Originalmente lançada nos EUA em 2009, esta
versão é da responsabilidade do historiador Michael Gomes.
Foto de Michael Gomes |
Na altura causou sensação o facto de ter sido a Penguin, uma grande
editora norte-americana a lançar o livro, o que permitiu dar maior visibilidade
à obra central da Teosofia moderna.
Gomes, que também é diretor do Emily Sellon Memorial Library em Nova Iorque (biblioteca com livros sobre Teosofia, esoterismo, religião, filosofia e ciência) já tinha feito algo semelhante (uma versão
resumida) com “Isis Sem Véu” em 1997. Não sendo esta obra tão conhecida, a
popularidade atingida não foi tão expressiva. Além disso a editora foi a Quest (ligada
à Theosophical Society in America), o que não permitiu uma abrangência tão significativa em termos de colocação do livro nas grandes livrarias. Não obstante em 2009, a “Isis
sem Véu” resumida já ia na 4ª impressão.
Versão resumida de "Ísis sem Véu", também pelas mãos de Michael Gomes |
A primeira obra
conhecida de Michael Gomes foi “The dawning of the theosophical movement” (que poderia ser traduzido como “O alvorecer do movimento teosófico”), lançada em 1987, onde o autor
descreve, além da fundação da Sociedade Teosófica, os antecedentes e os anos
seguintes a esse evento, até à partida de Blavatsky para a Índia (Blavatsky não mais voltaria à América). Este livro tem um importante valor histórico.
Em 1992 saía a compilação “HPB teaches-An anthology” (HPB
ensina-Uma antologia) também pelas mãos de Michael Gomes, que selecionou alguns
dos textos mais relevantes dos “Collected Writings” de Blavatsky, homenageando
assim a Velha Senhora por ocasião do centenário do seu falecimento. Alguns destes
textos poderão ser encontrados nos “Textos Seletos de Helena P. Blavatsky” ou
no site Filosofia Esotérica.
Michael Gomes é conhecido também pelas suas palestras e entrevistas em programas de rádio.
Não se sabe quando chega o livro a Portugal, mas é possível
visualizar as primeiras páginas aqui.
A única versão completa d’“A Doutrina Secreta” em português, disponível presentemente no mercado, também foi editada pela Pensamento, mas tem a desvantagem de ter
sido baseada numa versão em inglês modificada por Annie Besant e que inclusive
já foi abandonada pela própria Sociedade Teosófica de Adyar. Mais sobre o
assunto pode ser visto aqui. Sabe-se que os editores do site Filosofia Esotérica
pretendem lançar a tradução da versão original d’”A Doutrina Secreta” e já começaram a trabalhar nisso como se vê
aqui.
Com a sua terminologia muito própria, a Doutrina Secreta não será um livro nada fácil de traduzir. O blog de língua inglesa Blavatsky News anunciou o lançamento da versão resumida e anotada d'"A Doutrina Secreta"no mercado lusófono, e considera que o livro “é útil para aqueles que nunca irão pegar nos dois [que na versão portuguesa são seis] volumes”. Contudo, adiantam desde já que o “cuidadoso trabalho ortográfico de Gomes parece ter sido trocado pela mais familiar mas incorreta escrita de palavras como “paranishpanna” e “Dhyan-Chohan”.
Acrescente-se que é uma tarefa praticamente impossível resumir uma obra tão extensa quanto a Doutrina Secreta que tem bem mais de mil páginas, em pouco mais de 230 (avaliando pela versão em inglês que tem ainda por cima um grande espaçamento entre as linhas), pelo que o mérito principal desta versão editada por Michael Gomes é exatamente aquele que o Blavatsky News aponta.
Com a sua terminologia muito própria, a Doutrina Secreta não será um livro nada fácil de traduzir. O blog de língua inglesa Blavatsky News anunciou o lançamento da versão resumida e anotada d'"A Doutrina Secreta"no mercado lusófono, e considera que o livro “é útil para aqueles que nunca irão pegar nos dois [que na versão portuguesa são seis] volumes”. Contudo, adiantam desde já que o “cuidadoso trabalho ortográfico de Gomes parece ter sido trocado pela mais familiar mas incorreta escrita de palavras como “paranishpanna” e “Dhyan-Chohan”.
Acrescente-se que é uma tarefa praticamente impossível resumir uma obra tão extensa quanto a Doutrina Secreta que tem bem mais de mil páginas, em pouco mais de 230 (avaliando pela versão em inglês que tem ainda por cima um grande espaçamento entre as linhas), pelo que o mérito principal desta versão editada por Michael Gomes é exatamente aquele que o Blavatsky News aponta.
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