tag:blogger.com,1999:blog-68725117384758427792024-03-13T20:01:17.950+00:00Lua em EscorpiãoApontamentos sobre teosofia, astrologia, reencarnação, karma e outros temas serão trazidos regularmente a este blog. Os autores podem ser contactados através de blog.luaemescorpiao@gmail.comUnknownnoreply@blogger.comBlogger214125tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-7481946376777401832016-12-31T11:11:00.000+00:002016-12-31T17:43:27.602+00:00O último post<div class="MsoNormal">
Após pouco mais de cinco anos e 213 posts decidi pôr um
termo ao Lua em Escorpião.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Esta decisão foi tomada face às perspetivas futuras de menos
tempo disponível, o que tornaria a atualização do blogue em mais uma obrigação
e em mais um motivo de stresse.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No início, o Lua em Escorpião não tinha uma especial
orientação. Os primeiros posts são a imagem disso: a textos sobre Teosofia,
sucederam-se textos sobre Astrologia, até que a certa altura o blogue tomou um
rumo. Esse rumo foi o de se constituir como veículo de textos valiosos, das diferentes tradições
teosóficas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nesse sentido, o Lua em Escorpião foi um projeto singular em língua
portuguesa. Obteve uma popularidade assinalável, particularmente em terras de
Vera Cruz. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No início contou com a breve colaboração da Luísa Garcês de
Lima e a certa altura do Ivan Silvestre.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Havia planos futuros para traduções de mais textos e algumas
autorizações já tinham até sido concedidas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não ponho de lado a hipótese de o blogue ser retomado no
futuro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em dia de despedida, deixo aqui uma das últimas traduções
que fiz e que poderá ser útil para a prática dos preceitos teosóficos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Devidamente autorizado pelos teósofos do
philaletehains.co.uk, traduzi <a href="http://www.philaletheians.co.uk/study-notes/theosophy-and-theosophists/theosophists-defined.pdf">este
texto</a> para língua portuguesa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tenho esta folha no meu local de trabalho e também em casa.
É um ótimo auxiliar em certas alturas e ajuda a relembrar o que é realmente
importante.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O philaletheians.co.uk é uma página de internet com imensa e
valiosa informação. O principal dinamizador deste grupo é Chris Bartzokas, um
médico já retirado de origem grega e que pertence(u?) à Loja Unida de
Teosofistas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A partilha desta folha intitulada “<a href="https://drive.google.com/file/d/0B9tGjlCcXl7sREVqS085dUwydGc/view?usp=sharing">Os verdadeiros teósofos</a>” é uma bela maneira de encerrar este blogue.<br />
<br />
A todos os que acompanharam o Lua em Escorpião ao longo dos últimos
cinco anos, o meu muito obrigado.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://drive.google.com/file/d/0B9tGjlCcXl7sREVqS085dUwydGc/view?usp=sharing"><img border="0" height="240" src="https://4.bp.blogspot.com/-StSR5yOBks8/WGfAR5X5KDI/AAAAAAAACnA/n_FIRDwldI0DFxI7KFd3HrqQirhKu_c0QCLcB/s320/Sem%2BT%25C3%25ADtulo.png" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-85996221004346237682016-12-10T11:11:00.000+00:002016-12-18T18:58:01.310+00:00Kali-Yuga: uma idade de crescimento ou de decadência espiritual? (6.ª e última parte)<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Terminamos hoje a tradução do artigo de Barend Voorham sobre o Kali Yuga. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Naturalmente, a leitura das partes anteriores é imperativa.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">A
raça-raiz e o Mahâ-Yuga<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Uma raça-raiz não é exatamente o mesmo que os Hindus
designam por Mahâ-Yuga. Dado que mal a nova humanidade é formada, age como um
grupo independente e separado e torna-se o poder dominante na Terra, ainda
existirão pessoas com a velha mentalidade da quarta raça-raiz durante milhões
de anos, até que a quinta raça-raiz atinja o seu Kali-Yuga e as primeiras
pessoas da sexta raça-raiz se comecem a desenvolver. Só aí as pessoas da quarta
raça irão desaparecer.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Elas desaparecem porque os corpos já não são
adequados para a consciência expandida. O mesmo acontece com as roupas. Quando
somos adolescentes, com treze ou catorze anos, já não conseguimos vestir as
roupas da nossa infância. Esse tempo passou e essas roupas não mais são
fabricadas, enquanto as roupas que estão à venda nas lojas são cada vez mais
compradas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Dito por outras palavras: toda a humanidade
gradualmente incarna em novos veículos, os novos corpos da quinta raça-raiz.
Isso aconteceu porque a mentalidade mudou, mas não acontece ao mesmo tempo para
todos. Cada homem ou cada grupo tem o seu próprio andamento e determina o seu
processo de desenvolvimento.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Existem líderes e retardatários. É por isso que
existe sempre uma diferença no desenvolvimento entre as pessoas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Líderes
e retardatários<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Levanta-se a<b> </b>questão
de como é que são possíveis tantas diferenças individuais, enquanto as leis
cósmicas ainda determinam os ciclos na Terra. Podemos comparar a totalidade da
humanidade a um grupo de corredores; alguns vão à frente, existe um grande
número a meio e finalmente há também os retardatários. Os líderes são já
capazes de avançar para a fase seguinte da maratona (que aqui significa a
quinta raça-raiz), enquanto a grande maioria não chegou ainda a essa fase.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Também podemos muito bem comparar a humanidade com
uma turma de alunos. Para cada um ano letivo, existe um currículo definido. A
partir de outubro aborda-se as frações, de fevereiro em diante as raízes
quadradas e assim sucessivamente. Contudo, um aluno mais rápido pode já ter
começado com as raízes quadradas em janeiro, enquanto outros não estão
preparados para isso ainda em março. Ora, quando a determinada altura a maior
parte dos alunos estão prontos para somas complicadas e é-lhes permitido usar
as calculadoras, isso também terá influência nos alunos que não estejam ainda
preparados para isso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Embora as diferentes idades também apresentem o seu próprio
“material de aprendizagem”, cada um determina a sua própria jornada evolutiva.
A evolução da humanidade não é um processo automático, que acontece ao mesmo
ritmo para todos. O indivíduo determina sempre se ele faz uso das
possibilidades que se lhe apresentam. À medida que mais pessoas escolhem novas possibilidades,
a certa altura a escala sobe para uma nova fase de evolução.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Então, dizemos que a humanidade está na quinta
raça-raiz, porque essa nova mentalidade tornou-se o fator decisivo. Entretanto,
metade da humanidade está ainda na quarta raça. Os contactos entre ambos os
povos subsistem. Na verdade, a interação entre as culturas resulta em
importantes lições de vida e cria uma forte atração em direção a uma nova fase
evolutiva. De facto, as novas possibilidades, que a nova raça traz com ela, também
têm a sua influência nos retardatários, tal como os melhores alunos de um determinado
ano também influenciam os outros alunos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">No antigo épico da Índia, o <i>Râmâyana</i>, existem alusões a estas duas humanidades que existiram
lado a lado e que a certa altura estiveram em guerra uma com a outra. De um
lado, estavam Râma e os seus amigos, símbolo da nova humanidade, a quinta
subfase, e do outro lado estavam os Râkshasas, liderados por Râvana, também
apresentados como demónios ou gigantes. Eles representam os Atlantes, e em
particular as gerações degeneradas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Depois
do Kali-Yuga<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Viver no Kali-Yuga é viver dentro de uma panela de
pressão. No final, a alta pressão resulta no isolamento geográfico das sementes
de uma nova humanidade, enquanto a velha humanidade termina o seu percurso em
números progressivamente decrescentes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Esta nova humanidade, sendo de início uma pequena
minoria está então no seu Satya-Yuga: a idade de ouro e pacífica, na qual tudo
acontece quatro vezes mais devagar que no Kali-Yuga. Entretanto, milhões de
pessoas estão ainda na fase antiga. A pouco e pouco, mais pessoas fluem para
uma nova fase, pois embora nos influenciemos mutuamente, a evolução é sempre um
processo individual.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Então, vem o momento no qual uma separação
definitiva entre os dois tipos de humanidade tem lugar e que acontece em
simultâneo com a alteração geográfica. Durante a transição da quarta para a
quinta raça-raiz foi a água que transformou a superfície da terra; durante a
transição da quinta para a sexta raça-raiz será principalmente o fogo, através
dos vulcões e dos terremotos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Embora só tenham passado 5.000 dos 432.000 anos que
tem a totalidade do Kali Yuga, na Europa grandes alterações irão começar depois
de cerca de 16.000 anos, de acordo com a <i>Theosophia</i>.
Seguramente a separação não acontecerá de um dia para outro; acontecerá durante
séculos. No final, grandes partes da superfície, entre outras, na Europa
Ocidental, irão afundar, enquanto novas terras irão emergir.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Kali-Yuga:
expetativa, esperança, desafio e progresso<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Em todos estes processos, nunca deveremos esquecer
que nós próprios somos aqueles que atravessamos estas fases. Nós próprios
passamos de um estado autoinconsciente para um estado cada vez mais
autoconsciente. Em todo este processo, o Kali-Yuga é indispensável. Esta nova
sexta raça será de uma natureza mais nobre do que na fase em que estamos de
momento. A sociedade será muito mais baseada na compreensão e na compaixão.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">De modo a chegar a este estado mais evoluído espiritualmente
temos de atravessar o Kali-Yuga. Separamos o ouro do ferro com o calor. A
pressão tem que aumentar de modo a se atingir o espiritual.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Portanto, a nossa presente Era não precisa de ser
uma Idade negra, pelo contrário, deve ser de expetativa, esperança, desafio e
progresso. Somos capazes de escrever história. As oportunidades para
crescimento, para dar impulsos espirituais aos nossos semelhantes, nunca foram
tão grandes como agora. Só precisamos de fazer uso delas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">FIM</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-79139215212387053782016-12-03T11:11:00.000+00:002016-12-05T20:02:55.291+00:00Kali-Yuga: uma idade de crescimento ou de decadência espiritual? (5.ª parte)<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Esta semana é publicada a 5.ª e penúltima parte do artigo de Barend Voorham sobre o Kali Yuga.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Continuando então a tradução...</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-OOOoILrx-9E/V8NNDpqD41I/AAAAAAAACZc/lX71aun4-20aIpv9ZKKipgZi79rj7_zCQCLcB/s1600/BarendVoorham.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-OOOoILrx-9E/V8NNDpqD41I/AAAAAAAACZc/lX71aun4-20aIpv9ZKKipgZi79rj7_zCQCLcB/s320/BarendVoorham.jpg" width="251" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Barend Voorham</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Kali-Yuga
como um ano de finalistas<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">É por essa razão que uma separação entre as pessoas
tem lugar no Kali-Yuga.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Um grupo de pessoas com uma nova mentalidade emerge,
enquanto outro grupo fica preso no passado. Este último grupo está ligado ao
estatuto que tem e não está preparado para percorrer a linha ascendente. É uma
mentalidade conservadora.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">A nova mentalidade demonstra mais universalidade.
Estas pessoas estão dispostas a pisar novos trilhos e desenvolvem novos poderes
para fazê-lo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Podemos comparar esta situação à de uma turma no seu
último ano. Agora é a altura. Os alunos estudaram durante alguns anos, mas
agora têm de prestar provas. A quantidade de trabalho de casa aumenta. Os
testes, que não eram tão levados a sério nos primeiros anos e não pareciam
muito importantes, são agora essenciais. Eles sobrecarregam o estado mental
criando tensão. Alguns candidatos não conseguem lidar com essa tensão e voltam
ao nível anterior. Devido à velocidade e pressão, um rápido declínio pode suceder.
Espera-se que aproveitem melhor futuras oportunidades, que logo surgirão.
Outras pessoas lidam melhor com a pressão e passam no exame. Então, novos
desafios aguardam-nas, num nível superior. O Kali-Yuga é como o ano de
finalistas. Os candidatos têm que se preparar gradualmente nos três Yugas
anteriores, mas é esta idade que lhes dá a oportunidade de terminarem com
sucesso os seus testes, para que possam avançar para a fase seguinte nas suas
vidas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Portanto, no Kali-Yuga o novo grande Mahâ-Yuga da
nova raça-raiz começa. Contudo, uma nova raça não é exatamente a mesma coisa
que o Mahâ-Yuga.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Períodos
globais e raças-raiz<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">De acordo com a <i>Theosophia</i>,
a evolução da humanidade tem lugar em sete grandes movimentos cíclicos,
chamados de períodos globais. Em cada período global as pessoas têm a
possibilidade de desenvolver um dos sete princípios de consciência (ver esquema
dos “Sete Períodos Globais”). Por sua vez, cada um dos aspetos da consciência é
também setenário. O pequeno imita o grande. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-hhmOsfq6P9g/V8NNQQBSNVI/AAAAAAAACZg/VPc-uWntpn0DTChZJFLHQdjpAhwUwNV0QCLcB/s1600/imagem5_V2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="197" src="https://2.bp.blogspot.com/-hhmOsfq6P9g/V8NNQQBSNVI/AAAAAAAACZg/VPc-uWntpn0DTChZJFLHQdjpAhwUwNV0QCLcB/s320/imagem5_V2.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Portanto, podemos por exemplo
dividir novamente o aspeto do desejo em sete sub-aspetos. Também podemos
subdividir cada período global em sete sub-períodos, que são chamados de
raças-raiz no jargão teosófico (neste diagrama mostramos as sete raças-raiz no
quarto período global).<o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 115%;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter">
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0">
<v:f eqn="sum @0 1 0">
<v:f eqn="sum 0 0 @1">
<v:f eqn="prod @2 1 2">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @0 0 1">
<v:f eqn="prod @6 1 2">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="sum @8 21600 0">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @10 21600 0">
</v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:formulas>
<v:path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f">
<o:lock aspectratio="t" v:ext="edit">
</o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_i1026" style="height: 262.5pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 425.25pt;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata o:title="" src="file:///C:\Users\UTILIZ~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.png">
</v:imagedata></v:shape></span><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Presentemente, a maior parte da humanidade está no
quarto período global e na quinta raça-raiz. No quarto período global, o desejo
(Kâma) está em desenvolvimento e, dado que estamos na quinta raça-raiz, o
aspeto intelectual do desejo em particular desabrocha. Se olharmos para a
mentalidade geral de hoje, também reconheceremos muito facilmente esta
caraterística. Não vivemos num tempo no qual muitas pessoas tentam satisfazer o
seus desejos através do intelecto? Não é este enorme desenvolvimento de
tecnologia atribuível a isto?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">A meio de cada raça-raiz – quando a raça raiz está
no seu Kali-Yuga – a raça seguinte vem à existência: veja-se a figura abaixo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-ZjgZ1ocXq7Q/V8NNU-F2ymI/AAAAAAAACZk/FHBI76VXVoscCn2-wMaVn9HbGRYaTpncQCLcB/s1600/ra%25C3%25A7as.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-ZjgZ1ocXq7Q/V8NNU-F2ymI/AAAAAAAACZk/FHBI76VXVoscCn2-wMaVn9HbGRYaTpncQCLcB/s320/ra%25C3%25A7as.jpg" width="312" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;">Contudo, essa nova raça não aparece de um momento
para o outro. Muda a noite imediatamente para o dia, ou há um crepúsculo? Da
mesma forma, a nova raça vem gradualmente à existência. À medida que os
milénios passam, vai gradualmente aumentar a sua influência e tornar-se-á o
fator dominante no planeta.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">A
transição de uma raça-raiz para outra<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Vamos ilustrar isto com a transição da quarta para a
quinta – a atual raça-raiz.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">A quinta raça-raiz surgiu no ápice da quarta
raça-raiz, a que – usando uma designação moderna – se chama de Atlante e viveu
na Atlântida, que foi mencionada por Platão em dois dos seus diálogos. Naquele
tempo, e muito mais do que hoje, fizemos do aspeto do desejo o poder dominante
nas nossas vidas. Era a época em que a humanidade estava mais afundada na
matéria e dependia do poder do desejo de modo mais acentuado do que hoje. O
desejo é a ponte entre os aspetos espirituais e os mais materiais. Sempre que
se está na quarta fase – quer seja o ciclo grande ou pequeno – existe um ponto
de viragem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">O poder do desejo, primeiro dirigido à matéria,
inclina-se para os aspetos espirituais. Isto significa que durante a fase da
Atlântida algumas pessoas começaram a ter outra mentalidade diferente da
habitual. Sem dúvida que eram consideradas esquisitas a princípio. Eram pessoas
estranhas, que se afastavam do padrão geral. Eram pessoas que tinham
desenvolvido mais o aspeto intelectual da sua consciência e portanto identificavam-se
menos com o desejo puro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">A certa altura, estas pessoas começaram a formar uma
comunidade. Isto não significa que se reuniram numa espécie de clube, mas que
seguiram orientações semelhantes, demonstrando formas de pensar semelhantes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> De facto,
cada mudança na mentalidade começa com um ser humano, ou com um pequeno grupo
de pessoas. Alguém vive de acordo com um certo conceito, uma certa ideia. As
pessoas são atraídas e desenvolvem a mesma mentalidade. Ao início, esse pequeno
grupo afasta-se da grande maioria. Contudo, o seu número aumenta e a certa
altura estas pessoas são tão numerosas como aquelas que ainda não vivem de
acordo com esta nova ideia. Portanto, durante um certo tempo existem duas
mentalidades diferentes, uma ao lado da outra.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Os ciclos entrecruzam-se. Podemos ver isso em todo o
lado. Não é como se o ciclo terminasse completamente e logo outro se iniciasse
imediatamente. Da mesma forma uma nova geração não toma o lugar de outra quando
esta desaparece. Habitualmente, um casal tem filhos quando está entre os vinte
e os quarenta anos de idade, ou seja, quando estão a meio do seu ciclo de vida.
Apenas quando a velha geração tem cinquenta, sessenta ou ainda mais anos, é que
a nova geração tornar-se-á o fator decisivo no mundo. Portanto, durante muito
tempo duas ou mais gerações coexistirão e viverão em conjunto. Aprendem uma com
a outra através de interação contínua. O mesmo acontece em ponto grande. Quando
os Atlantes estava no ápice da sua civilização – no seu Kali-Yuga – e quando
quase toda a humanidade estava nessa fase de desenvolvimento, as primeiras
pessoas da seguinte subfase – a quinta – na qual hoje vivemos, surgiram. A meio
de uma raça raça-raiz, a outra aparece.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Esse número de pessoas também cresce, e por fim, as
sementes da nova e quinta humanidade ficaram isoladas geograficamente. Agora há
uma raça-raiz <i>sui generis</i>. Cria a sua
comunidade com o seu próprio <i>Swabhâva</i>,
a sua caraterística individual. Entretanto, a antiga humanidade termina o seu
caminho em números cada vez mais pequenos e separa-se da nova humanidade. A
separação destas duas humanidades anda de mão em mão com as alterações
geográficas, dado que estes processos estão relacionados de modo muito próximo
com a vida da própria Terra, que também muda interna e externamente. Portanto,
as antigas massas de terra afundam e novas emergem. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Continua na próxima semana.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-36676000349259271972016-11-26T11:11:00.000+00:002016-11-26T11:11:05.657+00:00Kali-Yuga: uma idade de crescimento ou de decadência espiritual? (4.ª parte)<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">É hoje publicada a 4.ª parte do artigo de Barend Voorham "</span></span><span style="line-height: 18.4px;">Kali-Yuga: uma idade de crescimento ou de decadência espiritual?".</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 18.4px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 18.4px;">Voorham pertence à Sociedade Teosófica de Point Loma, cujas atividades estão centradas na Holanda e Alemanha.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 18.4px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 18.4px;">Esta organização tem-se revelado com uma das mais empenhadas nas Conferências Internacionais de Teosofia (ITC). Vários dos seus membros fazem parte da Direção desta iniciativa, que não é mais do que uma plataforma onde as organizações teosóficas e dedicados estudantes de Teosofia se encontram. As ITC estão comprometidas em ligar todos os teosofistas, apoiando-os na causa comum à luz dos objetivos do ITC que <a href="http://www.theosconf.org/aboutitc#Election">são</a>:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 18.4px;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-HVYUPdfB6Tg/UwXzLux5CJI/AAAAAAAABPg/HAIt7apOxHswow8Q719KUim3MWhJmkamwCPcB/s1600/ITC%2BLogo%2B%2528247x350%2529%2B%2528174x173%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-HVYUPdfB6Tg/UwXzLux5CJI/AAAAAAAABPg/HAIt7apOxHswow8Q719KUim3MWhJmkamwCPcB/s1600/ITC%2BLogo%2B%2528247x350%2529%2B%2528174x173%2529.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 18.4px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 18.4px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 18.4px;">1. Manter os princípios do movimento teosófico moderno delineados por HPB como uma forçça viva nas mente e coração da Humanidade, encorajando a exploração à luz dos seus ensinamentos;</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 18.4px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 18.4px;">2. Promover a intercomunicação mútua significativa, a compreensão e o respeito entre as correntes teosóficas, estimulando assim a unidade espiritual contínua;</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 18.4px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 18.4px;">3. Ser uma plataforma, apoiando e patrocinando a conferência internacional anual das organizações teosóficas.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 18.4px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 18.4px;">4. Unir as pessoas na partilha da Filosofia da Teosodia, estudando e explorando cada vez mais a Religião, a Filosofia e a Ciência a partir de uma perspetiva teosófica.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seguimos agora para a tradução da 4.ª parte do artigo de Barend Voorham, não sem antes se recomendar a leitura das partes anteriores.</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">A
Luz Astral<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Contudo, a questão levanta-se sobre se estas
caraterísticas que na verdade caraterizam a nossa presente era, são causadas
pelo Kali-Yuga?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">William Quan Judge disse que as pessoas são bastante
afetadas pela Luz Astral no Kali-Yuga. <sup>(3)</sup> Uma das caraterísticas da
Luz Astral é a de que todas as ações e pensamentos são aí gravados. É como se
fosse uma galeria de imagens.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">As pessoas são influenciadas pela Luz Astral. Claro
que a influência não ocorre indiscriminadamente, mas apenas se nos
identificarmos com uma certa camada desta esfera astral. Portanto, uma pessoa
focada no material, que esteja sobrecarregada com fortes desejos egoístas, irá
obter imagens e impulsos correspondentes da Luz Astral. Portanto, durante o
Kali-Yuga as pessoas recebem impulsos de determinadas camadas da Luz Astral
completamente distintas de quando se está nos outros Yugas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Todos os desejos materiais, toda a adoração do corpo
e da matéria, derivam de impressões que os nossos antepassados imprimiram na
Luz Astral durante o Kali-Yuga do último Mahâ-Yuga (de que falaremos adiante).
Para clarificar: nós próprios somos esses antepassados! No presente Kali-Yuga
essas impressões ainda pesarão em nós.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Somos confrontados com todas as nossas inclinações
materiais do passado. Portanto, estamos confrontados com causas que nós
próprios criámos. Colhemos aquilo que semeámos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Colhemos agora as causas do último Kali-Yuga. Isto
também explica, por exemplo como novos desenvolvimentos, como a tecnologia de
informação, são aceites e usados tão rapidamente. Apanhamos o fio do último
Kali-Yuga.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Kali-Yuga:
a idade intensa<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Kali-Yuga é a idade mais rápida. As consequências sucedem-se
quase imediatamente às causas, pelo menos em comparação com os outros Yugas.
Isto conduz a pressão e tensão. Muitas coisas acontecem ao mesmo tempo. Uma
nova moda ou tendência, uma revolução política ou uma invenção tecnológica mal apareceram
e já algo novo acaba por surgir.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Não parece isto o nosso mundo de hoje? Os países
mudam de governantes como as pessoas mudam de roupa. Em todo o lado acontecem
revoluções. Novas modas e invenções sucedem-se numa velocidade incompreensível.
Em poucos minutos ouvimos e vemos o que está a acontecer noutra parte do mundo.
Os <i>media</i> informam-nos sobre o que
está a acontecer noutras partes do mundo durante todo o dia. Os desenvolvimentos
vão rebolando tal como fazem os cães sobre si próprios quando são pequeninos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">O Kali-Yuga é uma idade de rapidez. E, embora possa
parecer contraditório, é nesta era em que o maior crescimento espiritual pode
ser conseguido.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Nos Yugas mais calmos existiam <i>chelas</i> – estudantes dos Mestres de Sabedoria – que ansiavam pelo
Kali-Yuga por essa razão. Um mais rápido crescimento é aí possível, pois os
resultados das nossas tentativas são obtidos mais rapidamente. Cada ato e
pensamento resulta em consequências quatro vezes mais rápidas comparativamente
ao Satya-Yuga. Isto aplica-se a ações motivadas por desejos egoístas, mas
também atos motivados pela compaixão. Portanto, podemos atingir uma compreensão
da elevação espiritual, a maestria, mais rapidamente. Podemos contribuir mais
para os nossos semelhantes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">O Kali-Yuga é o grande paradoxo. É a idade mais
negra e ao mesmo tempo é a idade na qual podemos atingir a sabedoria e o
discernimento espiritual mais rapidamente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">O
homem faz os tempos; os tempos não fazem o homem<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Portanto, com base nos conhecimentos da <i>Theosophia</i>, não gostaríamos de afirmar
que o Kali-Yuga é uma idade maligna. Uma idade é em si própria neutra. Será um
dia de inverno pior que um de outono? Será um dia de 2014 pior que um de 1914?
As idades são neutras.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">As pessoas é que dão o colorido às eras. O homem faz os
tempos; os tempos não fazem o homem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Evidentemente, cada idade oferece as suas próprias
possibilidades. Durante o inverno fazemos coisas diferentes de quando é verão.
Contudo, o recurso a essas possibilidades está dependente do próprio ser
humano. Nós próprios é que fazemos a idade. Não há nenhum fado que nos traga a
guerra, a violência ou o crescimento espiritual. É o homem que se encarrega
disso. Cada um de nós faz as suas escolhas individualmente e decide se usará as
oportunidades de uma idade para maior crescimento espiritual ou para egoísmo e
para cultivar um sentimento de separatividade. Deste modo moldamos coletivamente
a sociedade. O tempo não o faz, fazemo-lo nós próprios.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Ora, o Kali-Yuga força-nos a fazer mais escolhas que
qualquer outra era. Quando há pressão e tudo é tão intenso, somos forçados a
mostrar quem realmente somos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Compare-se a uma situação de guerra. Nos tempos de
paz e de felicidade não há necessidade de mostrar quem somos. Contudo, quando
há tensão e perigo, somos forçados a fazer escolhas. Por exemplo, escolhemos nos
salvaguardar à custa dos demais, ou sacrificamo-nos e ajudamos os nossos
irmãos, ignorando perigos mortais? Este género de situações de pressão
forçam-nos a assumir uma posição. Se escolhermos a unidade e o TODO, crescemos.
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Durante o Kali-Yuga, o sofrimento pode ser enorme.
Há adversidade, há provação. Contudo, a adversidade pode ser um incentivo para
o desenvolvimento espiritual. Através da luta, através da dor, somos capazes de
praticar a paciência, a perseverança, o nosso sentido de proporcionalidade, de
compaixão. Também podemos mostrar que princípios formam a verdadeira base para
os nossos atos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Muitas vezes o homem eleva-se a grandes alturas em
circunstâncias estranhas, em tempos de caos, guerra, tirania ou pobreza
extrema. Não é verdade que estas desgraças sejam necessárias para o crescimento
da consciência, mas parece que exatamente durante estes tempos negros, as
pessoas têm uma noção mais profunda do significado da vida e exprimem isto
realizando grandes obras.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Tudo se torna mais líquido sob pressão. Portanto, o
Kali Yuga pode funcionar como um catalisador, pelo qual os elementos inferiores
e superiores quer do homem individual e da humanidade se separam. Em tempos
difíceis temos a oportunidade para apelar aos aspetos mais nobres da nossa
consciência e mostrar aquilo que somos intrinsecamente: um ser divino.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Continua na próxima semana.</span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-70844091361965698432016-11-19T11:11:00.000+00:002016-11-19T20:41:30.388+00:00Kali-Yuga: uma idade de crescimento ou de decadência espiritual? (3.ª parte)<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 115%;">Esta semana publicamos a terceira parte do artigo de Barend Voorham "</span><span style="line-height: 20.7px;">Kali-Yuga: uma idade de crescimento ou de decadência espiritual?".</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 20.7px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 20.7px;">Voorham é um membro da Sociedade Teosófica de Point Loma - Blavatskyhouse. Esta organização, além de publicar a revista Lucifer em holandês e inglês (de onde é originário este artigo), também promove um conjunto de palestras, também em língua inglesa, sobre variados temas que estão disponíveis online <a href="http://www.blavatskyhouse.org/videos">aqui</a>.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 20.7px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 20.7px;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-rbZp5fXfnOs/V8M9B66yivI/AAAAAAAACZM/Kno5MHItMzYXYjnUDLHWQ7sK9q5h_UhiQCLcB/s1600/barra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="49" src="https://4.bp.blogspot.com/-rbZp5fXfnOs/V8M9B66yivI/AAAAAAAACZM/Kno5MHItMzYXYjnUDLHWQ7sK9q5h_UhiQCLcB/s320/barra.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 20.7px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 20.7px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 20.7px;">Antes de prosseguir, recomenda-se a leitura das duas partes anteriores.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 20.7px;"><b><span style="font-family: inherit;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Satya-Yuga<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Podemos observar vários aspetos na tabela acima.
Primeiro, que para o homem as durações das idades são quase infinitamente
longas. Estamos habituados a pensar em anos ou séculos no máximo. </span></span><br />
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;">Uma idade com
uma duração de mais de quatro milhões de anos está para além do nosso referencial.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;">Em segundo lugar, podemos observar que as idades
mais virtuosas, nas quais o Dharma está mais implantado na sociedade, duram
mais que as idades menos virtuosas. O Kali-Yuga dura não mais que um décimo da
era completa e é quatro vezes mais curto que a Idade de Ouro, o Satya-Yuga.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Os antigos Gregos e Romanos referiam-se a esta idade
como o século de Saturno. Esse era o século da inocência. É o período de tempo
no qual o homem não tem nenhuma ou quase nenhuma responsabilidade e não é
portanto sobrecarregado com preocupações. É a fase infantil. As crianças também
vivem num mundo paradisíaco. Ainda não têm grandes responsabilidades. A criança
pouco desenvolveu os aspetos da sua consciência.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Portanto, ainda não tem ainda todas as faculdades e
é muito menos responsável do que um adulto com as capacidades normais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">No <i>Mahâbhârata</i>
é dito que nesta idade não existem ricos nem pobres. Não havia necessidade de
trabalhar, porque tudo aquilo que era preciso obtinha-se pela força de vontade.
Não havia doenças, não se perdia capacidades com o envelhecer. Não havia ódio
nem vaidade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">O Satya-Yuga era uma idade de abundância na qual a
vida decorria calmamente. Não existiam grandes problemas, era um ambiente
calmo, mas bastante estático. Provavelmente é atrativo para as pessoas das
sociedades contemporâneas, pois temos um forte desejo pela serenidade. Contudo,
a questão aqui é se realmente desejaríamos viver uma vida sem desafios. Alguém suspira
pelo tempo em que era bebé?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">A vida no Satya-Yuga era calma e pacífica. A duração
da vida estava em linha com isto, dado que os textos antigos referem que esta
duração de vida também está relacionada com os mesmos números: 4: 3:2: 1. No
Satya-Yuga as pessoas viviam durante 400 anos, no Tretâ-Yuga por 300 anos, no
Dwâpara-Yuga por 200 anos e finalmente no Kali-Yuga por 100 anos. Para nós,
estes números parecem improváveis, embora em antigos mitos, como por exemplo,
no Antigo Testamento, as pessoas supostamente tinham ainda mais idade. Não é
referido que Matusalém viveu 969 anos?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">É claro que isto são médias, contudo, no que se
refere a indivíduos, a duração de vida no Kali-Yuga é quatro vezes mais pequena
que o Satya-Yuga.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Kali-Yuga:
a Idade Negra<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">O descanso bem-aventurado do Satya-Yuga é
gradualmente substituído por mais inquietação. Não vamos discutir aqui as
outras duas fases. Elas têm uma posição intermédia entre a paz da Idade de Ouro
e a inquietude da Idade do Ferro. Podemos vê-las como uma versão proporcionalmente
mais calma do Kali-Yuga. Esta última tem uma má reputação. A guerra e a violência
e todos os sofrimentos com ela relacionados, são muitas vezes atribuídos a esta
Idade Negra.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-mRyTqJTARLs/V8MuqjUYk4I/AAAAAAAACY8/q839Gk8sVH0oqL8vzNvueex6ti-UbwroQCLcB/s1600/boi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="242" src="https://2.bp.blogspot.com/-mRyTqJTARLs/V8MuqjUYk4I/AAAAAAAACY8/q839Gk8sVH0oqL8vzNvueex6ti-UbwroQCLcB/s320/boi.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nandi, o boi do Dharma</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 115%;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter">
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0">
<v:f eqn="sum @0 1 0">
<v:f eqn="sum 0 0 @1">
<v:f eqn="prod @2 1 2">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @0 0 1">
<v:f eqn="prod @6 1 2">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="sum @8 21600 0">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @10 21600 0">
</v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:formulas>
<v:path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f">
<o:lock aspectratio="t" v:ext="edit">
</o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_i1025" style="height: 321.75pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 425.25pt;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata o:title="" src="file:///C:\Users\UTILIZ~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.emz">
</v:imagedata></v:shape></span><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Nandi, o
boi do Dharma, é usado como uma metáfora para a decadência ética nas quatro
idades. Por exemplo, no “Mahâbhârata” é referido: “…no Satya-Yuga, a ética é
como um boi entre os homens que se apoia nas quatro patas. No Treta-Yuga, o
pecado levou uma dessas patas, a ética ficou apenas com três patas. No
Dwâpara-Yuga existe tanto pecado como ética, e portanto diz-se que a ética só
tem duas patas. Na idade negra de Kali (…) a ética existe entre as pessoas com
três partes de pecado. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Portanto, diz-se que a ética aguarda entre as pessoas,
com apenas com a quarta parte que lhe resta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Saiba, Ó
Yudhishthira,o período de vida, a energia, o intelecto e o poder físico do
homem diminuem em cada Yuga.” <sup>(1)</sup><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> </span></span><span style="font-family: inherit; line-height: 115%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 115%;">De acordo com o Surya Siddhanta – um livro
astrológico com uma idade incomensurável – o Kali Yuga começou à meia-noite do
dia 23 de janeiro de 3102 A.C.. Portanto, o Kali Yuga começou há 5116 anos [NT:
o artigo foi escrito em 2014]. No início do período havia uma peculiar
disposição planetária; quase todos os planetas estavam alinhados. Começou com a
morte de Krishna, que é a descrita no grande épico “Mahâbhârata<i>”</i></span><span style="line-height: 115%;">. </span><span style="line-height: 115%;">O fulcro deste épico notável é uma
guerra entre dois lados de uma família. Parece que este conflito dá uma
indicação clara das caraterísticas do Kali-Yuga: guerra, infidelidade e
violência, em suma, tudo aquilo que podemos ler também nos jornais dos dias de
hoje. Em muitas obras em Sânscrito, o Kali Yuga é descrito como uma época na
qual o Dharma definha. É um tempo de ignorância. As pessoas não mantêm as suas
promessas e acordos. Não entendem que a ganância é algo errado, e alguns não se
apercebem de que a hostilidade ou mesmo o homicídio não são toleráveis. </span></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Nos livros Hindus, como o “Vishnu Purâna”, esta
idade negra é descrita da seguinte maneira: os bárbaros serão os donos na
fronteira do rio Indo. Os reis estarão viciados no poder e estarão em guerra
uns com os outros continuamente. O mais forte será aquele que governará. Haverá
violência, malícia e perversidade. O bem-estar diminuirá. A riqueza será a
única forma de devoção. A palavra dos ricos prevalecerá. Os pobres não têm
escolha. O único compromisso entre sexos vem da paixão. </span><span style="font-family: inherit; line-height: 115%;">A erudição é
ridicularizada. Não haverá compaixão. Haverá todo o tipo de vício, que advém do
facto das pessoas verem o seu trabalho como esgotante e insatisfatório. A
divisão natural entre as quatro castas cairá. Os instrutores sábios (Brahmans)
não serão reconhecidos. Os guerreiros (Kshatriyas) não mais serão corajosos. Os
comerciantes (Vaiśyas) já não serão honestos e os servos (Śudras) já não serão
humildes. </span><sup style="font-family: inherit; line-height: 115%;">(2)</sup></div>
<div class="MsoNormal">
<sup style="font-family: inherit; line-height: 115%;"><br /></sup></div>
<div class="MsoNormal">
<sup style="font-family: inherit; line-height: 115%;"><br /></sup></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.5pt;">Notas: <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">(1) </span><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Mahâbhârata</span></i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">,
Livro 3: VanaParva:Markandeya-Samasya Parva: Secção CLXXXIX, http://www.sacred-texts.com/hin/m03/m03189.htm<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">(2) Ver: H.P. Blavatsky, </span><i><span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ansi-language: EN-US;">The
Secret Doctrine</span></i><span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">. </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">2
Volumes, Theosophical University Press, Pasadena 1988, Volume 1, pag. 424-425
(pag. 377-378 orig. edição original em Inglês; pág. 84-85 do vol.II da edição
em língua Portuguesa).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<sup style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: small;">Continua na próxima semana.</span></sup></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-87926376752943387742016-11-12T11:11:00.000+00:002016-11-12T19:18:29.466+00:00Kali-Yuga: uma idade de crescimento ou de decadência espiritual? (2.ª parte)Na semana passada iniciámos a tradução do artigo "Kali-Yuga: uma idade de crescimento ou de decadência espiritual?" retirado <a href="http://www.blavatskyhouse.org/pdf/luciferEng-2-aug-2014web.pdf">desta </a>edição da Lucifer em inglês, que é publicada pela Sociedade Teosófica de Point Loma - Blavatskyhouse, que tem sede em Haia, na Holanda.<br />
<br />
Esta organização é uma das mais ativas hoje em dia na promoção da Teosofia, embora só esteja efetivamente presente na Holanda e na Alemanha. A mesma é herdeira da chamada tradição de Point Loma. Em 1895 dá-se a cisão na Sociedade Teosófica. Judge forma a sua própria organização que irá assentar arraiais em Point Loma, na costa ocidental dos EUA. Seria palco de uma grande comunidade de teosofistas, cuja história é contada magistralmente <a href="http://www.sandiegoreader.com/news/2014/apr/02/unforgettable-many-trials-madame-tingley-part-one/?page=1&">neste </a>artigo do San Diego Reader. Nos anos 50, já instalada noutro espaço (em Pasadena, depois de ter saído de Point Loma em 1942, por questões financeiras, tendo ainda se instalado em Covina até 1945), dá-se um problema na sucessão desta organização teosófica. William Hartley, derrotado nesse processo altamente controverso vai fundar uma nova organização, a ST Point Loma - Blavatskyhouse. Herman Vermeulen, é o seu presidente desde 1985.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-676KFaHKjNU/V8LoZyli_1I/AAAAAAAACYg/d4cFio0h-pEFfKcV27AgBvB-8mv8rd1UQCLcB/s1600/herman-vermeulen-theosophical-society.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-676KFaHKjNU/V8LoZyli_1I/AAAAAAAACYg/d4cFio0h-pEFfKcV27AgBvB-8mv8rd1UQCLcB/s320/herman-vermeulen-theosophical-society.jpg" width="228" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Herman Vermeulen<br />
(foto retirada de: blavatskytheosophy.com)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
Antes de prosseguir para a 2.ª parte, recomenda-se a leitura da introdução que antecedeu a publicação da <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2016/11/kali-yuga-uma-idade-de-crescimento-ou.html">1.ª parte</a>, feita na semana passada.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-_8gxG1SRo4g/UveVNdpSr9I/AAAAAAAABN8/xfvxVMQb_LQW3ybu6U4iTKFxJc0Viw-4ACPcB/s1600/wavy_line2.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-_8gxG1SRo4g/UveVNdpSr9I/AAAAAAAABN8/xfvxVMQb_LQW3ybu6U4iTKFxJc0Viw-4ACPcB/s1600/wavy_line2.gif" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Yugas<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Como já foi explicado, no ilimitado só existem
pontos de início e de fim relativos. No Oriente, estes são descritos como a
inspiração e expiração da divindade Brahmâ. Quando Brahmâ expira, existe um
início relativo: a manifestação começa. Quando Brahmâ inspira há um fim
relativo: a manifestação cessa de existir. Contudo, depois de um período de
repouso, Brahmâ expira novamente e uma vez mais o Cosmos vem à existência.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Portanto, existe um processo cíclico contínuo de
expiração e inspiração. Temos de ver a noção de Yuga dessa perspetiva. Yuga é
uma palavra sânscrita, que literalmente significa “ciclo”. Um ciclo não é tanto
um círculo, mas uma espiral. Como numa escada em espiral, sobe-se em círculos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Existe outra palavra sânscrita que expressa a mesma
ideia: <i>Kala-Chakra</i>, a roda do tempo.
O tempo gira como uma roda. As idades vão e vêm e voltam de novo. E sempre
retornam num nível ligeiramente superior.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Ora, esta roda gira numa determinada proporção, que
é 4, 3, 2, 1 ou repouso, e depois 4, 3, 2, 1 outra vez e assim por diante. De
acordo com a literatura Sânscrita estas proporções numéricas existem em todo o
lado na natureza. Aplicam-se da mesma forma à vida num planeta, a um sol, bem
como à vida da Terra, ou a uma fase da vida na Terra. Sempre encontramos esta
mesma relação do 4, 3, 2 e 1. Portanto, um ciclo consiste de quatro idades.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Os
quatro Yugas<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">O famigerado Kali-Yuga é uma destas quatro idades. É
parte de um grande ciclo de mais de 4 milhões de anos, chamado pelos Hindus de
Mahâ-Yuga, ou Grande Yuga. Mil Mahâ-Yugas constituem um ciclo de vida de um
planeta. Nesse Mahâ-Yuga estas quatro idades são assim designadas:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 3.0cm; text-autospace: none;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: inherit;">Satya-Yuga 4<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 3.0cm; text-autospace: none;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: inherit;">Tretâ-Yuga
3<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 3.0cm; text-autospace: none;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: inherit;">Dwâpara-Yuga
2<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 3.0cm;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: inherit;">Kali-Yuga 1<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Os números que colocámos à frente de cada idade
indicam as proporções entre estes quatro Yugas. Portanto, o Satya-Yuga –
literalmente a idade da verdade – é quatro vezes mais longa que a idade mais
curta, o Kali-Yuga.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">De facto, não interessa a que ciclos se aplicam
estes rácios. Eles são universais, e portanto, aplicáveis à vida de um sistema
solar – a vida de Brahmâ – como à de um planeta, de um povo e até de homem. A
única coisa que precisamos de fazer é pegar nos números 4, 3, 2, 1 como ponto
de partida e por exemplo colocar um, dois, três ou dez zeros à frente. Quando
diz respeito a eras de pequena duração devemos colocar um ou mais zeros antes
de um ponto. Contudo, estes números também indicam as caraterísticas destes
Yugas, ou seja, estão associados com o<i>
Dharma</i>. <i>Dharma</i> significa Lei ou
Dever no sentido da lei natural divina. Portanto, também podemos entender o
Dharma como a religião, filosofia, ciência e ética verdadeiras. É a expressão
da perfeita harmonia e unidade. Quando o Dharma é praticado, temos uma
sociedade baseada na ética, dignidade humana, compaixão e respeito. As pessoas
vivem de acordo com as regras éticas universais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Nas metáforas típicas dos Hindus diz-se que o boi do
Dharma – o símbolo da vivência de acordo com o Dharma – está apoiado nas quatro
patas no Satya-Yuga, em três no Tretâ-Yuga, em duas do Dwâpara-Yuga e apenas numa
no Kali-Yuga. Desta forma, a decadência, a degeneração da ética é salientada. <sup>(1)</sup><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><sup><br /></sup></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Podemos encontrar uma ideia similar na Grécia
antiga. Aí, as quatro idades eram chamadas de Idades do Ouro, da Prata, do
Bronze e do Ferro. O nível interno da civilização decresce continuamente. Os
Babilónios devem ter conhecido também estas idades, avaliando pelo sonho de
Nabucodonosor mencionado na Bíblia (<i>Daniel</i>
2:32-33). Ele sonha com uma estátua gigante com uma cabeça dourada, peito de
prata, ventre de cobre e pernas de ferro. É uma representação simbólica da
evolução da humanidade, que se estende por mais de quatro idades.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Quanto
tempo duram estas idades?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Como já foi explicado, em princípio podemos aplicar
estes quatro Yugas a cada ciclo de vida, pequeno ou grande. Contudo, na maior
parte dos casos, eles são aplicados ao que se designa por Mahâ-Yuga.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">A duração destes destas quatro idades é fornecida em
antigos textos Hindus como o <i>Vishnu
Purâna</i>. Aí, os números elementares 4, 3, 2 e 1 surgem novamente. Contudo,
cada uma das quatro idades tem uma fase inicial e outra terminal. Por outras
palavras, existe uma alvorada e um crepúsculo. Em Sânscrito, isso é designado,
respetivamente, por Sandhyâ e Sandhyânsa. A duração, quer da Sandhyâ quer da
Sandhyânsa é de um décimo do respetivo Yuga. Isso é explicitado na imagem
abaixo:<o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 115%;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter">
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0">
<v:f eqn="sum @0 1 0">
<v:f eqn="sum 0 0 @1">
<v:f eqn="prod @2 1 2">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @0 0 1">
<v:f eqn="prod @6 1 2">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="sum @8 21600 0">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @10 21600 0">
</v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:formulas>
<v:path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f">
<o:lock aspectratio="t" v:ext="edit">
</o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_i1026" style="height: 343.5pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 282pt;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata o:title="" src="file:///C:\Users\UTILIZ~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.png">
</v:imagedata></v:shape></span><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Caso queiramos saber quanto isto representa em anos
terrestres, há que multiplicar estes números por 360.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-1CWJMgCDCX8/V8Lo7737BqI/AAAAAAAACYk/PS1msPglYJ4pfLALvkeA-uQOfQqdejkAACLcB/s1600/imagem1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-1CWJMgCDCX8/V8Lo7737BqI/AAAAAAAACYk/PS1msPglYJ4pfLALvkeA-uQOfQqdejkAACLcB/s320/imagem1.jpg" width="262" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Este número está relacionado com a rotação de outros
planetas à volta do Sol. Afinal de contas, os ciclos na Terra estão
relacionados com os movimentos de outros corpos celestes. Existe uma relação
próxima entre o Sol e os planetas. Eles influenciam-se mutuamente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Conforme mostra a tabela, existe uma regularidade
matemática nestes ciclos orbitais. Há uma correspondência entre as suas
frequências. Note-se que a tabela tem os números arredondados. Ao longo de
muitos séculos de existência, os planetas podem mudar ligeiramente a sua
velocidade de rotação. Isto tem a ver com o livre arbítrio, que todo o ser vivo
tem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 115%;"><v:shape id="Imagem_x0020_3" o:spid="_x0000_i1025" style="height: 145.5pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 292.5pt;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata o:title="" src="file:///C:\Users\UTILIZ~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image002.png">
</v:imagedata></v:shape></span><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">A rotação de Júpiter e
de Saturno tem a duração mais longa. Quando se multiplica os seus períodos
orbitais (12x30), obtemos o número 360. Um ciclo completo leva 360 anos
terrestres. Assim, para os planetas visíveis a partir da Terra, todas as
combinações possíveis estão identificadas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">É por esta razão que o número 360 era muito
importante para os Hindus e também para os Babilónios, os Maias e muitos outros
povos. Portanto, caso queiramos saber a duração dos Yugas em anos terrestres,
temos que multiplicar os anos divinos por 360. (ver quadro).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-XJO0RKl1POI/V8LpCB8wdcI/AAAAAAAACYo/WnjW4MzX3nkR0WdKxxySjA31J0JXjAytQCLcB/s1600/imagem3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="170" src="https://3.bp.blogspot.com/-XJO0RKl1POI/V8LpCB8wdcI/AAAAAAAACYo/WnjW4MzX3nkR0WdKxxySjA31J0JXjAytQCLcB/s320/imagem3.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Continua na próxima semana.</span></span></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-31846029709971820272016-11-05T11:11:00.000+00:002016-11-05T11:40:01.424+00:00Kali-Yuga: uma idade de crescimento ou de decadência espiritual? (1.ª parte)O Lua em Escorpião inicia hoje a publicação de um artigo que fez parte integrante do número 2/2014 da revista Lucifer, da Sociedade Teosófica de Point Loma-Blavatskyhouse. O mesmo trata sobre o Kali Yuga, o período em que nos encontramos atualmente e que se iniciou com a morte de Krishna, a 23 de janeiro de 3102 A.C.<br />
<br />
O autor deste texto, é Barend Voorham, um dos mais proeminentes membros daquela organização teosófica. Voorham esteve recentemente no Brasil, mais precisamente na <a href="http://www.sociedadeteosofica.org.br/noticias.asp?item=4150&idioma=">edição de 2016 da Escola Teosófica Internacional</a>, onde fez várias comunicações. Esta colaboração entre tradições teosóficas distintas é o reflexo benéfico de uma das ideias saídas das Conferências Internacionais de Teosofia, mais precisamente a da "polinização cruzada", que pode ser concretizada - como foi aqui o caso - pela presença de oradores de organizações teosóficas distintas nas conferências e palestras.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-njhzx5nQ71o/U64DwI-BvsI/AAAAAAAABd8/J8_ycYrlu8UHse1UbPmtFPsWUioaDmUUwCPcB/s1600/barend.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-njhzx5nQ71o/U64DwI-BvsI/AAAAAAAABd8/J8_ycYrlu8UHse1UbPmtFPsWUioaDmUUwCPcB/s1600/barend.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Barend Voorham</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
O Lua em Escorpião acabou também por estar ligado indiretamente a este evento. Aproveitando a quantidade de artigos já publicados em língua portuguesa por este blogue, a Blavatskyhouse elaborou uma edição especial em língua portuguesa, que foi distribuída a alguns dos presentes na Escola Teosófica Internacional (e que rapidamente se esgotou, segundo os relatos que nos chegaram). A mesma está disponível <a href="http://www.blavatskyhouse.org/news/comments/first-portuguese-edition-of-lucifer-the-light-bringer">aqui</a>. Neste número, está já incluído o texto que hoje, o Lua em Escorpião começa a publicar. Com efeito, o texto foi por nós enviado a Barend Voorham para ser integrado nesta edição especial.<br />
<br />
Avancemos para a publicação da primeira de seis partes deste excelente artigo.<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Kali-Yuga:
uma idade de crescimento ou de decadência espiritual?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"><br /></span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">por Barend Voorham</span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"><br /></span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<b><br />Vivemos tempos de inquietude. De acordo com algumas pessoas os tempos são tão negros e sinistros, que estamos caminhando rapidamente para a nossa perdição. <br /><br />“Vivemos no fim dos tempos”, dizem as pessoas. Diz-se que isto está relacionado com o Kali-Yuga, a Idade do Ferro.<br /><br />É na verdade o Kali-Yuga uma idade tão negra?<br /><br />Esta é uma investigação aos antigos textos hindus e à nossa era moderna.</b><br />
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-9BLP7XBJ5Yo/V8LUwBbZd2I/AAAAAAAACYM/KWH9UAR_M2kmqjL_E2EfWdqaZngJQKsYwCLcB/s1600/vaca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-9BLP7XBJ5Yo/V8LUwBbZd2I/AAAAAAAACYM/KWH9UAR_M2kmqjL_E2EfWdqaZngJQKsYwCLcB/s1600/vaca.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nandi, o boi do Dharma</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">IDEIAS-CHAVE<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst">
</div>
<ul>
<li><span style="font-family: inherit;">As idades têm tudo a ver com os ciclos cósmicos.</span></li>
</ul>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<ul>
<li><span style="font-family: inherit;">Um ciclo pode ser dividido em quatro idades, que estão relacionadas entre si através de 4 : 3 : 2 :1.</span></li>
</ul>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<ul>
<li><span style="font-family: inherit;">Cada uma destas idades tem uma fase inicial e uma fase final.</span></li>
</ul>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<ul>
<li><span style="font-family: inherit;">O Satya-Yuga é a idade espiritual e de paz. É a fase infantil. As pessoas não têm ainda muita responsabilidade.</span></li>
</ul>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<ul>
<li><span style="font-family: inherit;">O Kali-Yuga começou em 3102 A.C. durante uma circunstância cósmica especial.</span></li>
</ul>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<ul>
<li><span style="font-family: inherit;">No Kali Yuga a ética está sob pressão; tudo é intenso e acontece rapidamente; há uma forte influência da Luz Astral; há grandes oportunidades para crescimento e declínio espiritual.</span></li>
</ul>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<ul>
<li><span style="font-family: inherit;">Durante o Kali-Yuga o novo grande ciclo (raça-raiz) desponta.</span></li>
</ul>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<ul>
<li><span style="font-family: inherit;">Cada novo ciclo começa com um pequeno número de pessoas com uma mentalidade diferente.</span></li>
</ul>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Tal como todos os outros povos da Antiguidade, os
Hindus tinham uma visão cíclica do tempo. Não há um início absoluto, o momento
em que o tempo começou. Em sentido absoluto, o universo não começou com um <i>big bang</i>, depois do qual a vida e o
tempo vieram à existência. Da mesma forma uma vida individual não começa com a conceção.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Os antigos textos hindus retratam o conceito de
ilimitado. A bem conhecida afirmação dos Upanixades “<i>TAT twam asi” – </i>tu
és AQUILO, ou: tu és o Ilimitado, expressam isto de modo conciso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Portanto, nada é criado no sentido literal da
palavra; nada foi feito a partir do nada. Tudo esteve sempre lá. E tudo – o
cosmos, o homem ou o átomo – aparece ciclicamente. Mal a consciência adormecida
desperta novamente, o tempo começa. O SER eterno, a nossa essência mais
profunda, não conhece o tempo, apenas a Duração ilimitada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-YbCFL3BZ9ys/V8LVOctBq5I/AAAAAAAACYQ/CSkOxPqg8xMNiTLGE6VmXcBZCeBRBC7ngCLcB/s1600/Omslag-Lucifer-Portugees-2016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-YbCFL3BZ9ys/V8LVOctBq5I/AAAAAAAACYQ/CSkOxPqg8xMNiTLGE6VmXcBZCeBRBC7ngCLcB/s320/Omslag-Lucifer-Portugees-2016.jpg" width="233" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Capa da edição especial da Lúcifer<br />
em língua portuguesa</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">O
que são idades?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">No que se refere ao tempo, a primeira coisa que
podemos notar é que está relacionado com a perceção de movimentos de objetos ou
corpos. Tomamos o ciclo astronómico como a unidade do tempo, por exemplo, a
rotação do nosso planeta à volta do seu eixo. Isto dá-nos o ritmo do dia e da
noite. Dividimos este período em 24 unidades, a que chamamos horas. Além disso,
a Terra orbita à volta do Sol em 365,25 dias, ou seja revolve 365,25 vezes à
volta do seu eixo, enquanto completa a sua órbita à volta do Sol.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Portanto, são sempre fenómenos externos, como a
rotação da Terra à volta do Sol e da Lua à volta da Terra em órbitas cíclicas,
que interpretamos e explicamos através de determinadas unidades de tempo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Contudo, quando não estamos neste mundo dos
fenómenos, por exemplo, quando estamos a dormir, a sonhar, ou mortos,
desconhecemos de todo o tempo. Não existem relógios nos nossos sonhos. Quando
acordamos depois de um sonho, muitas vezes não sabemos se dormimos por uma ou
duas horas ou apenas por alguns minutos. A forma como valorizamos o tempo
depende do nosso estado de espírito. Não parece que as duas horas no cinema
passaram muito mais rapidamente do que meia hora na cadeira do dentista? Em
resumo, o tempo está sempre relacionado com a manifestação - com as coisas, com
os fenómenos, com a interpretação, com a apreciação, e portanto é uma ilusão.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Em Sânscrito isto é chamado de Mâyâ, o que significa
“medida”. Tudo o que pode ser medido é uma ilusão. Isso significa: é de uma
natureza transitória e não tem sustentabilidade por si só. É a consequência de
algo que se esconde por trás dessa aparência. Portanto, uma idade é o período
em que <i>algo</i> é manifestado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Por exemplo, um homem nasce. A sua “idade” começa.
Depois de cerca de 70 anos ele morre. Então, num certo sentido, também o tempo para,
pelo menos para ele, dado que não há manifestação. Só quando este homem nasce
outra vez e reaparece neste mundo ilusório, existe de novo uma noção de tempo.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
Devemos entender as grandes idades da mesma forma. Elas são os ciclos de vida de um ser ou de um grupo de seres.<br />
<br />
Continua na próxima semana.<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-15431346774679574882016-10-01T11:11:00.000+01:002016-10-01T13:51:46.163+01:00Pesquisando sobre Teosofia (4ª parte)<div class="MsoNormal">
Passados três anos e meio sobre o último post que fiz sobre
páginas de internet relacionadas com Teosofia (ver <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2013/02/pesquisando-sobre-teosofia-1-parte.html">aqui</a>, <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2013/02/pesquisando-sobre-teosofia-2-parte.html">aqui </a>e <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2013/02/pesquisando-sobre-teosofia-3-parte.html">aqui</a>), chega a altura de acrescentar mais algumas referências. Seguir-se-á a mesma ordem, ou seja, por idioma: português,
espanhol e inglês.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No fim, além de uma breve referência aos grupos de Facebook, adicionei mais alguns recursos, que não dizem
diretamente respeito à Teosofia, mas que podem ser de interesse para os leitores. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-mup_IpRkpRg/V0ssu9jSUoI/AAAAAAAACUA/ifDx0_iEukQBBKVWVJWf6n4UGggTVNoowCLcB/s1600/Internet1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="257" src="https://3.bp.blogspot.com/-mup_IpRkpRg/V0ssu9jSUoI/AAAAAAAACUA/ifDx0_iEukQBBKVWVJWf6n4UGggTVNoowCLcB/s320/Internet1.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><u>Em português:<o:p></o:p></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><br /></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><br /></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
Há três anos, salientámos cinco <i>sites</i>: <a href="http://www.centrolusitano.org/home/default.html">Centro
Lusitano de Unificação Cultural</a>, <a href="http://www.filosofiaesoterica.com/userfiles/CLEATHER_AGreatBetrayal.pdf">Filosofia
Esotérica</a>, <a href="http://www.levir.com.br/">Levir</a>, <a href="http://www.nova-acropole.pt/">Nova Acrópole</a> e o helenablavatsky.com.br, que à data na qual este texto foi escrito encontrava-se em baixo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mais algumas referências:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.sociedadeteosofica.org.br/home.asp">Sociedade
Teosófica do Brasil</a> – página institucional, que contém uma ligação à loja
da Editora Teosófica e também uma biblioteca virtual. Além das notícias sobre
as atividades, há artigos informativos. A Sociedade brasileira também está
presente no Facebook, com uma página e um grupo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.sociedadeteosoficadeportugal.pt/">Sociedade
Teosófica de Portugal</a> – página institucional, com um bom grafismo. Alguns
exemplares da revista Osíris estão disponíveis. A secção portuguesa parece privilegiar
a Teosofia de 2ª geração e o pensamento krishnamurtiano.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-6p-uxjge25U/V0stCDHc58I/AAAAAAAACUE/9YyyfDdNbLQoFT2-dhW5imv8jYTXuqziwCLcB/s1600/12bf83_a6d529f6215a4875828530831ca8a6cb.jpg_srz_282_418_85_22_0.50_1.20_0.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-6p-uxjge25U/V0stCDHc58I/AAAAAAAACUE/9YyyfDdNbLQoFT2-dhW5imv8jYTXuqziwCLcB/s320/12bf83_a6d529f6215a4875828530831ca8a6cb.jpg_srz_282_418_85_22_0.50_1.20_0.jpeg" width="215" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Capa de umas edições da revista Osiris.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.teosofico.com/">Estudo Teosófico</a> –
Muita informação, a maior parte dela de neo-teosofia, mas destaco a secção dos <a href="http://www.teosofico.com/livros">livros</a>, onde estão três obras de
Blavatsky: <a href="http://www.teosofico.com/livros/h-p-blavatsky/chave-para-teosofia/chave-para-teosofia">Chave
para a Teosofia</a>, <a href="http://www.teosofico.com/livros/h-p-blavatsky/voz-do-sil%C3%AAncio/voz-do-sil%C3%AAncio">Voz
do Silêncio</a> e <a href="http://www.teosofico.com/livros/h-p-blavatsky/isis-sem-v%C3%A9u/%C3%ADsis-sem-v%C3%A9u">Ísis
sem Véu</a>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.theosophyforward.com/">Theosophy Forward</a>
– o site de Jan Kind, tem uma <a href="http://www.theosophyforward.com/other-languages/lingua-portuguesa">secção
em língua portuguesa</a> com textos sobre diferentes temáticas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fora do âmbito estritamente teosófico, queria deixar aqui um
link para os <a href="http://www.berzinarchives.com/web/pt/">arquivos do Dr.
Berzin</a> que contêm muito material sobre Budismo em Língua Portuguesa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><u>Em espanhol:<o:p></o:p></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><br /></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><br /></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://fraternidad.info/index.html">Mensajeros de
la Gran Logia Planetaria</a> – este site contém referências a vários instrutores
espirituais, desde o casal Roerich, a Alice Bailey, incluindo também HPB, que é
o que nos interessa destacar. Através <a href="http://fraternidad.info/obras-h.p.b.html">deste link</a> é possível ter acesso
a um conjunto muito significativo das obras de HPB, inclusivamente a parte dos
Collected Writings [Escritos Reunidos], que se encontram a ser alvo de tradução
por parte de um grupo coordenado por <a href="https://www.facebook.com/jose.rubiosanchez.9?fref=ts">José Rubio Sanchez</a>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-J-C959EoqIk/V0st12rk9EI/AAAAAAAACUM/gOmlTx5HoGYdILDHRgrJJgKGBueA-8m9ACLcB/s1600/mensajeros.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="177" src="https://2.bp.blogspot.com/-J-C959EoqIk/V0st12rk9EI/AAAAAAAACUM/gOmlTx5HoGYdILDHRgrJJgKGBueA-8m9ACLcB/s320/mensajeros.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.theosophyforward.com/">Theosophy Forward</a>
– o site de Jan Kind tem uma <a href="http://www.theosophyforward.com/other-languages/le2">secção em língua
espanhola</a> com textos sobre diferentes temáticas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><u>Em inglês:<o:p></o:p></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><br /></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><br /></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://theosophyproject.blogspot.pt/">Montreal
Theosophy Project</a> - Blogue de Mark Casady, teosofista canadiano,
associado da Loja Unida de Teosofistas (LUT). Com um conteúdo bastante
interessante, é um dos melhores blogues teosóficos em língua inglesa. Também
tem alguns textos sobre astrologia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://markrjaqua.wordpress.com/">MarkrJaqua</a> –
Blogue de Mark Jaqua, teosofista norte-americano que contém também artigos
interessantes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.innerchristianity.com/">Richard Smoley</a>
- É o editor da Quest, revista da
Sociedade Teosófica dos EUA e tem um site com algum conteúdo de relevo, embora
eu aprecie especialmente o seu <a href="http://www.innerchristianity.com/blog.htm">blog</a>. Já publicou vários
livros e tem créditos bem firmados.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-N6ZsdZ2u_CI/V0suJ6bm6NI/AAAAAAAACUU/4eDggx5fg7gi9KiSVetH9Rpp1pKJznCjwCLcB/s1600/DSC_6554-210.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-N6ZsdZ2u_CI/V0suJ6bm6NI/AAAAAAAACUU/4eDggx5fg7gi9KiSVetH9Rpp1pKJznCjwCLcB/s1600/DSC_6554-210.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Richard Smoley</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.reincarnation-research.com/">Reincarnation
Research</a> – Excelente iniciativa da ST das Filipinas, coordenada por Vicente
Hao Chin Jr. (que editou a versão cronológica das Cartas dos Mahatmas) e que já
foi várias vezes referido no Lua em Escorpião (ver <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2014/04/a-perspetiva-de-um-teosofista-sobre.html">aqui</a>, <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2015/01/reflexoes-sobre-deus.html">aqui</a> e <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2015/03/uma-pergunta-e-uma-resposta-sobre-as.html">aqui</a>). O site tem um
vasto conjunto de recursos sobre a reencarnação, com referências científicas,
religiosas e filosóficas. Tem também uma enorme lista de <a href="http://www.reincarnation-research.com/bibliography/">bibliografia</a>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<a href="http://blavatskynews2.blogspot.pt/">Blavatsky News 2.0</a> - nova "reencarnação" do antigo blogue <a href="http://blavatskynews.blogspot.pt/">Blavatsky News</a>, que resume muitas das referências mais atuais a Blavatsky no meio académico, cultural e popular. Editado pelo teosofista canadiano Mark Casady.<br />
<br />
<a href="http://www.gunnarlarson.se/">Gunnar Larson</a> –
site de um teosofista sueco, com alguns recursos importantes em inglês, como
seja os trabalhos de <a href="http://blavatskyarchives.com/burgessrobertbowenmmystery.pdf">P.G. Bowen</a>, cujo pai (supostamente) foi aluno pessoal de Helena Blavatsky. O
guia “How to study Theosophy” é o texto mais conhecido de Bowen que está
traduzido para <a href="http://biosofia.net/2006/06/22/como-estudar-teosofia-segundo-a-senhora-blavatsky/">português</a>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://theosophyrestorationproject.wordpress.com/">Theosophy
Restoration Project</a> – Blogue de um grupo de teosofistas comandados por Dara
Tatray, Secretária da ST da Austrália, que pretendem dar um novo rumo à Sociedade Teosófica (de Adyar).</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-9D52hE2TUno/V0suXt5_D0I/AAAAAAAACUc/eGK5z8g_cSs0yZ1ieFJFW_9ZBn24hk11ACLcB/s1600/DaraTatray12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-9D52hE2TUno/V0suXt5_D0I/AAAAAAAACUc/eGK5z8g_cSs0yZ1ieFJFW_9ZBn24hk11ACLcB/s1600/DaraTatray12.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dara Tatray</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://theosophydownunder.org/">Theosophy Downunder</a> - site da secção australiana da Sociedade Teosófica de Pasadena. De entre os vários recursos disponíveis, destaque para o seu <a href="http://www.theosophydownunder.org/newsletters.php">boletim informativo</a>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<a href="http://theoscience.org/">Theoscience</a> - site dinamizado por Jacques Mahnich, um dos principais promotores do estudo comparado entre a Teosofia e a Ciência Moderna, um assunto que já mereceu um <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2015/01/o-projeto-teociencia.html">post exclusivo</a> no Lua em Escorpião. Neste momento apenas contém um<a href="http://theoscience.org/node/28"> texto sobre a gravidade</a>, mas com certeza que nos próximos tempos, este site irá receber mais conteúdos. Abaixo um video da Convenção da Sociedade Teosófica de Adyar em 2014, onde Jacques deu uma palestra sob o título "Transcendendo a Ciência".<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/U8LG-T-3ZM8/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/U8LG-T-3ZM8?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://blavatskylodge.org.uk/">Blavatsky Lodge</a> –
fundado em 1887 pela própria Helena Blavatsky, foi esta Loja que produziu a
revista Lucifer. Agora tem um site que ainda está em construção.<br />
<br />
<a href="http://www.alexandriawest.org/">Alexandria West </a>- Página de uma organização que administra um importante centro de documentação sobre o movimento teosófico e não só. Com efeito, as instalações da Alexandria West albergam mais de 15 mil livros, 564 periodícos, 2 mil panfletos e outro material. A organização refere que está dedicada ao estudo e promoção do perenialismo universal. Nasceu nos anos 90 pelas mãos de April e Jerry Hejka-Ekins, embora tenha sido formalmente criada apenas em 2001, conforme refere April <a href="http://www.theosconf.org/pdf/AprilHejka-Ekins.pdf">aqui</a>.<br />
<br />
<a href="http://hypatia.gr/fota/">FOTA</a> - A página dos Friends of Theosophical Archives merece destaque essencialmente pela sua esmerada <a href="http://hypatia.gr/fota/index.php/newsletter">newsletter</a>, que tem um pendor académico. O objetivo dos FOTA é promover o conhecimento e a preservação dos arquivos teosóficos espalhados pelo mundo inteiro. A brasileira Erica Georgiades, que reside na Grécia é uma das mais ativas divulgadores da FOTA.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-jJsHMLS8kRk/V-bz6NcbR0I/AAAAAAAACak/R1FrCKT8DbsAaddzIKxOUIO6c2LrTkfhQCLcB/s1600/cropped-me.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-jJsHMLS8kRk/V-bz6NcbR0I/AAAAAAAACak/R1FrCKT8DbsAaddzIKxOUIO6c2LrTkfhQCLcB/s320/cropped-me.jpg" width="180" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Erica em Georgiades falando<br />
em Adyar (2007)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<a href="https://cwleadbeater.wordpress.com/">C.W. Leadbeater</a> - blogue de Gregory Tillett, que escreveu "The Elder Brother", um livro que revelou a todos as muitas deficiências de personalidade de uma das principais caras da Sociedade Teosófica de Adyar, C.W. Leadbeater. O blogue prossegue na mesma linha, tocando em muitos dos pontos já referidos no livro e apresentando extensa documentação sobre as relações de CWL no âmbito da Igreja Católica Liberal e com vários membros da Sociedade Teosófica. Alguns setores da Sociedade Adyar continuam tentando jogar para debaixo do tapete as inúmeras evidências do comportamento pouco dignificante de Leadbeater, mas o advento da internet tornou isso muito mais difícil. Sobre esta prática, chama-se a atenção para a troca de galhardetes entre o Dr. Tilett e o proeminente membro da ST Adyar, Pablo Sender.<br />
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-upoIQEYhadU/V2-xPem0dPI/AAAAAAAACVU/qb0t2OGWdn04bwXV6uwG427aM13ztT5EwCLcB/s1600/7498110585.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-upoIQEYhadU/V2-xPem0dPI/AAAAAAAACVU/qb0t2OGWdn04bwXV6uwG427aM13ztT5EwCLcB/s320/7498110585.jpg" width="216" /></a></div>
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>Grupos no Facebook:<o:p></o:p></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><br /></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
A maior parte dos grupos sobre Teosofia no Facebook são
inúteis e uma absoluta perda de tempo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-3V3ztugIMGE/V0svS4sbfSI/AAAAAAAACUo/mfwKT3LptecDVfalxlkSi0fGjgGllkojACLcB/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="94" src="https://1.bp.blogspot.com/-3V3ztugIMGE/V0svS4sbfSI/AAAAAAAACUo/mfwKT3LptecDVfalxlkSi0fGjgGllkojACLcB/s320/download.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O <a href="https://www.facebook.com/groups/theosophy.group/">Theosophy</a> é o
melhor exemplo disso, pois de Teosofia tem muito pouco. O <a href="https://www.facebook.com/groups/Theosophistsaroundtheworld/">Theosophists
around the world</a> é razoável e o <a href="https://www.facebook.com/groups/599649366762094/">Original Theosophy</a>,
provavelmente aquele que funciona melhor e onde é efetivamente possível
aprender alguma coisa. Em língua portuguesa temos o <a href="https://www.facebook.com/groups/407839629273989/">Teosofia na Lux-Citania</a> e o <a href="https://www.facebook.com/groups/760622087411630/">Grupo de Estudos Teosóficos de Uberlândia-Minas Gerais</a>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u>Outras páginas de
interesse</u></b>:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.bodhisvara.com/">Bodhisvara</a> – Um site
com imensa informação sobre o Bodhicaryāvatāra, uma das <a href="https://es.wikipedia.org/wiki/Bodhi-charia-avatara">obras mais importantes</a>
do Budismo Mahayana.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-xADKGwjsT10/V2-1EYnFNCI/AAAAAAAACVg/TgCJJfxFQJEx4lOl_KUAwehABSnZ7UJFwCLcB/s1600/Shatidevac.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-xADKGwjsT10/V2-1EYnFNCI/AAAAAAAACVg/TgCJJfxFQJEx4lOl_KUAwehABSnZ7UJFwCLcB/s320/Shatidevac.jpg" width="246" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Shantideva, o autor do Bodhicaryāvatāra,<br />
monge budista que viveu no séc. VIII</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<a href="http://www.gnosis.org/library/hermet.htm">Gnostic Society Library</a> – Site com muita informação sobre os gnósticos.<br />
<br />
<a href="http://www.jamesallenlibrary.com/authors/james-allen/light-of-reason/1918/september/my-teacher-james-allen">The Ja</a><a href="http://www.jamesallenlibrary.com/authors/james-allen/light-of-reason/1918/september/my-teacher-james-allen">mes Allen Library</a> – Escritor inglês que morreu em 1912, com 48 anos,
James Allen é apreciado por vários teosofistas. Foi inspirado por uma <a href="http://www.jamesallenlibrary.com/authors/james-allen/light-of-reason/1918/september/my-teacher-james-allen">visão</a>
que teve aos dez anos. Outro site dedicado a Allen <a href="http://james-allen.in1woord.nl/">aqui</a>.<br />
<br />
<a href="http://www.woodlandway.org/Psypioneer_Journal.htm">Psypioneer </a>- Este boletim lida com personagens do passado ligados ao espiritualismo, incluindo obituários e retratos biográficos, artigos antigos, críticas de livros e alguns textos originais. Adota uma postura neutra, sendo de interesse para quem tem gosto sobre a área das experiências psíquicas e pela história do espiritualismo.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-90811867710899264212016-09-03T11:11:00.000+01:002016-09-03T18:54:11.339+01:00A controvérsia sobre o quinto e sexto volumes de "A Doutrina Secreta" (13ª e última parte)<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
Depois de nas doze semanas anteriores se terem visto argumentos contra e a favor da legitimidade do 3º volume de "A Doutrina Secreta" chega a altura de fazer uma síntese e uma conclusão. Recorde-se que nas primeiras nove semanas foi publicada a tradução de <a href="http://www.blavatskyarchives.com/sdiiipt1.htm">“O mito do terceiro volume desaparecido de A Doutrina Secreta”</a> de Daniel H. Caldwell e nas seguintes três a discussão sobre este mesmo tema no <a href="http://theosophynexus.com/">Theosophy Nexus</a>. </div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Este artigo, espero eu, irá permitir o
final de discussões tão maniqueístas e extremadas à volta desta questão. O
texto de Daniel Caldwell, onde se defende a tese da legitimidade do terceiro
volume da “Doutrina Secreta”, está bastante bem fundamentado e tem uma sequência
cronológica muito útil para analisar esta questão. Contudo, há quem apresente
argumentos (legítimos) contra. Como muitas vezes acontece quando estão em
avaliação situações que ocorreram há muitos anos e em que os principais atores
já saíram de cena, nada é absolutamente certo. Por essa razão afirmações tão
perentórias como as de Carlos Aveline que descreve o terceiro volume como uma
“fabricação”, “edição ilegítima”, produto de “membros desorientados” e um ato
de “deslealdade” fazem pouco sentido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-GsSbhvDdGdU/UCbZ1lG0B_I/AAAAAAAAAHk/XjkERqy_USABo7mtMOFj6e5FthS40trSg/s1600/aveline.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-GsSbhvDdGdU/UCbZ1lG0B_I/AAAAAAAAAHk/XjkERqy_USABo7mtMOFj6e5FthS40trSg/s1600/aveline.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Carlos Aveline (foto: circa 2002)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O grupo de Aveline (LUT luso-brasileira) está </span>lentamente <span style="font-family: inherit;">a fazer a tradução da
“Doutrina Secreta” a partir do original de 1888 e esse trabalho só
deverá estar concluído daqui a alguns anos. Além da questão dos volumes
ilegítimos também há a acusação de que Mead e Besant fizeram várias alterações
ao texto original. Segundo várias opiniões recolhidas, algumas dessas
alterações melhoraram o texto, outras são neutras e algumas não deveriam ter
sido feitas. David Reigle, no entanto, considera que em termos gerais, as
correções feitas por Mead e Besant melhoraram a obra, mas que o trabalho mais
importante neste campo foi executado por Boris de Zirkoff que corrigiu muitas das
fontes, citações e terminologia em Sânscrito e noutras línguas. É esta a
versão, que também não existe em língua portuguesa, que a Sociedade Teosófica
de Adyar presentemente publica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Algumas pessoas que conheço, ao lerem
estes textos críticos para com a edição existente em língua portuguesa,
chegaram a pôr de lado a edição da Pensamento e até a vender os volumes no
alfarrabista, sem se aperceberam que a tradução da edição original do inglês
não vai de certeza absoluta incluir os volumes V ou VI (ou seja, o
correspondente ao volume III inglês).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">E não têm em conta que muitas das
alterações feitas por Mead e Besant foram mesmo necessárias. Atente-se por
exemplo, nesta frase que pode ser encontrada na p. 45 do Vol. I da “Doutrina
Secreta”:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-2gW_9EIG08I/VvcP1f-S0YI/AAAAAAAACRk/ABRvBGsr2q0Oun9A3pTBIC2VtVC4Y5vpg/s1600/Annie%2BBesant%2B-0003.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-2gW_9EIG08I/VvcP1f-S0YI/AAAAAAAACRk/ABRvBGsr2q0Oun9A3pTBIC2VtVC4Y5vpg/s320/Annie%2BBesant%2B-0003.png" width="205" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“(…) e Buddhi é a faculdade de
conhecer, o canal por onde o conhecimento divino flui até ao Ego (…)”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Repare-se agora como é que a nova
tradução da Doutrina Secreta feita pelo grupo da LUT luso-brasileiro apresenta
esta frase:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“(…) enquanto Buddhi é a faculdade de
conhecer o canal através do qual o conhecimento divino chega até o “Ego (…)”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-kFVfIpgDgbM/VKWwyhZdg_I/AAAAAAAABzY/GGWHy8vLhzIkbs9YRmK7VQJXVNm6OX0sw/s1600/a-doutrina-secreta-vol-i.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-kFVfIpgDgbM/VKWwyhZdg_I/AAAAAAAABzY/GGWHy8vLhzIkbs9YRmK7VQJXVNm6OX0sw/s1600/a-doutrina-secreta-vol-i.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Parece um pouco estranho, não é? E
qual é a razão? Na versão original não constava a vírgula, que Mead depois
acrescentou na edição de 1893 e que fez com que a frase passasse a ter sentido.
Este é um exemplo de uma correção necessária à edição original e que a versão
atualmente disponível em língua portuguesa tem incorporada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Acrescente-se que segundo o sucessor
de Besant na presidência da ST, George Arundale, esta edição de 1938 resulta de
um fusão das “edições de 1888 e 1893. Que significa isto? Ransom, que foi a
responsável pela edição de 1938 esclareceu no Canadian Theosophist que “estes
melhoramentos [no texto] foram cuidadosamente revistos e nos casos em que eram
obviamente vantajosos foram incorporados, caso contrário o texto de 1888 foi
usado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-acDJHRWzx7Y/VvcQPdIAhmI/AAAAAAAACRo/3Jy047UwjUY2k9hMSRYqlJTxEK20AKCBA/s1600/3-george-arundale.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="264" src="https://1.bp.blogspot.com/-acDJHRWzx7Y/VvcQPdIAhmI/AAAAAAAACRo/3Jy047UwjUY2k9hMSRYqlJTxEK20AKCBA/s320/3-george-arundale.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">George Arundale (1878-1945) e a sua esposa, <br />
Rukmini Devi (1904-1986)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Não deixa de ser curioso que a edição
preparada por Boris de Zirkoff também não tenha a vírgula…<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Outra opção de gosto muito discutível que parece constar da <a href="http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=1442#.V8InzvkrLIU">nova tradução</a> que está a ser feita por Aveline são um conjunto de notas de rodapé que remetem para textos escritos pelo próprio e por colaboradores.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
Antes de dar por terminado este extenso artigo, queria acrescentar duas referências importantes. A primeira das quais delas é o <a href="https://blavatskytheosophy.com/the-third-volume-of-the-secret-doctrine/">artigo da Loja Unida de Teosofistas do Reino Unido</a>, que é aquele que apresenta maior consistência na contestação à legitimidade do volume III.<br />
<br />
Como argumentos mais fortes dessa posição, o autor cita H.N. Stokes e Alice Leighton Cleather. A publicação das Instruções Esotéricas, como parte desse volume III [correspondendo às páginas 77 e seguintes no volume VI da edição em português] é fortemente criticada bem como as várias alterações ao texto original de que enfermam.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-kY05CTd2rE0/V8IdV1d3blI/AAAAAAAACXI/nBDZLFFVIdEC588_1Jj87TvAWG0wVkgOACLcB/s1600/HPb_theos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="45" src="https://3.bp.blogspot.com/-kY05CTd2rE0/V8IdV1d3blI/AAAAAAAACXI/nBDZLFFVIdEC588_1Jj87TvAWG0wVkgOACLcB/s320/HPb_theos.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem que encima a página de entrada do<br />
grupo da LUT da Reino Unido</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
A prova mais contundente que o editor do site <a href="http://blavatskytheosophy.com/">blavatskytheosophy.com</a> apresenta é uma entrevista que Besant terá concedido em 1926 ao jornal canadiano "The Hamilton Spectator", no caso ao seu editor executivo, William Mulliss.<br />
<br />
Mulliss - Os seus críticos têm insistido que alguém suprimiu deliberadamente os terceiro e quarto volumes de "A Doutrina Secreta", mencionados por HPB no primeiro volume. O que tem a dizer sobre isto? Considera que o terceiro volume da sua edição de "A Doutrina Secreta" intitulado "Ocultismo" contém algum do material destinado aos terceiro e quarto volumes?<br />
<br />
Besant - Fui escolhida como executora literária de HPB e o material a partir do qual compilei o terceiro volume sobre "Ocultismo" de "A Doutrina Secreta", publicado sob minha orientação foi compilado a partir de um conjunto de vários escritos encontrados na sua escrivaninha depois da sua morte. Esses papéis ficaram à minha responsabilidade.<br />
<br />
Mulliss - Ajudou Mead na compilação desses artigos?<br />
<br />
Besant - Não. Esses textos ficaram comigo e Mead nada teve a ver com eles.<br />
<br />
Mulliss - Bem, e então o material para o terceiro e quarto volumes?<br />
<br />
Besant - Nunca os vi e não sei o que lhes aconteceu.<br />
<br />
Isto é muito diferente do que encontramos no prefácio do volume III, em que Besant refere que: "os manuscritos [foram-me] entregues por HPB" e que os recebeu "com o encargo de publicar".<br />
<br />
É por essa razão que H.N. Stokes, no seu sarcasmo muitas vezes implacável e que incidia sobre as diversas ramificações do movimento teosófico e principais representantes (Besant, de Purucker, a própria Loja Unida de Teosofistas) escreveu no <i>Oriental Esoteric Library Critic </i>o seguinte:<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-XyA4MImgboU/V8Ie0Iy0x4I/AAAAAAAACXU/HczkBABMG6M0ytC4WXsD3tnZTXmjdyZugCLcB/s1600/OELC.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="81" src="https://4.bp.blogspot.com/-XyA4MImgboU/V8Ie0Iy0x4I/AAAAAAAACXU/HczkBABMG6M0ytC4WXsD3tnZTXmjdyZugCLcB/s400/OELC.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cabeçalho do jornal de H.N. Stokes</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
"Esta versão recente confirma inteiramente a opinião frequentemente expressa nos últimos anos por certos "difamadores pestilentos" [a maneira como Besant se referia aos seus críticos], a de que o terceiro volume de "A Doutrina Secreta" da senhora Besant não é na verdade uma porção daquele trabalho, mas uma compilação de uma miscelânea de artigos sobre vários temas, talvez destinados a publicação sob um ou mais títulos, possivelmente manuscritos rejeitados ou inacabados.<br />
<br />
Em 1893 Besant eliminou da sua revisão de "A Doutrina Secreta" todas as referências ao terceiro volume, que quer HPB quer o seu assistente Dr. Keightley, tinham afirmado que estava pronta para impressão.<br />
<br />
Em 1897 publicou um terceiro volume de "A Doutrina Secreta" que ela alegou lhe ter sido entregue nas suas mãos por HPB, embora numa forma inacabada.<br />
<br />
Em 1926 ela diz que este terceiro volume consiste de uma miscelânea de artigos encontrados na escrivaninha de HPB depois da sua morte e que nada sabe sobre o terceiro volume mencionado por HPB.<br />
<br />
Deixo de bom grado a reconciliação destas afirmações aparentemente contraditórias aos defensores da infalibilidade da senhora Besant. No entretanto, talvez HPB, a qual a Sra. Besant declara, naquela mesma entrevista, ter reencarnado como um homem, "vivendo no Norte" e com o qual ela está em comunicação, possa ser persuadida a ajudar a Sra. Besant a fazê-lo".<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-iz_OfaSdgmY/V8IfSvVdLaI/AAAAAAAACXY/G-0OozyTM7ULJud8oglGcn21tK2WN_d7gCLcB/s1600/Commemoration-Annie-Besant-1847-1933.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-iz_OfaSdgmY/V8IfSvVdLaI/AAAAAAAACXY/G-0OozyTM7ULJud8oglGcn21tK2WN_d7gCLcB/s1600/Commemoration-Annie-Besant-1847-1933.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Selo indiano com a imagem de Besant<br />
(retirado de: http://indiaopines.com/)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
Note-se que à altura da entrevista Besant tinha 79 anos. A avançada idade da então Presidente da ST de Adyar e a distância temporal para os acontecimentos em discussão (30 anos) são uma das justificações para o pouco crédito dado a estas declarações de Besant. Note-se que o texto de Daniel Caldwell apenas compreende testemunhos do período. A discussão ocorrida no Nexus também não menciona esta entrevista, que já havia sido referida num texto de Charles J. Ryan, teosofista da chamada Sociedade Teosófica de Point Loma [Sociedade mãe da <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2014/09/a-teosofia-e-as-sociedades-teosoficas-9_27.html">ST Pasadena</a> e da <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2014/10/a-teosofia-e-as-sociedades-teosoficas.html">ST Point Loma-Blavatskyhouse</a> e ainda de outros grupos de menor dimensão] que analisa de forma bastante equilibrada o enigma que é o terceiro volume de "A Doutrina Secreta".<br />
<br />
Um dos testemunhos mais interessantes referidos <a href="http://www.theosociety.org/pasadena/forum/f23n03p97_some-notes-on-the-secret-doctrine.htm">neste artigo</a> vem de Bertram Keightley.<br />
<br />
"(...) ainda restou uma certa quantidade de material de fragmentos inacabados ou de apêndices ou de pequenos excertos sobre simbolismo, que não se encaixavam no material selecionado ou, na maior parte dos casos, não estavam em condições ou em estado de serem publicados. Obviamente perguntámos a HPB sobre este material, dado que havia sido ela - não Arch [diminutivo de Archibald Keightley], nem eu - quem o tinha posto de lado. Ela colocou esse material que havia sobrado numa das gavetas da sua escrivaninha e disse que "algum dia" produziria um terceiro volume a partir dele. Mas nunca o fez, e depois da morte de HPB, a Sra. Besant e o Sr. Mead publicaram tudo o que poderia possivelmente ser publicado como parte do volume III na edição revista. sem uma completa e extensa revisão ou reescrita".<br />
<br />
Ryan refere ainda a divergência nas declarações de Mead, que em 1897 escreveu na revista <i>Lucifer </i>que "não havia visto uma só palavra" do volume III (com exceção das Instruções Esotéricas). "Outras tarefas impediram" que participasse "nos trabalhos de edição do manuscrito, e esse fardo caiu nos ombros da Sra. Besant." Acrescenta ainda Mead que "o editor havia se comprometido a publicar [esses textos] mas partilhamos na íntegra a sua opinião, a de que seria preferível imprimi-los em como artigos especiais da Lucifer do que tê-los incluído como parte de "A Doutrina Secreta".<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-Uc72FUe_1Lk/V8Igt4koRiI/AAAAAAAACXk/ZJsLD742-TsciCsd8SvC1q5O0rky90VWACLcB/s1600/mead4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-Uc72FUe_1Lk/V8Igt4koRiI/AAAAAAAACXk/ZJsLD742-TsciCsd8SvC1q5O0rky90VWACLcB/s1600/mead4.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">GRS Mead</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
Em 1927, Mead diz algo bastante diferente:<br />
<br />
"Nada quis ter a ver com isto [volume III]. Considerei que a <i>disjecta </i>ou<i> rejecta membra</i> dos manuscritos dos vol. I e II não estavam à altura, e que de forma alguma melhorariam o trabalho. Pensei que preferencialmente poderiam ser impressos como artigos na Lucifer, mas de modo algum poderiam formar um todo consistente. A Sra. Besant, que dava muito mais valor ao que HPB escrevia do que eu, insistiu na sua ideia e editou ela própria o material para publicação, mas mesmo depois de usados todos os fragmentos que sobraram, constituía um volume muito fino. Persuadi-la portanto a adicionar as Instruções daquilo que é conhecido como a "Secção Esotérica" ou Escola Oriental, que até então eram documentos secretos. O meu argumento era que os "ensinamentos ocultos", tal como eram considerados pelos fiéis, estavam agora nas mãos de milhares, espalhados por todo o mundo, alguns dos quais não eram de modo algum de confiança, sendo altamente provável que algum dia fossem publicados por algum indivíduo inescrupuloso ou circulassem ilegitimamente de forma privada. Felizmente, a Sra. Besant concordou e foram incluídos no volume III, com exceção de algum material que lidava com questões sobre sexo. Uma grande dose de ansiedade libertou-se da minha mente. Pensei que ao tornar estas "instruções" acessíveis ao público em geral pudesse ser possível colocar um termo a esta escola secreta interna pouco saudável. Mas esta esperança, infelizmente, não foi concretizada."<br />
<br />
Se todas estas contradiçoes são exasperantes para quem tenta encontrar a resposta para este enigma, o cenário ainda se torna mais nebuloso se acrescentarmos outros testemunhos.<br />
<br />
Basil Crump, que colaborou com uma das fiéis seguidoras de Blavatsky, Alice Leighton Cleather, declarou no jornal de H.N. Stokes que parte do manuscrito do terceiro e talvez o quarto volumes de "A Doutrina Secreta" foram destruídos por Blavatsky pouco tempo antes de morrer, porque não a satisfaziam. Contudo, a maior parte foi salvaguardada e levada para a Índia onde está sob costúdia até que chegue a altura certa para a sua divulgação.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-zXp4C1gT8v0/V8IkH48VyyI/AAAAAAAACX0/K7ZOoypZREMQb7mTEi5-uCw6EL35CUD-QCLcB/s1600/crump.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-zXp4C1gT8v0/V8IkH48VyyI/AAAAAAAACX0/K7ZOoypZREMQb7mTEi5-uCw6EL35CUD-QCLcB/s1600/crump.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Basil Crump<br />
(1866-1945)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Outro teosofista, Thomas Green, declarou ao <i>Canadian Theosophist </i>que foi recrutado pela HPB Press em Londres para preparar a impressão das partes III e IV de "A Doutrina Secreta", mas que HPB destruiu as formas antes da impressão. James Pryse, que era responsável pela HPB Press nega esta possibilidade, mas Pryse só começou a trabalhar com HPB oito meses antes de esta falecer...<br />
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<b>Referências finais</b><br />
<b><br /></b>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A Doutrina Secreta é um dos pilares
fundamentais da Teosofia moderna. Embora seja um tesouro de sabedoria é preciso
abordá-la sem fundamentalismos e não como um livro sagrado de qualquer
religião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">É a própria Blavats</span><span style="font-family: inherit;">ky que o reconhece:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“Não é que exista qualquer pretensão à
infalibilidade ou à exatidão absoluta em tudo o que se diz nesta obra (…) é
mais que provável que a autora não tenha conseguido dar melhor e mais clara
forma às suas explicações; sendo certo que ela fez tudo o que podia, em tão
desfavoráveis circunstâncias – e mais não se pode exigir a nenhum escritor. </span><span style="font-family: inherit;">“</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Ao longo das últimas semanas, o Lua em Escorpião publicou um conjunto de material significativo sobre o enigma do terceiro volume de "A Doutrina Secreta". O texto de Caldwell é talvez a principal referência sobre esta questão, contendo uma análise minuciosa de toda a sequência cronológica referente a publicação da obra central da Teosofia e limitando-se ao período mais aproximado em que os eventos principais tiveram lugar.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">A segunda parte consistiu na tradução de uma troca de ideias ocorrida no melhor fórum de debate de Teosofia, o Theosophy Nexus. Com isso, foi possível ter algum conhecimento dos principais argumentos pró e contra e também perceber que é possível discutir questões fraturantes entre teosofistas.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-a-PPx2GKJSc/V8Ik5lwP25I/AAAAAAAACX4/UtZcVwGdMnMCaoEuTB6cSFLVEGc9Txa-gCLcB/s1600/hpb_pic.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-a-PPx2GKJSc/V8Ik5lwP25I/AAAAAAAACX4/UtZcVwGdMnMCaoEuTB6cSFLVEGc9Txa-gCLcB/s320/hpb_pic.jpg" width="242" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">H.P. Blavatsky</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
Então, que conclusões evidentes podemos tirar?<br />
<br />
Em primeiro lugar, não há fundamento para dizer que o material do volume III é espúrio ou uma falsificação.<br />
<br />
Em segundo lugar, há indicações claras de que havia intenção de publicar um volume III, mesmo durante a vida de Blavatsky, com base no material que havia sido escrito antes da reordenação da obra.<br />
<br />
A partir daqui só podemos fazer conjeturas.<br />
<br />
É altamente provável que Blavatsky fizesse muitas alterações ao manuscrito e mesmo depois de receber as primeiras provas, como era seu hábito.<br />
<br />
Acreditar ou não que Besant recebeu o manuscrito de HPB com o "encargo" de o publicar conforme refere no prefácio desse mesmo volume (p.14 do vol. V da edição em português de "A Doutrina Secreta"), depende da avaliação de caráter que cada um possa fazer de Besant. E em relação a isto encontramos posições bem extremadas.<br />
<br />
Como sempre nestas questões, sobre eventos passados há muitos anos, é difícil ter repostas definitivas. Mas é certamente possível coligir os dados que existem e discuti-los com outros teosofistas, de modo civilizado, sem insultos pessoais. Como escreveu José Manuel Anacleto, no n.º 42 da revista Biosofia (p.33): "O que está em causa são enganos, não são pessoas. Seria leviano ou pretensioso alguém dizer que, nas mesmas circunstâncias, não teria cometido esses ou outros erros; e não se pode esperar ou exigir perfeição ou infalibilidade de um estudante ou investigador de esoterismo."<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;">FIM</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-9943735219469667732016-08-27T11:11:00.000+01:002016-08-27T12:33:00.302+01:00A controvérsia sobre o quinto e sexto volumes de "A Doutrina Secreta" (12ª parte)<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="text-align: start;">Continuamos a tradução da </span><a href="http://theosophynexus.com/forum/topics/secret-doctrine-notes?id=6508497%3ATopic%3A7830&page=3#comments" style="text-align: start;">discussão </a><span style="text-align: start;">que teve lugar no fórum de internet </span><a href="http://theosophynexus.com/" style="text-align: start;">Theosophy Nexus</a>, sobre a legitimidade do terceiro volume de "A Doutrina Secreta"<span style="text-align: start;">.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="text-align: start;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="text-align: start;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-nAENyoJSSh8/VvbcykaSppI/AAAAAAAACQ4/djXK-fXsv2sUAF3-lmlz50yQfwF7j4slQ/s1600/lD9QfE_H.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-nAENyoJSSh8/VvbcykaSppI/AAAAAAAACQ4/djXK-fXsv2sUAF3-lmlz50yQfwF7j4slQ/s1600/lD9QfE_H.png" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="text-align: start;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Peter lembra o que escreveu Alice
Leighton Cleather, um antiga aluna de Blavatsky, em “ <a href="http://www.filosofiaesoterica.com/userfiles/CLEATHER_AGreatBetrayal.pdf">A Great Betrayal</a>” [Uma grande traição], a que acima já
se aludiu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-nYD30AejdH8/UCawlHuNb1I/AAAAAAAAAGs/yXEWl6Z2-tYRMzZTB6y3kUwTQ0CsmEEpg/s1600/cleather.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-nYD30AejdH8/UCawlHuNb1I/AAAAAAAAAGs/yXEWl6Z2-tYRMzZTB6y3kUwTQ0CsmEEpg/s1600/cleather.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alice Leighton Cleather (1846-1938)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Nicholas Weeks chama então a atenção
para a opinião de <a href="http://www.fundacionblavatsky.org/textos/portal/alumnos/Pryse%20,%20James%20Morga.html">James Pryse</a> [que alinhou com Judge contra Besant
e Olcott] aquando da cisão da Sociedade Teosófica em 1895 - sendo por isso o
seu testemunho especialmente relevante - que escreveu o seguinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“Para fazer justiça ao Sr. Mead e à Senhora
Besant…desejo testemunhar, que de acordo com o meu conhecimento pessoal, as
acusações frequentemente repetidas de que teria um deles, ou ambos, efetuado
alterações não autorizadas na edição revista (terceira) de “A Doutrina
Secreta”, adulterando o manuscrito do terceiro volume e suprimido o quarto, são
de todo em todo falsas e sem suporte em qualquer facto…pois eu mesmo estive por
quatro anos na sede em Londres, como encarregado do Serviço de Publicações,
quando se imprimia “A Doutrina Secreta” revista, e naturalmente tive todas as
oportunidades de saber o que se passava…”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">(…)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“Ao rever a primeira edição de “A
Doutrina Secreta”, </span>ele [Mead] <span style="font-family: inherit;">repetiu precisamente o mesmo trabalho que fizera
anteriormente em relação aos manuscritos de HPB – somente isso e nada mais.
Para qualquer pessoa familiarizada com as particularidades literárias e
mecânicas da publicação de livros, era óbvio que o manuscrito não se achava
preparado em forma conveniente para impressão e que a revisão de provas fora de
tal modo descuidada que até erros gramaticais evidentes, cometidos
inadvertidamente pela autora, mantiveram-se. Nenhuma alteração foi feita pelo
Sr. Mead ou pela Senhora Besant, senão aquelas que deveriam ter sido feitas no
manuscrito original antes de ser impresso.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-dU6ig7GlhdI/Vvbdk3fuv-I/AAAAAAAACQ8/oUU6bp0AfS8cOmdPZKaAgp9yQ_q11F8lg/s1600/Johnston%252C%2BCharles_clip_image010_0006.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-dU6ig7GlhdI/Vvbdk3fuv-I/AAAAAAAACQ8/oUU6bp0AfS8cOmdPZKaAgp9yQ_q11F8lg/s1600/Johnston%252C%2BCharles_clip_image010_0006.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">James M. Pryse</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“Pelo seu trabalho erudito e
escrupuloso na execução da revisão, o Sr. Mead tornou-se credor da gratidão de
todos os leitores esclarecidos de “A Doutrina Secreta”, como igualmente merece
a Senhora Besant pela parte que lhe coube na árdua tarefa”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“Quando eu ultimei a impressão dos
Volumes I e II [correspondem aos quatro primeiros volumes na edição em português],
a Senhora Besant depositou nas minhas mãos o manuscrito do Volume III…HPB havia
reescrito algumas das páginas várias vezes, com rasuras e alterações, mas sem
indicar qual das cópias era a definitiva; a Senhora Besant teve que decidir da
melhor maneira que lhe pareceu.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“Como o Volume III continha muito
menos matéria que os outros, a Senhora Besant disse-me que ia ampliá-lo,
acrescentando as Instruções da Secção Esotérica, uma vez que para tal recebera
autorização de HPB. Essas Instruções, como de pode constatar, ocupam a maior parte do
volume IV proposto, do qual não foram encontradas senão algumas páginas, o
suficiente apenas para marcar o ponto em que HPB tinha parado de escrever.
Estou a inclinado a crer que a autora tencionava incorporar aquelas Instruções
ao Volume IV, e que era isso que tinha em mente quando escreveu, com
tanto otimismo, que os dois últimos volumes estavam “quase concluídos”.” O
texto original em inglês pode ser lido <a href="http://theosophy.katinkahesselink.net/canadian/Vol-7-7-Theosophist.htm">aqui</a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">E.T. Sturdy, que vivia em Avenue Road
então, subscreve completamente Pryse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-OZLJ9cfKWz0/Vvbdx-MN6UI/AAAAAAAACRA/rPGHEbKLZF8cvXBgJIuhj3HHGBSNXQj5w/s1600/250px-E._T._Sturdy.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-OZLJ9cfKWz0/Vvbdx-MN6UI/AAAAAAAACRA/rPGHEbKLZF8cvXBgJIuhj3HHGBSNXQj5w/s1600/250px-E._T._Sturdy.jpeg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">E.T. Sturdy (1860-1957)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Depois do chamado caso Judge, Pryse manifestou
animosidade face a Besant, chegando em 1897 a escrever publicamente que olhava
para Besant com suspeição. No fim da vida, embora dissesse que “ela tinha sido
enganada por charlatães inspirados por Dugpas”, nunca considerou que ela
tivesse suprimido os volumes III e IV.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Considerava que “se fosse HPB a ter
editado esse volume III, os teosofistas o haveriam valorizado, como foi a Srª.
Besant e outros que o editaram, olharão para ela com uma justa suspeição.” No
entanto esta suspeição teria a ver com a edição de Besant e não com a origem do
material.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A perspetiva de Pryse evoluiu com o
tempo. Perto da morte, em 1939 escreveu:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“As 30 000 alterações e por assim
dizer correções do Sr. Mead na edição revista são excelentes. Mas ele foi muito
conservador, deveria ter feito muitas mais.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Weeks refere que as cartas trocadas
entre Sinnett e Blavatsky também são importantes. Estas cartas podem ser
encontradas <a href="http://www.theosociety.org/pasadena/hpb-aps/bl-hp.htm">aqui</a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-e9WsnTGKk8Q/VvbeLJmBqyI/AAAAAAAACRE/84ZBFPi2sM0fCwIINhrEOEOb5J8dKFjRQ/s1600/images%2B%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-e9WsnTGKk8Q/VvbeLJmBqyI/AAAAAAAACRE/84ZBFPi2sM0fCwIINhrEOEOb5J8dKFjRQ/s1600/images%2B%25281%2529.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alfred P. Sinnett</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Numa delas, datada de 3 de março de
1886, HPB escreve o seguinte sobre o seu trabalho em “A Doutrina Secreta”:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“Terminei um enorme capítulo
introdutório, Prêambulo ou Prólogo, chame-se-lhe o que se quiser (…). Posso-lhe
assegurar que as coisas mais extraordinárias serão dadas agora, toda a história
da Crucificação, etc…que se mostra ser baseada num rito tão antigo quanto o
mundo”. Este é um tema tratado no volume V da edição em português (portanto no
tal volume III em inglês, cuja validade está em apreciação neste artigo) sob o
título “A prova do iniciado-Sol” (p.258).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Blavatsky também diz que lhe ordenaram
escrever sobre “a existência de uma Doutrina Secreta Universal conhecida dos
filósofos e iniciados de todos os países e mesmo de vários Pais da Igreja como
Clemente de Alexandria, Orígenes e outros, que tinham sido, eles próprios Iniciados.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O material sobre Clemente de
Alexandria (que está no manuscrito de Würzburg tal como o da crucificação) pode
ser encontrado no vol. V, secção III em “A Origem da Magia” (p.48).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-S3JMcTm0Uv4/URQr_8UvIYI/AAAAAAAAAqM/AAH4pUYDTF4p4NGTKfNxSnVPP-nbUJL6Q/s1600/blavatsky_hp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-S3JMcTm0Uv4/URQr_8UvIYI/AAAAAAAAAqM/AAH4pUYDTF4p4NGTKfNxSnVPP-nbUJL6Q/s1600/blavatsky_hp.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">H.P. Blavatsky</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Daniel Caldwell reforça os seus
argumentos citando Boris de Zirkoff, o compilador dos <i>Collected Writings </i>de Blavatsky:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">…provas conclusivas mostram que as
Secções XXVI e XXVII [do vol.III da DS, 1897] foram escritas por HPB em 1885,
como o primeiro rascunho [da DS]…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">…[Contudo, estas podem agora ser
encontradas em dois artigos dos Collected Writings, Vol.VII, p.105-134 e p
230-240]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Boris prossegue referindo que as
Secções XLIII-LI (volume VI da edição em português) ressaltam dizendo que há um
fio condutor entre as mesmas. Um dos capítulos “O Mistério de Buddha” é
referenciado no volume I nas páginas 52 e 118, da edição original em inglês [em
português, não aparece].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“A natureza altamente metafísica dos
ensinamentos contidos nestas secções e o facto de alguns deles delinearem certos
aspetos da Tradição Ocultista não abordados por HPB noutros escritos, incluindo
os dois volumes originais de “A Doutrina Secreta” dariam a perceber ao
estudante que existe efetivamente uma porção de texto que inicialmente estava
destinado ao Terceiro Volume deste trabalho….”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Caldwell refere que esta porção
referida por de Zirkoff estava no manuscrito de Würzburg.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-H3oPcDkHL1M/Vvbe3Bfr0rI/AAAAAAAACRM/XpynkIv-_zsmMHu2sqOMsKtgILkX7mfjQ/s1600/280px-Boris_de_Zirkoff_reading.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-H3oPcDkHL1M/Vvbe3Bfr0rI/AAAAAAAACRM/XpynkIv-_zsmMHu2sqOMsKtgILkX7mfjQ/s1600/280px-Boris_de_Zirkoff_reading.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Boris de Zirkoff</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Reigle, firme defensor da legitimidade
do volume III aborda a questão dos milhares de alterações feitas por Mead e
Besant:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“Isto é sem dúvida verdade, e não está
em discussão. Durante os últimos anos da vida de Blavatsky, depois da chegada
de Mead para ajudar, ela entregou-lhe todos os seus escritos para edição antes
de publicá-los. Ela não só aprovou os seus milhares de alterações durante este período,
como especificamente os solicitava” e fornece ligações para uma série de
documentos importantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A ligação para o prefácio do terceiro
volume em inglês de 1893 está disponível <a href="http://theosophynexus.com/forum/attachment/download?id=6508497%3AUploadedFile%3A10059">aqui</a>, o de 1897 <a href="http://theosophynexus.com/forum/attachment/download?id=6508497%3AUploadedFile%3A10111">aqui</a>,
para a crítica de Mead <a href="http://theosophynexus.com/forum/attachment/download?id=6508497%3AUploadedFile%3A10112">aqui</a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Peter realça que Blavatsky não estava
contudo viva para validar as alterações de Mead, que na verdade, quase sempre
aprovava.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-dTCo39Tm-Ew/VvbfHpLeW0I/AAAAAAAACRQ/J-bVLNQ05BoIDWr6NARI_ktL8cELvUMWA/s1600/mead02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-dTCo39Tm-Ew/VvbfHpLeW0I/AAAAAAAACRQ/J-bVLNQ05BoIDWr6NARI_ktL8cELvUMWA/s1600/mead02.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">G.R.S. Mead</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Fergus alega que a confiança cega no
testemunho de Keightley merece sérias reservas, pois este esteve em grande
parte do período entre o outono de 1889 e a morte de HPB, em maio de 1891
ausente de Inglaterra (na verdade apenas lá esteve durante dois meses),
portanto poderia desconhecer exatamente o estado de coisas relativamente ao
terceiro volume.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">A discussão acaba tensa com Jon Fergus
a considerar que houve violação dos princípios do Theosophy Nexus devido a
acusações por parte de Caldwell a Boris de Zirkoff e à Loja Unida de
Teosofistas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Continua na próxima semana.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-71616865171271965722016-08-20T11:11:00.000+01:002016-08-20T12:49:08.938+01:00A controvérsia sobre o quinto e sexto volumes de "A Doutrina Secreta" (11ª parte)<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Esta semana o Lua em Escorpião dá continuidade à tradução da <a href="http://theosophynexus.com/forum/topics/secret-doctrine-notes?id=6508497%3ATopic%3A7830&page=3#comments">discussão </a>que teve lugar no fórum de internet <a href="http://theosophynexus.com/">Theosophy Nexus</a>.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-ommvcOYqLQA/Vva-Mq1jOaI/AAAAAAAACQE/ysjc8ocqYRsj4skNq7jB4QuztZl2p8lvg/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-ommvcOYqLQA/Vva-Mq1jOaI/AAAAAAAACQE/ysjc8ocqYRsj4skNq7jB4QuztZl2p8lvg/s1600/images.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Universal Theosophy é o site associado<br />
do Theosophy Nexus</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Reigle
acrescenta que as suspeitas de o volume ser espúrio implicam desonestidade por
parte de Besant, uma acusação que ele considera grave quando se sabe que ela
foi “uma das pessoas mais honestas que se conhece”. Reigle vê na divisão
existente no movimento teosófico originada pelo <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2012/08/o-caso-judge-1-parte.html">caso Judge</a> a origem destas
suspeitas. A opinião de Boris de Zirkoff -
um dos principais teosofistas do séc. XX – responsável pela edição dos <i>Collected Writings</i>, lançando dúvidas
sobre a honestidade do 3.º volume prevaleceu. Contudo, ele próprio fez muitas correções
ao trabalho de Blavatsky, nomeadamente retificando fontes e citações, sendo
igualmente vítima de críticas também por mexer no trabalho original de
Blavatsky. Reigle, porém, classifica o seu trabalho como exemplar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ele
cita também Besant, que apesar de considerar que o capítulo “O Mistério do
Buddha” contém vários erros, misturando o que é exotérico com o que é
esotérico, assegura que:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“Salvo a correção de erros gramaticais e a eliminação de
modismos de todo estranhos ao idioma inglês, os textos permanecem tais como
H.P.B. os deixou”. Por aqui, se vê, alega Reigle que Besant não tinha
inclinação para fazer alterações arbitrariamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/BkJJeBqL1Ns/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/BkJJeBqL1Ns?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">Mais um documentário sobre Anie Besant</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Reigle
acrescenta que não foi o manuscrito de Würzburg que serviu de base para o
volume III. Este manuscrito é uma parte de uma cópia feito a partir do
manuscrito original de “A Doutrina Secreta” e que foi enviada para a Índia para
correção por parte de Subba Row. Essa cópia foi enviada em partes, sendo que as
restantes se perderam. Caldwell estima que o manuscrito que não desapareceu
representa cerca de um terço da totalidade. A diferença na terminologia
existente no manuscrito (de 1886) e o que consta no terceiro volume resulta do
facto de HPB estar continuamente a fazer correções e alterações, mesmo depois
da publicação ter ido para o prelo. Nas “Reminiscências de H.P. Blavatsky e de
A Doutrina Secreta” da Condessa Wachtmeister poderá ser encontrada a descrição
dos Keightley sobre o modo como foi escrita “A Doutrina Secreta”. Como já foi
referido, em 2014 foi publicado o manuscrito de Würzburg pelas mãos de David e
Nancy Reigle. O livro contém ainda o artigo “O Mito do terceiro volume da
Doutrina Secreta” por Daniel Caldwell e uma cronologia, que existe também
separadamente <a href="http://www.lulu.com/shop/daniel-caldwell/the-writing-of-the-secret-doctrine-by-hp-blavatsky/paperback/product-22263620.html">em livro</a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Jon
Fergus, embora mantenha a sua posição, dá uma resposta exemplar, cheia de
sensatez, pondo em perspetiva toda a herança de Annie Besant, muitas vezes
denegrida injustamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Reigle
continua a juntar argumentos. Outro, bastante relevante, vem de uma comunicação
com data de 6 de dezembro de 1922, entre Bertram Keightley e Charles Blech, um
teosofista francês. Escreveu Keightley:<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-mHWntbZLYP0/VvbACKq8cxI/AAAAAAAACQM/EEGi3zSUgOAf08PQOuOdOeSR_lyuL1RNA/s1600/dzyan.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="171" src="https://3.bp.blogspot.com/-mHWntbZLYP0/VvbACKq8cxI/AAAAAAAACQM/EEGi3zSUgOAf08PQOuOdOeSR_lyuL1RNA/s320/dzyan.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reigle escreve assiduamente no blog <a href="http://prajnaquest.fr/blog/">"The Book of Dzyan"</a></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">“(…)
Em primeiro lugar, o nosso amigo (neste </span>caso <span style="font-family: inherit;">particular, Chakravarti), não teve
de todo, nada a dizer, nem nada a ver com a segunda edição de A Doutrina
Secreta (chamada a edição de Besant), e foi mais o Senhor Mead do que a Senhora
Besant, que ficou encarregue dela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Quanto
às pretensões de H.P.B. relativamente a volumes futuros – para além dos dois
publicados sob sua própria supervisão – <i>todo</i>
este material foi publicado no <i>terceiro
volume,</i> que contém absolutamente <i>tudo
</i>aquilo que H.P.B. deixou em manuscrito [citado em “The O.E. Library Critic,
4 de julho de 1923].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-p8JtG-r5qpI/VvbApN5NqxI/AAAAAAAACQQ/GTF3CHUDqRsW_23eVZrpByWrRvkoxMJkg/s1600/download%2B%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-p8JtG-r5qpI/VvbApN5NqxI/AAAAAAAACQQ/GTF3CHUDqRsW_23eVZrpByWrRvkoxMJkg/s1600/download%2B%25281%2529.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Isto
são factos. Mas tantas intrigas, fábulas e romances sobre a história passada da
ST têm circulado, que ninguém se consegue manter informado sobre elas.
Corrigi-las é simplesmente uma tarefa impossível e eu já desisti dela há muito
tempo.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Blech
conclui:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“Por
mais que as suas paixões o encegueirem (…) não creio que os membros da S.T.
possam suspeitar do testemunho do Senhor Bertram Keightley.”<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Original
em francês <a href="http://theosophynexus.com/forum/attachment/download?id=6508497%3AUploadedFile%3A10201">aqui</a> e tradução para inglês <a href="http://theosophynexus.com/forum/attachment/download?id=6508497%3AUploadedFile%3A9900">aqui</a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Quanto
ao argumento que o material do volume III parece mais fraco que o resto de “A
Doutrina Secreta”, Reigle escreve:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“As
estâncias de Dzyan são únicas. Nada se lhes compara. Mas as estâncias e os seus
comentários formam apenas um terço dos dois volumes de “A Doutrina Secreta”. Os
dois terços remanescentes, sobre simbolismo e comparações com a ciência
moderna, respetivamente, também não se comparam às secções sobre as estâncias.
Não vejo qualquer diferença entre estes dois terços dos volumes I e II e o
material do volume III.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-xVEM0HodI1Q/VvbCkEnCvjI/AAAAAAAACQc/zs0R6ZE-uPw_2J4ZwPpWjzzBZkpMl1m0w/s1600/afb_1_88.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-xVEM0HodI1Q/VvbCkEnCvjI/AAAAAAAACQc/zs0R6ZE-uPw_2J4ZwPpWjzzBZkpMl1m0w/s1600/afb_1_88.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Fergus adianta contudo que deverá se separar o
que foi publicado em vida, do que foi publicado postumamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Realce-se
que esta discussão decorre durante muitos dias em tom cordial. Nem sempre é
assim, como aconteceu quando se falou da publicação das Instruções Esotéricas,
um assunto que ainda haveremos de tratar no Lua em Escorpião. Na verdade, o
Nexus é avesso a discussões que reabram velhas feridas do movimento.
Teosofistas das várias tradições são membros da comunidade e a maior parte das
discussões é sobre o que H.P.B escreveu, não só na Doutrina Secreta, mas também
noutros livros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Jon Fergus replica alegando que a
frase dos Keightley é bastante anterior à morte de HPB e que existe uma larga
distância entre o manuscrito de 1891 e a versão final do chamado terceiro
volume. Reconhece contudo que não é possível ter uma opinião definitiva e que
tudo se baseia em declarações de alguém e em conjeturas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-to1keBsClTc/VvbDOrFHu0I/AAAAAAAACQg/zDfBfYpQ1p4u1-ojg5wefiOxdGKgIj2Dw/s1600/Mary%2BGebhard%2B%2B_clip_image005.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-to1keBsClTc/VvbDOrFHu0I/AAAAAAAACQg/zDfBfYpQ1p4u1-ojg5wefiOxdGKgIj2Dw/s320/Mary%2BGebhard%2B%2B_clip_image005.jpg" width="233" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Archibald Keightley (em pé) acompanhado de <br />
outro teosofista razoavelmente conhecido<br />
e que irá apoiar Judge quando este rompeu<br />
relações com Besant e Olcott. </td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Fergus não põe em causa a honestidade
de Besant que carateriza como alguém “bem-intencionado e corajoso”, mas duvida
que Mead lhe tenha dito que a intenção de publicar as Instruções Esotéricas
nesse volume era a de matar a Secção Esotérica. Portanto nalguns casos poderá
ter sido vítima das intenções dos outros e de ter sido influenciada. O
teosofista canadiano admite que a declaração de HPB de que o volume III estava
quase pronto poderia ter sido uma precipitação e e que só existiria um rascunho
que por essa razão, quando saiu, tinha muito pior qualidade que os volumes
anteriores, publicados durante a vida de HPB.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Reigle considera a declaração feita
por Bertram Keightley para o teosofista francês Charles Blech (já acima citada)
como definitiva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Por outro lado, Reigle refere que quer
a edição de Mead (3.ª edição em inglês de 1893) e a de Josephine Ransom (edição
de Adyar de 1938, a partir da qual foi feita a tradução para português) são
excelentes trabalhos, contudo superados pela edição de Boris de Zirkoff que é
presentemente a versão publicada pela Sociedade de Adyar (em inglês, claro).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-_S_qkNtWAo4/VvbFQVNsq6I/AAAAAAAACQo/E9sv_B02AGUr2wwpnUFaptg6ogcV2QRyQ/s1600/564193021.0.l.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="216" src="https://3.bp.blogspot.com/-_S_qkNtWAo4/VvbFQVNsq6I/AAAAAAAACQo/E9sv_B02AGUr2wwpnUFaptg6ogcV2QRyQ/s320/564193021.0.l.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Edicão inglesa de "A Doutrina Secreta" de 1938</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Até 1995 Reigle considerava que a
decisão de Adyar de retirar o volume III (ou seja os volumes V e VI da edição em língua portuguesa) de “A Doutrina Secreta” tinha
sido acertada, mas depois de ler o artigo de Daniel Caldwell “O mito do
terceiro volume perdido de A Doutrina Secreta”, Reigle defende a reposição do
volume III como material legítimo do conjunto de “A Doutrina Secreta”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Continua na próxima semana.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-77469810309985594052016-08-13T11:11:00.000+01:002016-08-15T14:55:53.299+01:00A controvérsia sobre o quinto e sexto volumes de "A Doutrina Secreta" (10ª parte)<div class="MsoNormal">
Na semana passada terminámos a tradução do artigo de Daniel Caldwell, "<a href="http://www.blavatskyarchives.com/sdiiipt1.htm">O mito do terceiro volume desaparecido de A Doutrina Secreta</a>". Hoje iniciamos a tradução de uma discussão que teve lugar numa comunidade online de teosofistas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">O </span><a href="http://theosophynexus.com/" style="font-family: inherit;">Theosophy
Nexus</a><span style="font-family: inherit;"> é considerado
por muitos teosofistas o melhor fórum de discussão sobre Teosofia atualmente em
atividade. Está ligado ao </span><i style="font-family: inherit;">site</i><span style="font-family: inherit;"> </span><a href="http://www.universaltheosophy.com/" style="font-family: inherit;">Universal
Theosophy</a><span style="font-family: inherit;">, também ele
de grande qualidade. No Nexus debatem-se os ensinamentos teosóficos com
profundidade e a maior parte das opiniões que lá surgem são de teosofistas
experientes. O acompanhamento regular desta comunidade já permite uma boa
aprendizagem.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-yL3QaHT6pCc/UIxwdh_dZPI/AAAAAAAAATg/6W-Sg_HYv9YZOre7t5LFtXvLyQDp9n09w/s1600/Nexus2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="98" src="https://2.bp.blogspot.com/-yL3QaHT6pCc/UIxwdh_dZPI/AAAAAAAAATg/6W-Sg_HYv9YZOre7t5LFtXvLyQDp9n09w/s320/Nexus2.png" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Este assunto
esteve lá <a href="http://theosophynexus.com/forum/topics/secret-doctrine-notes?id=6508497%3ATopic%3A7830&page=3#comments">em debate</a> e portanto nada melhor do que
traduzir algumas das intervenções. Para o efeito, o Lua em Escorpião teve a
autorização expressa de um dos administradores do Nexus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">David Reigle
(um dos principais, senão o principal expert em Sânscrito no movimento
teosófico atual) refere: “Depois do conselho dos Keightleys, ela [HPB] mudou
este material [referente à história de alguns Iniciados] do primeiro para o
terceiro volume, o qual só foi publicado depois do seu falecimento.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Jon Fergus,
de quem o Lua em Escorpião já traduziu <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2013/01/netuno-e-lei-de-titius-bode.html">este post</a> replica referindo que não crê que a
secção que se encontra no 3.º volume seja o que HPB inicialmente planeou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Eq0HxuIJHrw/Vva39uNCGsI/AAAAAAAACPo/0E9hDl452l4x2JfHl_BBih3HN_yFS7WRQ/s1600/10157162_1302643203095114_5353536113772165327_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-Eq0HxuIJHrw/Vva39uNCGsI/AAAAAAAACPo/0E9hDl452l4x2JfHl_BBih3HN_yFS7WRQ/s200/10157162_1302643203095114_5353536113772165327_n.jpg" width="112" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jon Fergus</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Reigle
responde que efetivamente a visão que Jon apresenta era a da maioria dos
estudantes de “A Doutrina Secreta”, incluindo ele próprio e Daniel Caldwell (um
investigador independente que gere o portal em língua inglesa que contém <a href="http://www.blavatskyarchives.com/">mais
material sobre Blavatsky</a>,
tendo o Lua em Escorpião já traduzido textos <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2015/05/o-simbolo-mais-expressivo-que-ja-se.html">nunca antes publicados</a> deste autor). Caldwell tem um papel
central nesta questão. Foi a investigação dele que mudou a opinião de muitos no
meio teosófico. Iniciada na 2ª metade dos anos 80 e encorajada pelo falecido
John Cooper (teosofista australiano que esteve encarregue de compilar as
famosas Cartas de HPB, o primeiro volume das quais publicado em 2004 pelas mãos
de John Algeo e que tanta polémica deu), essa investigação foi publicada em
1995 no <i>American Theosophist </i>com a
designação “O Mito do Terceiro Volume Desparecido de A Doutrina Secreta”,
revisto em 2004 e publicado em 2014 no livro editado por David e Nancy Reigle
“<a href="http://www.easterntradition.org/SD%20Wurzburg%20ms.%20complete%20book%20bc.pdf">The
Secret Doctrine Würzburg Manuscript</a>”, que contém um terço do primeiro
manuscrito da <i>magnum opus</i> de
Blavatsky. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Fergus
mantém-se irredutível, argumentando com a diferença de qualidade entre este
terceiro volume e os dois anteriores, no que é apoiado por Nicholas Weeks
(teosofista bem conhecido no meio, ligado à tradição de Point Loma e cujo texto
mais conhecido será “<a href="http://www.blavatskyarchives.com/baileyal.htm">Theosophy’s Shadow</a>” [A Sombra da Teosofia], uma forte crítica à tradição de
Alice Bailey).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Reigle saúda
a discussão aberta (ao que eu acrescentaria que nunca é de mais reafirmar a
necessidade de as pessoas discutirem pontos de vistas diferentes com
urbanidade), mas responde que a afirmação de Bertram Keightley (ele e o seu
sobrinho Archibald ajudaram a editar a primeira “Doutrina Secreta”) foi o que o
fez mudar de opinião:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-2DTFAoy0Y2g/Vva4OLJdg0I/AAAAAAAACPs/FIgAXsVm5GsJqpdvIaPnBoK4stghUXXWQ/s1600/DavidReigle.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-2DTFAoy0Y2g/Vva4OLJdg0I/AAAAAAAACPs/FIgAXsVm5GsJqpdvIaPnBoK4stghUXXWQ/s1600/DavidReigle.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">David Reigle</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">“HPB havia
dado o manuscrito completo de “A Doutrina Secreta” aos Keightleys e estes
sugeriram a sua reordenação. Bertram escreveu:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">“(…) em vez
do primeiro volume consistir na história de alguns grandes Ocultistas, como ela
[HPB] pretendia, aconselhámo-la a seguir uma ordem natural de exposição e
começar com a evolução dos Cosmos e daí para a Evolução do Homem e então para
lidar com a parte histórica num terceiro volume abordando as vidas de alguns
grandes Ocultistas…”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Fergus reage
alegando que muito tempo passou entre a afirmação de Bertram e a publicação do
terceiro volume por parte de Annie Besant. Lembra que um mês antes de morrer,
Blavatsky disse que o manuscrito do terceiro volume está “quase pronto”, sendo
muito estranho que leve 6 anos a ser publicado e com um conteúdo pouco
organizado, na opinião de Fergus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/hwa7TvwZYGI/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/hwa7TvwZYGI?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: x-small;">Parte 3 do documentário sobre Annie Besant</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">HPB com
efeito escreveu o seguinte na revista Lucifer de abril de 1891:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Há dois anos, a autora
prometeu em “A Doutrina Secreta”, Vol.II p. 798 [p.366 do volume IV da edição
em português de “A Doutrina Secreta”], um terceiro e até um quarto volume deste
trabalho. O terceiro volume (que está praticamente pronto) trata dos antigos
Mistérios da Iniciação, dá esboços – do ponto de vista esotérico – de muitos
dos mais famosos e historicamente conhecidos filósofos e hierofantes (todos
eles considerados pela ciência como <i>impostores</i>),
desde a antiguidade ate à era cristã, e rastreia os ensinamentos de todos estes
sábios à mesma e única fonte de todo o conhecimento e ciência – a doutrina
esotérica ou RELIGIÂO SABEDORIA. Nem é necessário referir que dos materiais
lendários esotéricos usados no próximo trabalho, as suas afirmações e
conclusões diferem grandemente e muitas vezes chocam irreconciliavelmente com os
dados fornecidos por quase todos os orientalistas ingleses e alemães….O
objetivo principal do Volume III de “A Doutrina Secreta” é provar, ao
identificar e explicar os <i>véus</i> nas
obras dos antigos indianos, gregos e outros filósofos de renome e também em todas
as antigas Escrituras – a presença de um método e simbolismo alegórico e
esotérico ininterruptos: mostrar, tanto quanto possível, que com as chaves da
interpretação conforme ensinadas no Cânone do Ocultismo Hindu-Budista Oriental,
os Upanixades, os Puranas, os Sutras, os poemas épicos da Grécia e da Índia, o
Livro Egípcio dos Mortos, os Eddas escandinavos, bem como a Bíblia hebraica e
ainda os escritos clássicos dos Iniciados (como Platão, entre outros) – tudo,
do início ao fim, dão um significado bastante diferente dos seus textos em
letra morta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Este texto
também pode ser encontrado nos Collected Writings.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Fergus alega
que comparando esta descrição com o conteúdo do Volume III há uma considerável
discrepância. Quem abrisse esse volume, conhecedor da descrição de Blavatsky,
ficaria desiludido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Nicholas
Weeks refere que é um pouco estranho terem levado 6 anos para publicar o 3º
volume (que estaria quase pronto um mês antes de Blavatsky morrer). Porque não
incluí-lo na re-edição de 1893? Para além disso, para quê juntar as Instruções
Esotéricas, para engordar o volume quando este já tinha 432 páginas (no
original, em inglês)?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-Q1Ho20rIzH8/Vva4_JYAj8I/AAAAAAAACPw/BU6_LEpZTV0gvEYxDhIWUPIiaJ-5k4xtw/s1600/9788170595830_100.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-Q1Ho20rIzH8/Vva4_JYAj8I/AAAAAAAACPw/BU6_LEpZTV0gvEYxDhIWUPIiaJ-5k4xtw/s320/9788170595830_100.jpg" width="215" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Reigle
considera que os argumentos de Caldwell são demasiado robustos para sequer
sofrerem contestação.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Segundo
aquele Sanscritista, o testemunho mais forte vem de Archibald Keightley que a
29 de abril de 1889 referiu:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">“O terceiro volume de “A Doutrina Secreta” está em
manuscrito pronto para impressão. Consiste principalmente de uma série de
esboços de grandes ocultistas de todas as épocas e é um trabalho maravilhoso e
fascinante. O quarto volume, que basicamente dará algumas pistas sobre
ocultismo prático, já foi delineado, mas ainda não foi escrito” (Wachtmeister,
1893, p. 84).</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-NtnEoL0mGvE/Vva5NumhLBI/AAAAAAAACP0/uvb2tdRxbtkij3gKscpxun1eGAFQO5O4Q/s1600/Subba%2BRow%252C%2BT.%2BGaru%2B_clip_image004.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-NtnEoL0mGvE/Vva5NumhLBI/AAAAAAAACP0/uvb2tdRxbtkij3gKscpxun1eGAFQO5O4Q/s320/Subba%2BRow%252C%2BT.%2BGaru%2B_clip_image004.jpg" width="158" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Condessa Constance<br />
Wachtmeister</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Continua na próxima semana.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-77107387298803142112016-08-06T11:11:00.000+01:002016-08-14T13:45:00.343+01:00A controvérsia sobre o quinto e sexto volumes de "A Doutrina Secreta" (9ª parte)<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
</div>
<br />
Hoje termina a tradução do artigo de Daniel H. Caldwell, <a href="http://www.blavatskyarchives.com/sdiiipt1.htm">“O mito do terceiro volume desaparecido de A Doutrina Secreta”</a>. É fundamental ler os posts das semanas anteriores antes de ler o post desta semana.<br />
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; margin: 0px; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; margin: 0px; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-_8gxG1SRo4g/UveVNdpSr9I/AAAAAAAABN8/tAocZQPZQOQ2LHq1SBW-9Jal0u46DEkug/s1600/wavy_line2.gif" /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">PARTE
7 - </span><span style="font-family: inherit;">Apêndice
– D.S. Volume III: Perspetivas diferentes por teosofistas contemporâneos</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A
primeira edição deste artigo foi originalmente publicada no “The American
Theosophist” (Wheaton, Illinois) no número de final de primavera/início de
verão de 1995, p. 18-25. Fiquei surpreendido pelo nível de interesse
demonstrado pelo artigo. Um certo número de estudantes de Blavatsky escreveu-me
concordando com a minha tese. Não obstante, muitos outros leitores discordavam
completamente com a perspetiva que era expressa no meu artigo. Um dos
estudantes discordantes postulava a teoria “<i>disjecta
membra</i>” que possivelmente foi avançada em primeira instância pelo conhecido
teosofista, G.R.S. Mead.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-3uWKxE27IhU/VvawqT_0SKI/AAAAAAAACPI/RBnCizmQROo9mrNoR2JEkf_CglteJZsOg/s1600/american_theosophist_release.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-3uWKxE27IhU/VvawqT_0SKI/AAAAAAAACPI/RBnCizmQROo9mrNoR2JEkf_CglteJZsOg/s320/american_theosophist_release.jpg" width="223" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Em
1897, Mead, que era o secretário particular de H.P.B. durante os últimos dois
anos da sua vida, escreveu, com respeito ao recentemente publicado Volume III
de “A Doutrina Secreta”:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“É
de certa forma uma experiência inédita para este autor, que editou, de uma ou
de outra forma, quase tudo o que H.P.B. escreveu em inglês, com a exceção de
“Ísis sem Véu”, estar a virar as páginas das folhas do Volume III de “A
Doutrina Secreta”, como alguém do público em geral, pois com exceção das págs.
433-594 [os apontamentos esotéricos de HPB] não viu uma palavra dele que fosse
antes…Qual é pois, a primeira impressão [deste volume III]? Não podemos
disfarçar o facto de o primeiro sentimento ser de desapontamento. O espírito
das estâncias e dos comentários, que fazem com que, do ponto de vista do teosofista, os
primeiros dois volumes sobressaiam bastante em comparação com a demais
literatura teosófica, está inteiramente ausente. As páginas [do volume III] são
avidamente perscrutadas à procura de uma nova mina de ouro da mesma natureza
das estâncias ou dos comentários, mas com exceção de um ou dois parágrafos nada
é encontrado. De facto, até chegarmos à p. 359 e ao “O Mistério de Buddha” e às
secções que preenchem as páginas 359-432, encontramos secções <i>disjecta membra</i>, a maioria das quais
foram evidentemente excluídas dos volumes I e II, devido à sua inferioridade em
relação ao resto da obra. O editor [senhora Besant] tinha-se comprometido a
publicá-los, mas…seria melhor tê-los publicado como artigos independentes na <i>Lucifer</i>, em vez de tê-los incluído como
parte de “A Doutrina Secreta”. É quase certo que se a Senhora Blavatsky tivesse
vivido mais tempo, estas secções na sua forma atual não teriam sido incluídas
na sua grande obra. Corporificam as suas capacidades menos importantes. “Lucifer”,
Julho, 1897, p.353-54.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ted
G. Davy (um estudante de Blavatsky e antigo editor de “The Canadian
Theosophist” durante muitos anos) aceita a teoria de “<i>disjecta membra</i>” de Mead. Por outras palavras, ele rejeita a minha
tese conforme apresentada neste artigo. Em correspondência pessoal, Davy
expressou a sua perspetiva da seguinte forma:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-lXxD8HeRWu0/Vvayx8n8EnI/AAAAAAAACPQ/SAwvuAwXA8g9pRxq9WZFhiSoQSESeG81g/s1600/exemplar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-lXxD8HeRWu0/Vvayx8n8EnI/AAAAAAAACPQ/SAwvuAwXA8g9pRxq9WZFhiSoQSESeG81g/s320/exemplar.jpg" width="219" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“Reli
o seu artigo…e a minha opinião com respeito ao volume III <i>não</i> se alterou, estando ainda inclinado para aceitar a teoria de “<i>disjecta</i>” ou “<i>rejecta membra</i>” de
Mead…Julgando apenas pela sua qualidade, duvido que muito mais de dez por cento
do seu conteúdo fosse material que H.P.B. pretendesse que fizesse parte do <i>seu</i> vol. III. Depois de ter escrito a D.S.
e a Chave poucos meses antes da sua morte, os seus artigos na “Lucifer” tinham um nível comparável, o que contrasta gritantemente que aquilo que enfiado no
volume III publicado…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Recentemente,
enquanto pesquisava sobre os antigos Druidas, reparei que alguns dos parágrafos
nas p. 258-259 dos CW, vol. XIV são muito semelhantes a passagens na D.S. II,
p.759-60). Talvez existam outros exemplos de tais duplicações, que reforçariam
a teoria <i>disjecta</i>.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Richard
Robb, responsável pelo Wizards Bookshelf e organizador do “Simpósio da Doutrina
Secreta” de julho de 1984 em San Diego, Califórnia, também <i>discorda</i> da minha tese com respeito ao volume III:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-613dMVgaxyg/VvazyJP11bI/AAAAAAAACPU/MkkDlOYthwAxzIRVUg-ZiXZdydyfYWl9A/s1600/mecostabookgallery1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-613dMVgaxyg/VvazyJP11bI/AAAAAAAACPU/MkkDlOYthwAxzIRVUg-ZiXZdydyfYWl9A/s320/mecostabookgallery1.jpg" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Richard Robb é o fundador da Wizards Bookshelf<br />
que funciona atualmente neste edifício<br />
no estado do Michigan, EUA<br />
<br /></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“Tenho
o seu artigo sobre o assim denominado volume III da DS…Uma refutação
consistente da sua tese deverá estar baseada em mais do que meras evidências
escritas. Se você estivesse familiarizado com a essência da SD </span><i style="font-family: inherit;">in toto</i><span style="font-family: inherit;">, com o seu apelo subjacente à
mente superior e à intuição, veria num instante que o Volume III mais parece
uma extensão de Ísis…um arranjo de factos físicos, destituídos do </span><i style="font-family: inherit;">koan</i><span style="font-family: inherit;"> do Prof. Hannon. As vidas dos
adeptos NÃO constam do Vol.III, apenas são referidas brevemente. O chamado vol.
III é usado em parte na D.S., que tendo sido reescrita, veio naturalmente a
incluir algumas partes escritas anteriormente. HPB não reescreveu toda a DS em
menos de um ano. Conforme foi referido, uma vez que os leitores tenham
assimilado os primeiros dois volumes, o terceiro volume irá aparecer. Assim,
terá de ser MAIS esotérico que os primeiros dois volumes, não menos, como é o
caso do Volume III/Material de Würzburg….Referindo-me novamente ao seu artigo
sobre a DS III”, deparei-me com algo que pode ser pertinente. Com respeito às
declarações de HPB sobre adivinhação por Qutamy na Agricultura dos Nabateus, do
facto de ele ter recebido a sua revelação de um ídolo da Lua, que por sua vez o
recebeu de “Saturno”, etc…Volume II, p. 455 lê-se: “Até o modo de adivinhação
por meio do “ídolo da Lua” é o mesmo que praticavam David, Saúl e os Sumos-sacerdotes
do Tabernáculo Judeu por intermédio dos Terafins. No volume III, 2ª parte da
presente obra, os métodos práticos de tal adivinhação antiga serão
encontrados.” Sabemos que teurgia de tal ordem não está definitivamente no
volume III de Besant. Além do mais, é inconcebível que o mundo em geral tivesse
tal poder nas suas mãos na sua presente condição materialista. Deverá aguardar
por uma nova era, quando as atitudes forem muito diferentes e o conhecimento
usado de modo não egoísta. Esta passagem é suficiente para me convencer de que
não temos o </span><i style="font-family: inherit;">verdadeiro</i><span style="font-family: inherit;"> Volume III,
mas existem outras passagens que </span><i style="font-family: inherit;">não</i><span style="font-family: inherit;">
me deixaram dúvida alguma sobre a hipótese do Volume III de Besant. Nem
temos </span><i style="font-family: inherit;">partes</i><span style="font-family: inherit;"> do verdadeiro Volume
III. Está simplesmente a ser retido para a altura certa, o que é óbvio para
mim.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">De
modo a analisar adequadamente as perspetivas de Mead, Davy e Robb, sugiro que o
estudante interessado releia cuidadosamente o que foi atrás escrito no corpo
principal deste artigo com respeito ao conteúdo do Volume I do manuscrito de Würzburg.
Atenção especial deverá ser dirigida ao testemunho confirmado de Bertram
Keightley no qual ele nos informa a ordem pela qual o manuscrito de “A Doutrina
Secreta” foi reordenado. <i>O volume I
passou a ser o volume III.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><i><br /></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-MxPI27G3_7w/Vva0ZTO5yTI/AAAAAAAACPc/ogy07PpGJ6stIilujvrfBHDgHCfHEjRxg/s1600/Bertram_Keightley.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-MxPI27G3_7w/Vva0ZTO5yTI/AAAAAAAACPc/ogy07PpGJ6stIilujvrfBHDgHCfHEjRxg/s320/Bertram_Keightley.jpg" width="225" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><i><br /></i></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Além do mais, repito o que foi
anteriormente escrito neste artigo: “</span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">Foi feita uma tentativa para apresentar as provas <i>por ordem cronológica</i> de modo a que o
leitor possa discernir a <i>torrente natural
de acontecimentos relacionados com a redação e edição </i>do manuscrito de “A
Doutrina Secreta”.” Esta chave cronológica foi ilustrada com citações
relevantes de 1886 a 1891 documentando a redação por parte de H.P.B. daquilo
que veio a ser finalmente o volume III.</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">FIM</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">O artigo de Caldwell termina com uma <a href="http://www.blavatskyarchives.com/sdiiipt9.htm">extensa bibliografia</a>. Quando este artigo for colocado no Scribd, essa parte será também disponibilizada.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-19507504497350955422016-07-30T11:11:00.000+01:002016-07-30T14:46:52.791+01:00A controvérsia sobre o quinto e sexto volumes de "A Doutrina Secreta" (8ª parte)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Prosseguimos com a tradução do artigo de Daniel H. Caldwell, <a href="http://www.blavatskyarchives.com/sdiiipt1.htm">“O mito do terceiro volume desaparecido de A Doutrina Secreta”</a>. É fundamental ler os posts das semanas anteriores antes de ler o post desta semana.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-_8gxG1SRo4g/UveVNdpSr9I/AAAAAAAABN8/tAocZQPZQOQ2LHq1SBW-9Jal0u46DEkug/s1600/wavy_line2.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-_8gxG1SRo4g/UveVNdpSr9I/AAAAAAAABN8/tAocZQPZQOQ2LHq1SBW-9Jal0u46DEkug/s1600/wavy_line2.gif" /></a></div>
<div>
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">Os vários excertos de HPB descrevem razoavelmente bem parte do
material no Volume III de 1897, como demonstram os títulos de alguns dos seguintes ensaios
que esse volume contém:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">III. A Origem da Magia<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">IV. O Sigilo dos Iniciados<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">V. Razões para o Sigilo<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">XIII. Adeptos pós-cristãos e as suas Doutrinas<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">XIV. Simão e o seu Biógrafo Hipólito<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">XV. São Paulo, o Verdadeiro Fundador do Cristianismo atual<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">XVI. Pedro foi um Cabalista Judeu, mas não foi um Iniciado<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">XVII. Apolónio de Tiana<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">XVIII. Factos Subjacentes nas Biografias dos Adeptos<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">XIX. São Cipriano de Antioquia<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">XXVIII. A Origem dos Mistérios<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">XXX. O Mistério do “Sol da Iniciação”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">XXXI. A Finalidade dos Mistérios<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">XXXII. Vestígios dos Mistérios<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">XXXIII. Os Derradeiros Mistérios na Europa<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">XXXIV. Os Sucessores Pós-Cristãos dos Mistérios<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">XLIII. O Mistério de Buddha<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">XLIV. “Reincarnações” de Buddha<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">XLIX. Tsong-kha-pa, Lohans na China<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">Este artigo está <i>assente</i>
em documentos de <i>fontes primárias</i>
(várias cartas, artigos e o manuscrito de Würzburg) escritos durante os anos
1885-1897.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">A maior parte destes testemunhos foi dado durante o tempo em que
HPB escrevia e editava “A Doutrina Secreta” ou nos anos próximos dos
acontecimentos narrados, altura em que seria expetável que os envolvidos se recordassem
com precisão dos vários detalhes e do verdadeiro rumo dos acontecimentos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-APZPqIMyMtA/UCaqiFsRsII/AAAAAAAAAF0/4OIA1A8v3UoLwCRLJTaoIHh50txB0Hntw/s1600/hpb1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-APZPqIMyMtA/UCaqiFsRsII/AAAAAAAAAF0/4OIA1A8v3UoLwCRLJTaoIHh50txB0Hntw/s320/hpb1.jpg" width="215" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Helena Blavatsky</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">Foi feita uma tentativa para apresentar as provas <i>por ordem cronológica</i> de modo a que o
leitor possa discernir a <i>torrente natural
de acontecimentos relacionados com a redação e edição </i>do manuscrito de “A
Doutrina Secreta”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">O leitor também deve prestar atenção ao facto de existirem testemunhos
conflituantes com aqueles que são citados neste artigo. A maior parte das
provas contrárias foi dada quer por indivíduos que não estiveram diretamente
envolvidos na redação e edição do manuscrito da DS ou por testemunhas que
escreveram nos anos 20 e 30 do século passado (cerca de 30 a 40 anos depois dos
acontecimentos).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">Não é de espantar que a recordação pessoal dos acontecimentos
passados algumas décadas antes contenha contradições e inconsistências. Quem
quiser examinar estes relatos conflituantes deve consultar a “Introdução
Histórica à Doutrina Secreta” de Boris de Zirkoff (especialmente as páginas 61,
63-6 e 71) bem como a sua análise ao terceiro volume (1897) nos Collected
Writings, vol. XIV (especialmente as pág. xxxi-xxxii, xxxiv-xl). Ver também o
apêndice a este artigo.<o:p></o:p></span></span><br />
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-tvos3KhLMGY/VvXF3LO8t9I/AAAAAAAACOc/hps65H-BfHwreMgaEktX2QnK0yg4AY0kg/s1600/v3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-tvos3KhLMGY/VvXF3LO8t9I/AAAAAAAACOc/hps65H-BfHwreMgaEktX2QnK0yg4AY0kg/s1600/v3.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">Um correspondente, ao ler o primeiro rascunho deste artigo,
escreveu-me em resposta:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">"Tendo em consideração a inconsistência das afirmações feitas por
aqueles que conheciam o trabalho de HPB na altura, e a natureza contraditória,
às vezes auto-contraditória de alguns deles, não vejo como seja possível chegar
a uma conclusão sobre o volume III com base nestas afirmações, como você e
Boris [de Zirkoff] tentaram fazer."<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">Em resposta perguntei: quais os acontecimentos históricos, importantes
ou não, que não envolvam testemunhos inconsistentes e contraditórios?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span class="apple-converted-space">Ponha-se em equação as declarações contraditórias (a favor e
contra) das pessoas que conheceram pessoalmente HPB e que fizeram afirmações
sobre os seus poderes psíquicos e sobre a existência dos seus Mestres. Emma
Coulomb, Richard Hodgson, Vsevolod Solovyov, Hannah Wolff e outros forneceram
relatos diferentes, contraditórios e negativos relativamente a HPB se
comparados com os relatos de Henry Olcott, </span>Constance Wachtmeister,
William Judge, Annie Besant e outros que testemunharam o caráter genuíno das
alegações de HPB.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-jFWJ-CFJjjg/VvXGpi0dXiI/AAAAAAAACOk/fB4Z-dSozjcVJsRJYy21MK683TyhY8Q9g/s1600/220px-Richard_Hodgson.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-jFWJ-CFJjjg/VvXGpi0dXiI/AAAAAAAACOk/fB4Z-dSozjcVJsRJYy21MK683TyhY8Q9g/s1600/220px-Richard_Hodgson.png" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hodgson foi quem investigou as atividades de<br />
Blavatsky e da ST para a Sociedade<br />
de Pesquisas Psíquicas</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Significa que estas
contradições impedem-nos de chegar a uma conclusão aceitável no que respeita ao
caráter genuíno ou não dos poderes psíquicos de HPB e à existência dos seus
Mestres? Uma investigação histórica é levada a cabo, para ao menos em parte,
tentar filtrar as evidências (a favor, contra e neutras) de um acontecimento ou
de uma série deles, escrutinar as fontes primárias, pesar as evidências (incluindo
contradições) e tentar chegar a conclusões razoáveis em relação ao que com
maior probabilidade aconteceu ou àquilo que não aconteceu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Outro tópico que não foi
considerado neste artigo foi a “edição” do manuscrito de HPB do terceiro volume
para publicação. Annie Besant no prefácio do terceiro volume afirmou
claramente:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“Salvo a correção de erros
gramaticais e a eliminação de modismos de todo estranhos ao idioma inglês, os
textos permanecem tais como H.P.B. os deixou, a não ser uma ou outra alteração
expressamente assinalada. Em outros casos raros, procurei sanar lacunas; mas
todos estes acréscimos figuram entre colchetes, para distingui-los do texto.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Não obstante, alguns
estudantes das obras de HPB têm expressado preocupação com a quantidade de
edições que Besant e os seus assistentes fizeram no manuscrito. Numa crítica ao
terceiro volume de “A Doutrina Secreta”, James M. Pryse (<i>Theosophy,<span class="apple-converted-space"> </span></i>Nova Iorque, Setembro 1897, 314-6)
escreveu:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“Se tivesse sido impressa
tal como H.P.B. a escreveu, então os teosofistas em geral tê-la-iam recebido de
bom grado; mas como a Senhora Besant e outros a editaram, será alvo de uma
justa suspeição.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">(Note-se que, cerca de
trinta anos mais tarde, Pryse inverteu a sua perspetiva em relação a este
assunto.)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-kM42sSjuXMg/VvXG-ylEgvI/AAAAAAAACOo/XqH3Tl-xGCIZmq9d_UMZMxaHoaABnCtGA/s1600/hpbjpgrsm1891b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="207" src="https://3.bp.blogspot.com/-kM42sSjuXMg/VvXG-ylEgvI/AAAAAAAACOo/XqH3Tl-xGCIZmq9d_UMZMxaHoaABnCtGA/s320/hpbjpgrsm1891b.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">James Morgan Pryse (1859-1942) esta à esquerda na foto.<br />
Blavatsky e Mead também aparecem na foto.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Outra estudante particular
de HPB, Alice Leighton Cleather (<i>H.P</i>.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Blavatsky:
A Great Betrayal,<span class="apple-converted-space"> </span></i>l922, p.75)
dá o seu testemunho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“Acontece que enquanto [o
volume III] estava sendo preparado [para publicação] eu consegui examinar uma
ou duas das longas folhas de papel almaço com que H.P.B. sempre preenchia com a
sua bela caligrafia miudinha. Estavam mutiladas ao ponto de estarem quase
irreconhecíveis, poucas das suas frases permaneciam intactas e existiam
“correções”.<span class="apple-converted-space"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span class="apple-converted-space"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;">Mais recentemente, Nicholas Weeks, que ajudou na preparação dos
manuscritos dos volumes XIII, XIV e XV dos “Collected Writings” de HPB,
expressou-me preocupações idênticas (correspondência privada):<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span class="apple-converted-space">“Quando estávamos trabalhando no volume XIV dos CW encontrámos
muitas diferenças ou alterações entre “o primeiro rascunho” [o manuscrito de Würzburg]
e o volume III da DS [1897]. Algumas das mais radicais estão incluídas no índice
do vol. XIV (ver </span>"Würzburg MS Interpolations." </span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-dpP9X3inAmo/VvXIa5DUBDI/AAAAAAAACO0/dkNpyGgNAwgLtUhvId2zBs6_FEErM-KUQ/s1600/Interview_Dara-and-Nicholas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-dpP9X3inAmo/VvXIa5DUBDI/AAAAAAAACO0/dkNpyGgNAwgLtUhvId2zBs6_FEErM-KUQ/s320/Interview_Dara-and-Nicholas.jpg" width="235" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nicholas Weeks e Dara Eklund, a sua<br />
esposa</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Nas p. 104 & 266-67
dos CW, vol. XIV estão dois exemplos das críticas cortantes à Igreja Católica
Romana que <i>não</i> surgem na “DS III”
[1897]. Não creio que HPB as tenha apagado ou aprovado a sua eliminação. Assim,
a questão vem ao de cima: quantas “correções” e “inovações” foram feitas que
não seriam autorizadas por HPB?... Sem o “manuscrito de Würzburg” não haveria
qualquer indício das alterações que ocorreram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Este tema da edição do
manuscrito do Volume III (1897) precisa de ser cuidadosamente investigado no
futuro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Voltando à minha tese,
concluo esta secção com uma citação importante de uma carta de Bertram
Keightley (escrita em Lucknow, Índia em 6 de dezembro de 1922 e dirigida a
Charles Blech, um teosofista francês):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">"Quanto
às pretensões de H.P.B. relativamente a volumes futuros – para além dos dois
publicados sob sua própria supervisão – <i>todo</i>
este material foi publicado no <i>terceiro
volume,</i> que contém absolutamente <i>tudo
</i>aquilo que H.P.B. deixou em manuscrito. [citado em “The O.E. Library
Critic, 4 de julho de 1923]."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-gc5fI0NYFH0/VvXJOiazkoI/AAAAAAAACO4/nPjRre5fY3Ma4uciiHKaURIyK2Qh0466A/s1600/500px-TE_franceHQ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://4.bp.blogspot.com/-gc5fI0NYFH0/VvXJOiazkoI/AAAAAAAACO4/nPjRre5fY3Ma4uciiHKaURIyK2Qh0466A/s320/500px-TE_franceHQ.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Interior da sede Sociedade Teosófica francesa.<br />
Charles Blech foi a presidente da Secção<br />
entre 1908 e 1934.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Se há algum teosofista conhecedor dos conteúdos do terceiro volume de HPB, esse teosofista é Bertram Keightley.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Pelas
várias razões apresentadas neste artigo, estou inclinado a acreditar que o
volume III de “A Doutrina Secreta” conforme foi publicado em 1897 era o <i>verdadeiro</i> Volume III pretendido por HPB
durante a sua vida.</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Continua na próxima semana.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-84237275817090859972016-07-23T11:11:00.001+01:002016-07-23T12:48:11.770+01:00A controvérsia sobre o quinto e sexto volumes de "A Doutrina Secreta" (7ª parte)<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
Prosseguimos com a tradução do artigo de Daniel H. Caldwell, <a href="http://www.blavatskyarchives.com/sdiiipt1.htm">“O mito do terceiro volume desaparecido de A Doutrina Secreta”</a>. É fundamental ler os posts das semanas anteriores antes de prosseguir. </div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">PARTE 5 – O TERCEIRO VOLUME DESDE A MORTE DE HPB ATÉ 1897<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Vamos agora seguir a história do terceiro volume de “A Doutrina Secreta” desde maio de 1891 até à sua publicação em junho-julho de 1897.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Outubro de 1891</b> – Isabel Cooper-Oakley escreveu <i>(Path,<span class="apple-converted-space"> </span></i>dezembro de 1891, p. 295):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A HPB Press…está a se tornar numa tipografia permanente…Uma nova edição de “A Doutrina Secreta” será a próxima a sair, e o terceiro volume está para ser publicado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-zXSLEYJgxSk/VvW_0I3qkxI/AAAAAAAACN4/z2OY2XJUtEQU2wxj74IcylVjSrm6XvhRA/s1600/ico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-zXSLEYJgxSk/VvW_0I3qkxI/AAAAAAAACN4/z2OY2XJUtEQU2wxj74IcylVjSrm6XvhRA/s1600/ico.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Isabel Cooper-Oakley<br />
(1854-1914)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>29 de outubro de 1891 – </b>O Dr.<b> </b>Archibald Keightley escreveu numa carta para Bertram Keightley (citada por C. Jinarajadasa em "Dr. Besant and Mutilation of the Secret Doctrine,"<i>Messenger,<span class="apple-converted-space"> </span></i>janeiro de 1926, p. 166):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Existem algumas conversas no sentido de reimprimir “A Doutrina Secreta” [Volumes I e II] e de corrigir erros quando o Terceiro Volume for lançado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Dezembro de 1891</b> – Um aviso foi publicada no <i>The Path, The Vahan,<span class="apple-converted-space"> </span></i>and<span class="apple-converted-space"> </span><i>The Theosophist<span class="apple-converted-space"> </span></i>por Annie Besant e G. R. S. Mead:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Estando esgotada a segunda edição da obra-prima de HPB, uma terceira edição tem de ser preparada imediatamente. Todos os esforços estão a ser feitos para rever exaustivamente a nova edição e os editores solicitam fervorosamente que todos os estudantes que leiam esta nota enviem listas completas de ERRATAS tanto quanto possível….É importante que a ERRATA da primeira parte do Volume I seja enviada IMEDIATAMENTE.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-L3PbMOSDYyo/U1rdIbVBD2I/AAAAAAAABZE/DQ-z_WuldEE4LuG7uNmuN7_TvZPqDl0oA/s1600/George_Robert_Stow_Mead.002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-L3PbMOSDYyo/U1rdIbVBD2I/AAAAAAAABZE/DQ-z_WuldEE4LuG7uNmuN7_TvZPqDl0oA/s1600/George_Robert_Stow_Mead.002.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">George Robert Stowe Mead<br />
(1863-1933)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Janeiro de 1894</b> – Um aviso aparece no <i>The Path</i> (p.323)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O Volume um da nova edição de “A Doutrina Secreta” está agora pronto, e uma cópia foi enviada para todos os assinantes, com os custos de correio pagos…O volume dois, segundo se prevê agora, poderá ser enviado em janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Janeiro de 1894</b> – Uma declaração é publicada em <i>Lucifer<span class="apple-converted-space"> </span></i>(p.354):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O terceiro volume de “A Doutrina Secreta” está a ser datilografado a partir do manuscrito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Maio de 1895</b> – Annie Besant escreveu em <i>Lucifer<span class="apple-converted-space"> </span></i>(188):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O terceiro volume de A Doutrina Secreta…foi colocado nas minhas mãos por HPB.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/-R8a_qmd9dM/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/-R8a_qmd9dM?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">A 2ª parte do documentário "The Annie Besant Story"</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Junho de 1895 </b>– As primeiras páginas do Volume III foram para impressão (Lucifer, junho de 1895, p.271).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Junho de 1896</b> – Uma nota editorial surgiu em <i>Lucifer<span class="apple-converted-space"> </span></i>(p.265):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">No decurso da preparação do terceiro volume para impressão de “A Doutrina Secreta”, foram encontrados alguns manuscritos misturados e que não fazem parte da obra propriamente dita, e esses serão publicados em <i>[Lucifer]</i>…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Setembro de 1896</b> – Volume III está completo <i>(Lucifer,<span class="apple-converted-space"> </span></i>setembro de 1896, p.271).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Junho de 1897</b> – Volume III de A Doutrina Secreta foi publicado <i>(Theosophist, </i>setembro de 1897, p.766).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-8rZrJJQB11Y/U8EzxRe2JoI/AAAAAAAABkw/io_bPa15NTAd12URWeHmdPtC4sWsjP0jQ/s1600/theos39.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-8rZrJJQB11Y/U8EzxRe2JoI/AAAAAAAABkw/io_bPa15NTAd12URWeHmdPtC4sWsjP0jQ/s320/theos39.jpg" width="224" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">PARTE 6 - CONCLUSÕES E REFLEXÕES<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">É o volume III de “A Doutrina Secreta” publicado em 1897, igual (ou mais ou menos igual) ao manuscrito originalmente conhecido como o Volume I em 1886-1887 e mais tarde reorganizado, ficando conhecido como o Volume III entre 1887 e 1891?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Uma das peças de informação mais reveladoras que nos ajuda a responder a esta questão diz respeito à parte do Volume I que se encontra no que sobreviveu do Manuscrito de Würzburg.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A maior parte do material existente neste Volume I também pode ser encontrada no Volume III de 1897. O material do Volume I do Manuscrito de Würzburg deixado de fora do Volume III de 1897 foi incorporado no Volume I de “A Doutrina Secreta” conforme publicado em 1888 ou então foi publicado nas páginas de “Lucifer” durante a vida de HPB ou pouco depois da sua morte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-kBwbVIyxkPk/U8EqOITrzII/AAAAAAAABi8/fxaTqQtq_8YWsuuJgNGCnBckGPwGGHbeg/s1600/hpb26.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-kBwbVIyxkPk/U8EqOITrzII/AAAAAAAABi8/fxaTqQtq_8YWsuuJgNGCnBckGPwGGHbeg/s320/hpb26.jpg" width="285" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Helena Blavatsky</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Além do mais, como foi descoberto a partir de fontes primárias de 1886 que o volume I original continha os artigos “A Magia Egípcia”, “Os Ídolos e os Terafins” e “O Mistério de Buddha“, não é significativo que estes três artigos também surjam no Volume III de 1897?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Mas o que aconteceu às duas secções de ensaios e vinte e seis apêndices (que não constam do Manuscrito de Würzburg remanescente), certamente uma parte integral do manuscrito de HPB do Volume I original de 1886-1887?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Se a maior parte do remanescente do volume I do Manuscrito de Würzburg acabou por ser incluído no Volume III de 1897, não será razoável sugerir que as restantes duas secções e vinte e seis apêndices (com várias exceções) também tivessem sido provavelmente incluídas no Volume III de 1897?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Considere-se também o seguinte facto. Quer H.P. Blavatsky quer Bertram Keightley referiram que o terceiro volume abordaria as vidas de grandes ocultistas. Uma quantidade considerável de material no volume III diz respeito às vidas de Simão o Mago, São Paulo, Pedro, Apolónio de Tiana, São Cipriano de Antioquia, Buda Gautama e Tsong-kha-pa. E um dos ensaios no volume III de 1897 intitula-se “Factos subjacentes nas biografias dos Adeptos”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-8nScAut-J8w/VvXA5ZIVOoI/AAAAAAAACOA/j86fc2aMnX8GoIQuxr3a1vrZ1gSIgWgpw/s1600/Tsongkhapa.Kumbum.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-8nScAut-J8w/VvXA5ZIVOoI/AAAAAAAACOA/j86fc2aMnX8GoIQuxr3a1vrZ1gSIgWgpw/s320/Tsongkhapa.Kumbum.jpg" width="207" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Estátua de Tsong-kha-pa</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Recapitulemos duas das descrições de HPB dos conteúdos do terceiro volume. Primeiro, em “A Doutrina Secreta” (1888, 2:437), HPB escreveu:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">No Volume III desta obra …será exposta uma breve história de todos os grandes adeptos conhecidos dos tempos antigos e modernos por ordem cronológica e uma perspetiva genérica dos Mistérios, a sua criação, crescimento, degradação e morte – na Europa. Não houve espaço para isto neste volume.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Também em “A Doutrina Secreta” (1888: 1:xl, na versão em língua portuguesa na página 62 do 1º volume com uma redação um pouco distinta) HPB escreve o seguinte:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Nesse [terceiro] volume apresentar-se-á uma breve recapitulação dos principais Adeptos historicamente conhecidos; será descrito como os Mistérios decaíram, principiando em seguida a desaparecer, e apagando-se finalmente da memória dos homens, a verdadeira natureza da Iniciação e da Ciência Sagrada. Passaram desde então a ser ocultos os seus ensinamentos, e a Magia não persistiu senão, quase sempre, sob as cores veneráveis, mas por vezes, enganosas, da Filosofia Hermética. Assim como o verdadeiro Ocultismo havia prevalecido entre os místicos durante os séculos que antecederam a nossa era, assim a Magia, ou antes a Feitiçaria com as suas artes ocultas, seguiu-se ao advento do Cristianismo.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-ofEpylIhWsc/VvXBVGW7TkI/AAAAAAAACOE/UwQT-3X83f0obbIxUyLhoElvdaTiJl83g/s1600/whitechapel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://4.bp.blogspot.com/-ofEpylIhWsc/VvXBVGW7TkI/AAAAAAAACOE/UwQT-3X83f0obbIxUyLhoElvdaTiJl83g/s320/whitechapel.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Londres de 1888, zona de Whitechapel<br />
(foto: bbcamerica.com)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Com esta lista de conteúdos, compare-se as descrições dadas por HPB nas suas cartas de 1886, acima citadas, com as partes mais relevantes recapituladas aqui:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">…os inegáveis factos historicamente provados da existência dos adeptos antes e depois do período cristão, da admissão de um duplo sentido esotérico nos dois testamentos pelos pais da igreja e <i>provas</i> que a verdadeira fonte de todos os dogmas cristãos residem nos mais antigos MISTÉRIOS arianos durante o período Védico e Bramânico, provas e evidências sobre isso são mostradas nas obras em Sânscrito quer <i>exotéricas</i> quer esotéricas. [14 de julho, 1886 para Olcott].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">… um rápido esboço do que <i>era</i> conhecido historicamente e na literatura, nos clássicos e nas histórias sagradas e profanas – durante os 500 anos que precederam o período cristão e os 500 anos subsequentes: da <i>magia</i>, a existência de uma Doutrina Secreta Universal conhecida dos filósofos e dos Iniciados de todos os países e até de vários pais da Igreja como Clemente de Alexandria, Orígenes e outros, que tinham sido eles próprios iniciados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-iM5iaefyIxI/VvXBv1g4gaI/AAAAAAAACOM/4WzB1Zs5nLMwFxAjzuR7FyI98IP9yy5qQ/s1600/9_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-iM5iaefyIxI/VvXBv1g4gaI/AAAAAAAACOM/4WzB1Zs5nLMwFxAjzuR7FyI98IP9yy5qQ/s1600/9_01.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Residência de Blavatsky em Londres<br />
em Lansdowne Road,17.<br />
Embora a foto seja de 1959, pouco mudou<br />
desde o tempo de HPB.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Também descrever os Mistérios e alguns rituais, e posso assegurar-lhe que as coisas mais extraordinárias serão expostas agora, a história completa da Crucificação, etc… mostrando que são baseadas num rito tão antigo como o mundo – a crucificação do Candidato em provação no torno, de</span>scendo ao Inferno, etc… tudo Ariano.<br />
<br />
<span style="font-family: inherit;">A história completa, até aqui ignorada pelos Orientalistas, é encontrada exotericamente nos Puranas e nos <i>Brahmanas</i> e explicada e complementada com aquilo que as explicações <i>esotéricas</i> fornecem. </span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family: inherit;"> [3 de março de 1886, para A.P. Sinnett]</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
Continua na próxima semana.<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-17680004787382947392016-07-16T11:11:00.000+01:002016-07-17T15:03:59.012+01:00A controvérsia sobre o quinto e sexto volumes de "A Doutrina Secreta" (6ª parte)<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
Prosseguimos com a tradução do artigo de Daniel H. Caldwell, <a href="http://www.blavatskyarchives.com/sdiiipt1.htm">“O mito do terceiro volume desaparecido de A Doutrina Secreta”</a>. É fundamental ler os posts das semanas anteriores antes de prosseguir. Continuamos com o restante da parte 4 do texto de Caldwell.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>29 de abril de 1889</b> – Archibald Keightley foi citado numa entrevista ao <i>New York
Times,<span class="apple-converted-space"> </span></i>p. 5<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O terceiro volume de “A
Doutrina Secreta” está em manuscrito pronto para impressão. Consiste
principalmente de uma série de esboços de grandes ocultistas de todas as épocas
e é um trabalho maravilhoso e fascinante. O quarto volume, que basicamente dará
algumas pistas sobre ocultismo prático, já foi delineado, mas ainda não foi
escrito…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-fXrk4qxrPKE/VvW1U578mHI/AAAAAAAACM8/JdpgT2oagb0IH4YQfY41k9tO2kY6GBkNw/s1600/200px-TE_Keight_a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-fXrk4qxrPKE/VvW1U578mHI/AAAAAAAACM8/JdpgT2oagb0IH4YQfY41k9tO2kY6GBkNw/s1600/200px-TE_Keight_a.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Archibald Keightley</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>21 de novembro de 1889 </b>– HPB escreve numa carta<b> </b>para
N.D. Khandalavala <i>(Theosophist, </i>agosto de 1932, p. 626):</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Fui capaz de escrever a
minha D.S., a “Chave”, a “Voz” e preparei mais dois volumes da Doutrina S..<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Fevereiro de 1890 </b>– HPB escreveu numa carta para a sua irmã Vera <i>(Path,<span class="apple-converted-space"> </span></i>dezembro de 1895, p. 268):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Tenho de pôr o terceiro
volume da Doutrina [Secreta] em ordem, e o quarto – mal comecei, também.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-bz3TlGzKQmY/VvW1pjzGK2I/AAAAAAAACNA/H9Qr5WKz1WgpkqPtO6axC5mhZ2swXcd1w/s1600/VeraCharlesHOlcottBlavatskyVZhelihovsky-photo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="243" src="https://1.bp.blogspot.com/-bz3TlGzKQmY/VvW1pjzGK2I/AAAAAAAACNA/H9Qr5WKz1WgpkqPtO6axC5mhZ2swXcd1w/s320/VeraCharlesHOlcottBlavatskyVZhelihovsky-photo.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nesta foto, a irmã de Blavatsky, Vera, está à sua esquerda.<br />
Em cima Olcott e o casal Johnston.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Dezembro de 1890 </b>– Um relato <i>(Theosophist,</i><span class="apple-converted-space"> </span>julho
de 1891, p. 586-7) da palestra de Bertram Keightley “Teosofia no Ocidente” na
convenção anual da S.T. em Adyar, Madras, Índia, incluía o seguinte:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">HPB entregou-lhe [a B.
Keightley] o manuscrito de “A Doutrina Secreta” com a solicitação de que o lesse
na totalidade. Ele leu os dois volumes publicados e o terceiro ainda não
publicado…o que agora será o 3.º volume da história do Ocultismo teria sido o
primeiro volume, enquanto os tratados sobre Cosmogonia e a Génese do Homem
constituiriam um conjunto posterior…Ele então esboçou um esquema com a ordem
óbvia e natural, nomeadamente a Evolução do Universo e a Evolução do homem…O
próximo passo…era reordenar…o manuscrito de acordo com o [novo] esquema.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>7 de janeiro de 1891</b> – Claude Falls Wright escreveu (<i>Path,<span class="apple-converted-space"> </span></i>Fevereiro 1891, 354):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Na última semana, HPB
começou a reunir os manuscritos (escritos há muito) para o Terceiro Volume de A
Doutrina Secreta; levará contudo uns bons doze meses a prepará-lo para
publicação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-mpsXhnmSkn4/VvW2Ao05FrI/AAAAAAAACNI/cuhfEna-CxYfQsw5T0wm3dB_TSe7OFcQg/s1600/wright2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-mpsXhnmSkn4/VvW2Ao05FrI/AAAAAAAACNI/cuhfEna-CxYfQsw5T0wm3dB_TSe7OFcQg/s320/wright2.jpg" width="197" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Claude Falls Wright (1867-1923)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Fevereiro de 1891</b> – Alice Leighton Cleather escreveu (<i>Theosophist,<span class="apple-converted-space"> </span></i>Abril de 1891, p. 438):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">HPB já começou no Vol. III.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>18 de fevereiro de 1891</b> – A Condessa Wachtmeister escreveu numa carta para W.Q. Judge
(citada em <i>Report of Proceedings, Secret Doctrine Centenary, October 29-30,</i><span class="apple-converted-space"> </span>1988, 1989, p. 86):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Quando o Volume 3 [de A
Doutrina Secreta] sair este verão espero que haja nova procura pelos anteriores
[dois] volumes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-5DFXH2mrnHE/VvW4r_C3ZvI/AAAAAAAACNU/jCfQdb_tGnEIZKNL6Fh8HfPnd1-zujIiA/s1600/200px-Wachtmeister_4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-5DFXH2mrnHE/VvW4r_C3ZvI/AAAAAAAACNU/jCfQdb_tGnEIZKNL6Fh8HfPnd1-zujIiA/s1600/200px-Wachtmeister_4.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Condessa Constance Wachtmeister<br />
(1838-1910)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Abril de 1891 – </b>HPB escreveu em Lucifer (CW 13:145-6):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Há dois anos, a autora
prometeu em “A Doutrina Secreta”, Vol.II p. 798 [p.366 do volume IV da edição
em português de “A Doutrina Secreta”], um terceiro e até um quarto volume deste
trabalho. O terceiro volume (que está praticamente pronto) trata dos antigos
Mistérios da Iniciação, dá esboços – do ponto de vista esotérico – de muitos
dos mais famosos e historicamente conhecidos filósofos e hierofantes (todos
eles considerados pela ciência como <i>impostores</i>),
desde a antiguidade ate à era cristã, e rastreia os ensinamentos de todos estes
sábios à mesma e única fonte de todo o conhecimento e ciência – a doutrina
esotérica ou RELIGIÂO SABEDORIA. Nem é necessário referir que dos materiais
lendários esotéricos usados no próximo trabalho, as suas afirmações e
conclusões diferem grandemente e muitas vezes chocam irreconciliavelmente com
os dados fornecidos por quase todos os orientalistas ingleses e alemães….O
objetivo principal do Volume III de “A Doutrina Secreta” é provar, ao
identificar e explicar os <i>véus</i> nas
obras dos antigos indianos, gregos e outros filósofos de renome e também em
todas as antigas Escrituras – a presença de um método e simbolismo alegórico e esotérico
ininterruptos: mostrar, tanto quanto possível, que com as chaves da
interpretação conforme ensinadas no Cânone do Ocultismo Hindu-Budista Oriental,
os Upanixades, os Puranas, os Sutras, os poemas épicos da Grécia e da Índia, o
Livro Egípcio dos Mortos, os Eddas escandinavos, bem como a Bíblia hebraica e
ainda os escritos clássicos dos Iniciados (como Platão, entre outros) – tudo,
do início ao fim, dão um significado bastante diferente dos seus textos em
letra morta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b><span lang="EN-US">4 de maio de 1891 </span></b><span lang="EN-US">–<b> </b>Annie Besant testemunhou a
favor de HPB na ação desta contra Elliout Coues e o New York<span class="apple-converted-space"> </span><i>Sun<span class="apple-converted-space"> </span></i>(Michael Gomes, ed.,<span class="apple-converted-space"> </span><i>Witness for the Prosecution: Annie
Besant's Testimony on Behalf of H. P. Blavatsky in the N. Y. Sun/Coues Law
Case,<span class="apple-converted-space"> </span></i>1993, p.23):<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span lang="EN-US"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Existe um outro trabalho
dela [de HPB] que vi em manuscrito, ainda não publicado; um terceiro volume de
“A Doutrina Secreta” que vejo com os meus próprios olhos que está agora a ser
preparado para impressão. A Senhora Blavatsky também tem em preparação um
glossário de Sânscrito e de línguas orientais; ambos estão em preparação; um
deles está já datilografado e outro está quase pronto para sê-lo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-ZT0HIj_Eib8/VvW47pBQjHI/AAAAAAAACNc/VAc_lIhgfdMhiDJziiL5bLOvORzhar0OA/s1600/Coues_Elliott_1842-1899.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-ZT0HIj_Eib8/VvW47pBQjHI/AAAAAAAACNc/VAc_lIhgfdMhiDJziiL5bLOvORzhar0OA/s320/Coues_Elliott_1842-1899.png" width="211" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Elliott Coues, um dos mais ferozes<br />
inimigos de Blavatsky<br />
(1842-1899)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b>8 de maio de 1891</b> – HPB morreu em Londres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Das afirmações de
1890-1891 acima (quer escritas pela própria HPB ou pelos seus estudantes de
Londres) uma conclusão razoável que pode ser retirada é a de que HPB finalmente decidiu
publicar o terceiro volume de “A Doutrina Secreta” e estava, de facto,
trabalhando no manuscrito do terceiro volume durante os meses que precederam a
sua morte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">À luz desta conclusão, é
difícil entender o que Boris de Zirkoff queria dizer quando escreveu (na <i>SD<span class="apple-converted-space"> </span></i>Intro., p.71) que “nenhuma
resposta positiva ou negativa em absoluto pode ser dada à recorrente questão
sobre se um manuscrito completo dos volumes III e IV alguma vez existiu.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-0X-e7-N_n94/VvW53Lp98AI/AAAAAAAACNk/Dnuv8ob-OIgpVcmxmO2czsNRDaGx3w7Pg/s1600/420px-Boris_de_Zirkoff.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="217" src="https://1.bp.blogspot.com/-0X-e7-N_n94/VvW53Lp98AI/AAAAAAAACNk/Dnuv8ob-OIgpVcmxmO2czsNRDaGx3w7Pg/s320/420px-Boris_de_Zirkoff.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Boris de Zirkoff</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Deixando de lado a
referência de de Zirkoff ao volume IV, não há qualquer razão para duvidar que
um manuscrito do Volume III existiu durante os últimos anos da vida de HPB.
Além do mais, tivesse ela vivido mais anos, provavelmente teria adicionado e
eliminado material do manuscrito; provavelmente teria reescrito e reeditado o
material ainda mais. Mas na altura da sua morte, este manuscrito estava tão “terminado”
tanto quanto HPB podia. Que mais se poderia esperar?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">No século XX, muitos
estudantes de Blavatsky preferiram acreditar que o verdadeiro volume III não
publicado de 1887-1891 (o anterior Volume I de 1886-1887) havia, de algum modo,
desaparecido. Alguns sugeriram que o manuscrito ou foi destruído por HPB antes
da sua morte, ou já depois disso, havia sido suprimido por Besant, “desmaterializado”
pelos Mestres, ou ainda que teria desparecido de outro modo qualquer.</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/7HxjIwxE53M/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/7HxjIwxE53M?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">Parte 1 do documentário "The Annie Besant Story"</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Continua na próxima semana.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-11335957978170720442016-07-09T11:11:00.000+01:002016-07-09T23:00:23.369+01:00A controvérsia sobre o quinto e sexto volumes de "A Doutrina Secreta" (5ª parte)<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
Prosseguimos com a tradução do artigo de Daniel H. Caldwell, <a href="http://www.blavatskyarchives.com/sdiiipt1.htm">“O mito do terceiro volume desaparecido de A Doutrina Secreta”</a>. É fundamental ler os posts das semanas anteriores antes de prosseguir.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">PARTE III - </span><span style="font-family: inherit;">O MANUSCRITO DO VOLUME UM
TORNA-SE O VOLUME TRÊS</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Voltando ao relato da
edição de “A Doutrina Secreta” de Bertram Keightley, que escreveu:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-c9lq1HGaoqg/VvVxBf1VvEI/AAAAAAAACMA/6D3B9bejxeME5UBCKDg0fFt8xFJ5FNZvg/s1600/Bertram_Keightley.002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-c9lq1HGaoqg/VvVxBf1VvEI/AAAAAAAACMA/6D3B9bejxeME5UBCKDg0fFt8xFJ5FNZvg/s320/Bertram_Keightley.002.jpg" width="243" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Bertram Keightley (1860-1944)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“Um dia ou dois depois da
nossa chegada a Maycott [em maio de 1887], HPB colocou tudo o que havia de
manuscritos completos de [A Doutrina Secreta) nas mãos do Dr. [Archibald]
Keightley e de mim próprio…Ambos lemos todo o conjunto de manuscritos – uma
pilha com quase 1 metro de altura – o mais cuidadosamente possível…e então,
depois de consulta prolongada, encarámos [HPB]… com a solene opinião que o
conjunto de material tinha que ser rearranjado de acordo com um plano preciso…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Finalmente apresentámos-lhe
um plano, de acordo com a própria natureza do material, ou seja, dividir o
trabalho em quatro volumes…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Além disso, em vez de
fazer o primeiro volume consistir, como ela pretendia, da história de alguns
grandes ocultistas, aconselhámo-la a seguir a ordem natural de exposição e a
começar com a Evolução do Cosmos, e a partir daí a passar para a Evolução do
Homem, e depois a lidar com a parte histórica num terceiro volume abordando as
vidas de alguns grandes Ocultistas; e finalmente, a falar do Ocultismo Prático
num quarto volume se ela tivesse condições de escrevê-lo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Este plano foi apresentado
a HPB que de pronto o sancionou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-oqOnOjdXGsg/Vu2aL_aqCZI/AAAAAAAACIo/DwhlHSsXVgYkCb1ZD8xt0bwgcuDpPF-RQ/s1600/12400487_1646594548926725_2695823897160718685_n.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="313" src="https://1.bp.blogspot.com/-oqOnOjdXGsg/Vu2aL_aqCZI/AAAAAAAACIo/DwhlHSsXVgYkCb1ZD8xt0bwgcuDpPF-RQ/s320/12400487_1646594548926725_2695823897160718685_n.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Busto de HPB</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O próximo passo foi ler
novamente o manuscrito, do princípio ao fim, e fazer um ordenamento geral da
matéria pertencente aos temas que vinham sob as epígrafes de Cosmogonia e
Antropologia, os quais deveriam formar os dois primeiros volumes da Obra. Concluída
essa tarefa, HPB, devidamente consultada, expressou a sua aprovação, e todo o
manuscrito, assim ordenado, foi passado à máquina por mãos profissionais… (em<span class="apple-converted-space"> </span><i>Reminiscences of H. P. Blavatsky
and The Secret Doctrine</i>, pela Condessa Constance Wachtmeister et al., Quest
edition, 1976, pp. 78-9; também citado em de Zirkoff,<span class="apple-converted-space"> </span><i>SD<span class="apple-converted-space"> </span></i>Intro., 41) [NT: esta passagem
pode ser encontrada com uma redação ligeiramente diferente no livro
“Reminiscências de H.P. Blavatsky e de A Doutrina Secreta”, ed. Pensamento,
p.74-5. Também consta da p.34 do volume I de “A Doutrina Secreta” em língua
portuguesa].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Portanto, como nos diz
Bertram Keightley, a ordem dos volumes de “A Doutrina Secreta” foi alterada. <i>O volume I tornou-se no Volume III.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ficaram os conteúdos do
novo e inédito volume III completamente intactos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Não. Por exemplo, HPB
decidiu retirar um dos apêndices ("Star-Angel Worship in the Roman
Church") e publicá-lo como um artigo em Lucifer (<a href="http://www.katinkahesselink.net/blavatsky/articles/v10/y1888_057.htm"><i>CW </i>10:
13-32</a>). Outro exemplo: o apêndice intitulado
"Kuan-Shai-Yin"<span class="apple-converted-space"> foi
aparentemente retirado e publicado no volume I de 1888, p.470-3. Algumas outras
partes do reorganizado terceiro volume foram também incorporadas no Volume I
conforme publicado em 1888: parte da secção “para os leitores” e parte das
“explicações da primeira página de Ísis sem Véu” (ver o </span><a href="http://www.blavatskyarchives.com/sdiiitab.htm">quadro</a><span class="apple-converted-space"> de conteúdos do volume
I) foram incorporados na “introdução” </span>(xvii-xxi
e xii-xlvii)<span class="apple-converted-space"> do volume I publicado em
1888. Mas, em grande medida, o material que estava no Volume I do manuscrito
original de A Doutrina Secreta de 1886-1887 permaneceu no manuscrito daquilo
que se veio a tornar o Volume III.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span class="apple-converted-space"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">PARTE 4 – O TERCEIRO
VOLUME DESDE 1888 ATÉ À MORTE DE HPB<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Podemos agora delinear a
história do terceiro volume desde 1888 até à morte de HPB em 1891 citando
vários documentos publicados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-tT3poymqv-s/VvVxrh9IgHI/AAAAAAAACMI/BIZhXP4fEXkq2det9eThZRlXTOWd0cE0Q/s1600/bl-samp.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-tT3poymqv-s/VvVxrh9IgHI/AAAAAAAACMI/BIZhXP4fEXkq2det9eThZRlXTOWd0cE0Q/s320/bl-samp.gif" width="214" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Carta escrita por Blavatsky.<br />
A sua caligrafia é facilmente reconhecida.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">3 de abril 1888 – HPB
escreve à Segunda Convenção Americana:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O manuscrito dos primeiros
três volumes está agora pronto a ir para impressão (</span><a href="http://www.katinkahesselink.net/blavatsky/articles/v9/y1888_035.htm" style="font-family: inherit;">CW
9:247</a><span style="font-family: inherit;">).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">1888 – HPB escreve sobre o
terceiro volume nos Volumes I e II de “A Doutrina Secreta” (1888):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Os dois volumes agora
publicados ainda não completam o esquema geral, nem esgotam os temas abordados.
Já está preparada uma boa quantidade de materiais referentes à história do
Ocultismo, baseada nas vidas dos grandes Adeptos da Raça ariana e que nos
mostram a influência da Filosofia Oculta na conduta da vida, tal como é e tal
como deveria ser. Se os presentes volumes tiverem acolhimento favorável, não
serão poupados esforços para levar avante o plano e completar a obra. O
terceiro volume está inteiramente pronto e o quarto quase (1:vii) [NT- Na p.11
do volume I da edição em português de “A Doutrina Secreta” encontrar-se-á esta
passagem ligeiramente alterada. Note-se que esta última frase não consta da
edição portuguesa, possivelmente porque a versão a partir da qual foi feita a
tradução já não continha essa passagem.]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-bnN0o7yZiJA/VvVyVgV4z8I/AAAAAAAACMU/uXcGoTs2vzoQZf0eFrT9Q0V3u7L7VksXg/s1600/sdtup176.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-bnN0o7yZiJA/VvVyVgV4z8I/AAAAAAAACMU/uXcGoTs2vzoQZf0eFrT9Q0V3u7L7VksXg/s1600/sdtup176.gif" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Se o leitor, porém, tiver
paciência, poderá olhar para o estado atual das diversas crenças existentes na
Europa, comparando-as ao que a história refere das épocas que imediatamente
precederam e seguiram a era cristã; tudo isso poderá ser encontrado no volume
III desta obra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Nesse volume
apresentar-se-á uma breve recapitulação dos principais Adeptos historicamente
conhecidos; será descrito como os Mistérios decaíram, principiando em seguida a
desaparecer, e apagando-se finalmente da memória dos homens, a verdadeira
natureza da Iniciação e da Ciência Sagrada. Passaram desde então a ser ocultos
os seus ensinamentos, e a Magia não persistiu senão, quase sempre, sob as cores
veneráveis, mas por vezes, enganosas, da Filosofia Hermética. Assim como o
verdadeiro Ocultismo havia prevalecido entre os místicos durante os séculos que
antecederam a nossa era, assim a Magia, ou antes a Feitiçaria com as suas artes
ocultas, seguiu-se ao advento do Cristianismo. (l: xxxix-xl) [NT- p.52 do
volume I da edição em português de “A Doutrina Secreta”, com pequenas
alterações.]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Lidos à luz do Zohar, os
quatros primeiros capítulos do Génesis são os fragmentos de uma página
altamente filosófica da cosmogonia do Mundo (ver Volume III, “Gupta Vidya e o
Zohar) (1:10-1) [NT - p.79 do volume I da edição em português de “A Doutrina
Secreta”, embora o que está entre parêntesis não conste.]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-ktqfy29nbUs/VvVzDjEVIPI/AAAAAAAACMY/GVQoTH7o3TQg_UJ8Mf4kXJT7FP9fe8ujg/s1600/a%252Bdoutrina%252Bsecreta%252B06%252Bvolumes%252Bhelena%252Bpetrovna%252Bblavatsky%252Bporto%252Balegre%252Brs%252Bbrasil__B1F9B5_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-ktqfy29nbUs/VvVzDjEVIPI/AAAAAAAACMY/GVQoTH7o3TQg_UJ8Mf4kXJT7FP9fe8ujg/s320/a%252Bdoutrina%252Bsecreta%252B06%252Bvolumes%252Bhelena%252Bpetrovna%252Bblavatsky%252Bporto%252Balegre%252Brs%252Bbrasil__B1F9B5_1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Outra edição menos conhecida da Doutrina Secreta feita<br />
pela Editora Civilização Brasileira</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A explicação de “Anupâdaka”
contida no Kâla Chakra – a primeira na divisão Gyut do Kanjur, é semi-esotérica,
e induziu os orientalistas a erróneas especulações quanto aos Dhyâni-Buddhas e
aos seus correspondentes terrestres, os Mânushi-Buddhas. A significação
verdadeira será indicada em volume subsequente (ver “O Mistério de Buda”), e a
seu tempo será explicada com maior amplitude. (1:52n) [NT- nota 24 da p.114 do
volume I da edição em português de “A Doutrina Secreta”, excluindo o que está
entre parêntesis].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">É, por isso, fácil de
compreender a significação daquele “conto de fadas” que Chwolsohn traduziu da
versão árabe de um velho manuscrito caldeu, em que Qûtamy é instruído pelo
ídolo da Lua (vide volume III)… Seldenus diz-nos o segredo, e o mesmo faz Maimonides…Os
adoradores de Terafim, ou oráculos judeus “esculpiam imagens, e alegavam que, sendo
inteiramente impregnada pela luz das estrelas principais (planetas), por seu
intermédio as Virtudes angélicas (ou os Regentes dos planetas e estrelas)
conversavam com eles, ensinando-lhes a arte e muitas coisas úteis” (1:394) [NT-
p.102 do volume II da edição em português de “A Doutrina Secreta”, excluindo o
que está entre parêntesis].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Estudando-se a Teogonia
comparada, é fácil ver que o segredo destes “Fogos” era ensinado nos Mistérios
de todos os povos da antiguidade, e principalmente na Samotrácia…Falta-nos
espaço para descrevermos aqui estes “Fogos” e o seu real significado; tentaremos
fazê-lo mais tarde, se os terceiro e quarto volumes desta obra vierem a ser
publicados. (2:106) [NT- p.120 do volume III da edição em português de “A
Doutrina Secreta”, com pequenas alterações.]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-9Im-jzM0ru0/VvWrZeYi9NI/AAAAAAAACMs/kJSGW7vt-4gfniI1iLK3OjBFj7KxDjh7A/s1600/51bcANTKcuL._SX346_BO1%252C204%252C203%252C200_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-9Im-jzM0ru0/VvWrZeYi9NI/AAAAAAAACMs/kJSGW7vt-4gfniI1iLK3OjBFj7KxDjh7A/s320/51bcANTKcuL._SX346_BO1%252C204%252C203%252C200_.jpg" width="223" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">No terceiro volume desta
obra (este volume bem como o quarto estão praticamente prontos), será exposta
uma breve história de todos os grandes adeptos conhecidos dos tempos antigos e
modernos por ordem cronológica e uma perspetiva genérica dos Mistérios, a sua
criação, crescimento, degradação e morte – na Europa. Não houve espaço para
isto nesta obra. O volume IV será dedicado quase na íntegra a ensinamentos
ocultos (2:437) [NT: Esta passagem não existe na versão em língua portuguesa de
“A Doutrina Secreta”, a existir estaria na p. 455 do volume III].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Estes dois volumes são
para o estudante um prelúdio adequado para os volumes III e IV. Enquanto os
resíduos das idades não forem eliminados da mente dos Teósofos, a quem dedicamos
estas páginas, é impossível que cheguem a compreender o ensinamento de caráter
mais prático contido no terceiro volume.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-hVXF6NyokhE/UxcR9RJ34uI/AAAAAAAABQ0/cebHovK1mMAOta2tsTDBSar-2rJvQPqaA/s1600/Simbolo%2Bdo%2BMovimento%2BTeos%25C3%25B3fico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-hVXF6NyokhE/UxcR9RJ34uI/AAAAAAAABQ0/cebHovK1mMAOta2tsTDBSar-2rJvQPqaA/s320/Simbolo%2Bdo%2BMovimento%2BTeos%25C3%25B3fico.jpg" width="283" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Do acolhimento que os
Teósofos e Místicos dispensarem aos dois primeiros volumes dependerá a
publicação dos últimos dois volumes, embora estejam quase concluídos (2:797-8)
[NT: com uma redação ligeiramente distinta, esta passagem está na p.366 do
volume IV da edição em português de “A Doutrina Secreta”].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Estas descrições por parte
de HPB, daquilo que estava no volume III não publicado de “A Doutrina Secreta”,
têm uma boa correspondência com aquilo que ela diz nas suas cartas de 1886, nas
quais descreve o volume I original.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Continua na próxima semana.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-23226238168533572532016-07-02T11:11:00.000+01:002016-07-02T23:30:53.162+01:00A controvérsia sobre o quinto e sexto volumes de "A Doutrina Secreta" (4ª parte)<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
Prosseguimos com a tradução do artigo de Daniel H. Caldwell, <a href="http://www.blavatskyarchives.com/sdiiipt1.htm">“O mito do terceiro volume desaparecido de A Doutrina Secreta”</a>. É fundamental ler os posts das semanas anteriores antes de continuar.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Boris de Zirkoff (na SD
Introd., p.69) refere que Geoffrey Barborka salienta que o “Prólogo” de HPB não
é o “Introdutório” (ou qualquer outra secção) no Volume I de “A Doutrina
Secreta” conforme foi publicada em 1888. Isso é verdade. Mas a que está HPB a
se referir na sua carta? A texto desaparecido não mais disponível? Não, ela
está a falar sobre o manuscrito do Volume I de “A Doutrina Secreta” (em linha
com: o descrito nas suas cartas de 1886; o parcialmente encontrado no
Manuscrito de Würzburg que sobreviveu; e o que foi lido pelos Keightley em maio
de 1887). Boris de Zirkoff prossegue:<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-lrgkC-ygZvU/VvVkCt4D8YI/AAAAAAAACLg/v-_jdiXclmgjPNH6bhZ0Y7wl05IbAWryw/s1600/DeZirkoff-and-WES-1979.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://4.bp.blogspot.com/-lrgkC-ygZvU/VvVkCt4D8YI/AAAAAAAACLg/v-_jdiXclmgjPNH6bhZ0Y7wl05IbAWryw/s320/DeZirkoff-and-WES-1979.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">Dois dos teosofistas mais conhecidos do século XX<br />
Emmett Small (à esquerda) e Boris de Zirkoff (à direita)<br />
Foto: <a href="http://oneviewsource.com/pls/?p=291">Point Loma School of Theosophic Perennialism</a></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">“Também é importante
lembrar que a descrição deste material por parte de HPB na sua carta para Sinnett não se coaduna
com nenhum do material variado reunido e publicado em 1897 sob o título
enganador de “A Doutrina Secreta – Volume III”.”<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Contudo, tanto quanto posso perceber, a descrição de HPB para Sinnett do seu “enorme Capítulo
Introdutório” coaduna-se bastante bem não só com o volume de 1897, mas também
com os conteúdos do Volume I do Manuscrito de Würzburg. Por exemplo, “a
Crucificação do Candidato no torno” é coberto no Manuscrito de Würzburg [CW
14:261-2, “"<a href="http://www.katinkahesselink.net/blavatsky/articles/v14/ph_061.htm">The
Trial of the Sun Initiate</a>"]. O ”torno” também foi especificamente
mencionado no volume III, publicado em 1897, mas essas páginas também contêm
uma falha no manuscrito. Diz Annie Besant: “Existe uma falha nos manuscritos de
HPB” (Vol. III, edição de 1897, p.272). Mais tarde L.H Leslie-Smith forneceu a
parte em falta do Manuscrito de Würzburg [edição da Quest do volume III
intitulada <i>Esoteric Writings</i>,
p.466-7]. Mas o que aconteceu à página original na caligrafia de HPB que não
constava do volume de 1897 e que constituía uma “falha”? A minha sugestão é a
de que esta página de alguma maneira soltou-se do manuscrito do terceiro volume
mas foi encontrada e publicada como um ”Fragmento” na “Lucifer” de agosto de
1896 [<a href="http://www.katinkahesselink.net/blavatsky/articles/v7/yxxxx_026.htm">CW
7: 275-6</a>]. Da mesma forma, “a história completa
da Crucificação, etc… que se mostra ser baseada num rito tão antigo como o
mundo – a crucificação do Candidato em provação no torno, descendo ao Inferno,
etc…” sobre o qual HPB escreveu na sua carta para Sinnett, também é abordado na
Doutrina Secreta de 1888 (vol. I, p. 543, 559, 558, 560-2.).<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-8WKH42ZHeQk/VvVk9GW5H8I/AAAAAAAACLo/XUTXRkNWFYg7PIRvBkCrpk1fi2NazIOoA/s1600/lucifer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="312" src="https://1.bp.blogspot.com/-8WKH42ZHeQk/VvVk9GW5H8I/AAAAAAAACLo/XUTXRkNWFYg7PIRvBkCrpk1fi2NazIOoA/s320/lucifer.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Número 1 da revista Lucifer<br />
Foto: <a href="http://blavatskytheosophy.com/">BlavatskyTheosophy.com</a></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Portanto, a descrição de
HPB de um “enorme volume introdutório” não é indicação de “material perdido”
como de Zirkoff e Barborka acreditavam. Ao invés, a descrição de HPB é do
manuscrito original do Volume I. O mesmo material pode ser encontrado no Volume
I do manuscrito de Würzburg e no Volume III de 1897.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;">Com base nas próprias
palavras de HPB, sabe-se que o primeiro volume original consistia de sete
secções e vinte e sete apêndices. Também se estima que o que sobreviveu do volume
I do Manuscrito de Würzburg corresponde a aproximadamente um terço do volume I
original que os Keightley leram em maio de 1887. Podemos determinar os
conteúdos do resto deste Volume I?<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-MWP7wLzcxuQ/VvVlWF0yadI/AAAAAAAACLs/eU8gS08T7Qcl5U6tUL6J404XgWdKiwnZw/s1600/Dr._Archibald_Keightley.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-MWP7wLzcxuQ/VvVlWF0yadI/AAAAAAAACLs/eU8gS08T7Qcl5U6tUL6J404XgWdKiwnZw/s320/Dr._Archibald_Keightley.jpg" width="238" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dr. Archibald Keightley (1859-1930)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Abaixo está uma lista
parcial de material inexistente no Manuscrito de Würzburg mas que provavelmente
seria encontrado no manuscrito do Volume I original na caligrafia da própria
HPB:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst">
1. Em <a href="http://www.katinkahesselink.net/blavatsky/articles/v14/ph_069.htm">CW 14:342,</a> HPB escreveu: “consulte o Apêndice” desta INTRODUÇÃO e leia “Os Jesuítas e a sua política”. Os editores dos Collected Writings adicionaram uma nota de rodapé: “Não identificado sob este título. Possivelmente reintitulado Teosofia ou jesuitismo?; ver BCW IX”<span style="font-family: inherit;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
2. Em CW 7:190, HPB escreveu: “explicado nos nossos Apêndices sobre “Magia Egípcia” e “Espíritos chineses (Doutrina Secreta). “Os Collected Writings têm notas editorais contraditórias sobre estes dois artigos (<a href="http://www.katinkahesselink.net/blavatsky/articles/v7/yxxxx_015.htm">7: 104</a> e <a href="http://www.katinkahesselink.net/blavatsky/articles/v7/y1886_006.htm">190-91</a>).<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
3. Em <a href="http://www.katinkahesselink.net/blavatsky/articles/v7/y1886_007.htm">CW 7:226</a>, HPB diz: “Tentei explicar e dei as opiniões individuais e coletivas dos grandes filósofos da antiguidade na minha Doutrina Secreta.” Numa nota editorial, de Zirkoff diz: “Ao consultar as páginas 234-240 do Volume [III] publicado em 1897…o estudante encontrará um breve ensaio sobre “Os ídolos e os Terafins.” Esse ensaio é precisamente o material falado por HPB no seu comentário atrás citado.<br />
<br />
4. No volume II do Manuscrito de Würzburg, que lida com as Estâncias de Dzyan e com os comentários de HPB sobre as mesmas, a seguinte referência é encontrada: (ver “Um Mistério sobre o Buda, Ap. à Secção VI)”. Interpreto que isto significa que o artigo “Um Mistério sobre o Buda” era um apêndice à secção seis do primeiro volume do manuscrito de A Doutrina Secreta de 1886-1887. O volume II original (que lida com as sete estâncias de Dzyan e os comentários do HPB) tinha numerosos apêndices, pelo menos dezassete, senão mais. Estes apêndices não existem no Manuscrito de Würzburg mas a eles se refere HPB no decurso dos seus comentários. Por exemplo, HPB escreveu “Ver Dinastias Divinas, Ap. XII” ou “Ap. VII, “Substância Primordial” e assim por diante.<br />
<br />
5. Outra referência aos conteúdos do Volume I original é provável que seja encontrado no Volume II do Manuscrito de Würzburg, no qual HPB se refere ao “Ap. na Sec. Prel. Kuan-Shain-Yin.”<br />
<br />
6. Todas estas referências dão-nos alguma indicação a que material adicional estava no volume I de A Doutrina Secreta (1886-1887).<br />
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-nqffTdtWzB0/Um7qKbTJclI/AAAAAAAAA84/JTwZUN2YImYPWjhPxlRYyPbXwUGnVUFzA/s1600/ds_vol5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-nqffTdtWzB0/Um7qKbTJclI/AAAAAAAAA84/JTwZUN2YImYPWjhPxlRYyPbXwUGnVUFzA/s1600/ds_vol5.jpg" /></a></div>
<div>
<br />
<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Continua na próxima semana.</div>
<div>
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-40549114559516903362016-06-25T11:11:00.000+01:002016-06-26T11:02:22.941+01:00A controvérsia sobre o quinto e sexto volumes de "A Doutrina Secreta" (3ª parte)Continuamos esta semana, com a tradução do artigo de Daniel H. Caldwell, <a href="http://www.blavatskyarchives.com/sdiiipt1.htm">“O mito do terceiro volume desaparecido de A Doutrina Secreta”</a>. É fundamental ler a <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2016/06/a-controversia-sobre-o-quinto-e-sexto.html">1ª</a> e <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2016/06/a-controversia-sobre-o-quinto-e-sexto_18.html">2ª</a> partes publicadas nas semanas anteriores.<br />
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-vrWeSpgWzzY/VvVQgbdS-aI/AAAAAAAACKk/hjolamIFfgs5-ld6E8_9QctMIQDboG67A/s1600/HPB_Archives.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="155" src="https://2.bp.blogspot.com/-vrWeSpgWzzY/VvVQgbdS-aI/AAAAAAAACKk/hjolamIFfgs5-ld6E8_9QctMIQDboG67A/s320/HPB_Archives.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Página de entrada do <i>site</i> Blavatsky Study Center<br />
editado por Daniel H. Caldwell</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br />
<br />
O MANUSCRITO DO VOLUME I E O MANUSCRITO DE WÜRZBURG<br />
<br />
Escrito apenas seis anos depois dos acontecimentos que ele próprio descreveu, Bertram Keightley conta-nos que à sua chegada a Londres em maio de 1887, a Senhora Blavatsky “colocou tudo o que havia de manuscritos completos [de A Doutrina Secreta] nas mãos do Dr. [Archibald] Keightley e de mim próprio… Ambos lemos todo o conjunto de manuscritos – uma pilha com quase 1 metro de altura – o mais cuidadosamente possível (retirado de “Reminiscências de H.P. Blavatsky e A Doutrina Secreta”, pela Condessa Constance Wachtmeister et al., edição da Quest, 1976, p.78 [NT: este livro existe em português] também citado em “Historical Introduction” to the Secret Doctrine “Collected Writings”, I.41).</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-7n1tngQR2xs/VvVR8MpQ3nI/AAAAAAAACKs/9Jq5SlMXPyUyRfQIsbvo0t2jaEG1TzdIw/s1600/Bertram_Keightley.001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-7n1tngQR2xs/VvVR8MpQ3nI/AAAAAAAACKs/9Jq5SlMXPyUyRfQIsbvo0t2jaEG1TzdIw/s1600/Bertram_Keightley.001.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Bertam Keightley (1860-1944), tio<br />
de Archibald Keightley</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br />
<br />
Bertram refere que este manuscrito original estava dividido em três partes ou volumes:<br />
<br />
- Volume I: História de alguns grandes ocultistas<br />
<br />
- Volume II: Evolução do Cosmos<br />
<br />
- Volume III: Evolução do Homem<br />
<br />
A referência de Bertram a “tudo o que havia de manuscritos completos” dirige-se obviamente, ao manuscrito original de A Doutrina Secreta, escrito entre 1884 e abril de 1887, que estava na própria caligrafia de HPB.<br />
<br />
Qual era a ordenação e o conteúdo do volume I – o volume que continha a história de alguns grandes ocultistas, que Bertram e Archibald Keightley leram em maio de 1887?<br />
<br />
Numa carta datada de 23 de setembro de 1886 (apenas oito meses antes dos Keightley lerem os três volumes em Londres), HPB escreveu ao Coronel Henry S. Olcott:</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-J2etxoQirjE/URQncVXfo8I/AAAAAAAAAps/9NbCDbQ0hH4cmDzOvHAdiBc_s6lONhrag/s1600/olcott.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-J2etxoQirjE/URQncVXfo8I/AAAAAAAAAps/9NbCDbQ0hH4cmDzOvHAdiBc_s6lONhrag/s1600/olcott.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Henry Steel Olcott (1832-1907)</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;">“Envio-te
o manuscrito de “A Doutrina Secreta”…Por agora envio apenas o primeiro volume
da Secção Introd. Existem no 1º volume introdutório sete secções ou capítulos e
27 apêndices, vários apêndices ligados a cada secção da 1 à 6, etc…Tudo isto
constituirá um volume e não é a D.S. mas um prefácio…Portanto, está disposta de
forma a que os apêndices possam estar junto com as Secções ou retirados e
colocados num volume </span><i style="font-family: inherit; line-height: 115%;">separado</i><span style="font-family: inherit; line-height: 115%;"> ou no
fim de cada um…Se se tirar os ap.. então não terá mais de 300 páginas nas
secções Int. mas estas perderão interesse [citado a partir de de Zirkoff
, SDIntro., 30-1].</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Este
manuscrito enviado ao Coronel Olcott <i>não</i>
era o manuscrito original na caligrafia de HPB mas uma cópia feita pela
Condessa Constance Wachtmeister e pela Srª Maria Gebhard. Este manuscrito do
“1º volume” é parte do “manuscrito de Würzburg” agora preservado nos Arquivos
da Sociedade Teosófica de Adyar, Madras, Índia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">(Para
aqueles interessados no Manuscrito de Würzburg, grande parte do volume I do
manuscrito foi publicado de forma seriada nas páginas do The
Theosophist em agosto de 1931 e Outubro de 1932 a Novembro de 1933;
vol.52, pt.2, p. 601-7; vol.54, pt. l, p. 27-36, 140-50, 265-71, 397-401,
538-42, 623-8, e pt. 2, p. 9-14, 137-43, 263-6, 391-5, 505-9, 633-7; vol. 55,
pt. 1, p. 12-6, 143-6. Consultar o índice do volume XIV dos Collected Writings
para mais excertos do manuscrito. As estâncias de Dzyan conforme encontradas no
volume II deste manuscrito foram publicadas como as “Estâncias no Manuscrito de
Würzburg”, p. 514-20 no volume III de “A Doutrina Secreta”, na edição dos
“Collected Writings”, Adyar, 1978; Wheaton, 1993. Ver também a p.34 de
"Historical Introduction" à Doutrina Secreta de de Zirkoff para um
facsimile de uma página do manuscrito de Würzburg. Esta página contém uma das
Estâncias de Dzyan. Cópias em microfilme do “manuscrito de Würzburg” existem;
consultei o microfilme enquanto pesquisava sobre este assunto).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-7_d7nPJt8hA/VvVUrd6RdQI/AAAAAAAACK4/1jmr-drxrmMZA2lRK9hdlTs-VJCGzL5jA/s1600/51Ng4xHzaZL._SX331_BO1%252C204%252C203%252C200_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-7_d7nPJt8hA/VvVUrd6RdQI/AAAAAAAACK4/1jmr-drxrmMZA2lRK9hdlTs-VJCGzL5jA/s320/51Ng4xHzaZL._SX331_BO1%252C204%252C203%252C200_.jpg" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O manuscrito de Würzburg foi<br />
recentemente editado por David Reigle.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 115%;">O volume I do manuscrito de Würzburg consiste de apenas cinco
secções e um apêndice. Ver </span><span style="line-height: 115%;"><a href="http://www.blavatskyarchives.com/sdiiitab.htm">aqui</a> o conteúdo do volume I do manuscrito de Würzburg. A carta
de HPB para Olcott (acima citada) sugere que o manuscrito de Würzburg
sobrevivente está incompleto e possivelmente representa apenas um terço do
primeiro volume original de “A Doutrina Secreta”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Como descreve HPB o tema do volume I original? Na sua carta de 14
de julho de 1886 para Olcott, ela dá a seguinte informação:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">“Vou enviar a teu cuidado e à tua responsabilidade o “Prefácio
para o leitor” e o 1º capítulo da “Doutrina Secreta”. Existem mais de 600
páginas de papel de ofício como um livro preliminar introdutório, mostrando os
inegáveis factos históricos provados sobre a existência dos Adeptos antes e
depois do período Cristão, da aceitação de um sentido esotérico duplo em ambos
os Testamentos pelos Pais da Igreja e <i>provas</i>
de que a verdadeira fonte de todos os dogmas cristãos assenta nos mais antigos
MISTÉRIOS arianos durante os períodos védico e bramânico, provas e evidências
disso. Dentro de quinze dias enviarei o Prefácio e o 1º capítulo. [citado em de
Zirkoff, Introdução da DS 28-9].<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Nesta carta, HPB descreve não só os conteúdos do primeiro volume
original de “A Doutrina Secreta” mas também os conteúdos do manuscrito de Würzburg
que sobreviveu. Em 3 de março de 1886 numa carta para A.P. Sinnett, HPB descreveu os
conteúdos deste mesmo primeiro volume de “A Doutrina Secreta”:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-ocg768mDTJk/VvVYSdS_0HI/AAAAAAAACLE/ALkS3KNt7o0myp7YRTZFRxcEBGo1a938g/s1600/Sem%2BT%25C3%25ADtulo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-ocg768mDTJk/VvVYSdS_0HI/AAAAAAAACLE/ALkS3KNt7o0myp7YRTZFRxcEBGo1a938g/s320/Sem%2BT%25C3%25ADtulo.jpg" width="244" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Blavatsky e Olcott sentados e Sinnett de pé<br />
Foto: ST Espanha, <a href="http://stlogiaespana.org/masters_letters">Loja Espanha</a></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 18.4px;"><br /></span>
<span style="line-height: 18.4px;">“Terminei um enorme Capítulo Introdutório ou Preâmbulo, Prólogo, chame-lhe o que quiser; apenas para mostrar ao leitor que o texto tal como é apresentado - cada Secção começando com uma página da tradução do Livro de Dzyan e do Livro Secreto do “Buddha Maitreya” </span><i style="line-height: 18.4px;">Champai chhos Nga </i><span style="line-height: 18.4px;">(em prosa, não os conhecidos cinco livros em verso indecifráveis) - não é ficção.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Foi-me ordenado assim, fazer um rápido esboço do que era conhecido
historicamente e na literatura, nos clássicos e nas histórias sagradas e
profanas – durante os 500 anos que precederam o período cristão e os 500 anos
subsequentes: da <i>magia</i>, a existência
de uma Doutrina Secreta Universal conhecida dos filósofos e dos Iniciados de
todos os países e até de vários pais da Igreja como Clemente de Alexandria,
Orígenes e outros, que tinham sido eles próprios iniciados.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Também descrever os Mistérios e alguns rituais, e posso
assegurar-lhe que as coisas mais extraordinárias serão expostas agora, a
história completa da Crucificação, etc… mostrando que são baseadas num rito tão
antigo como o mundo – a crucificação do Candidato em provação no torno,
descendo ao Inferno, etc… tudo Ariano.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-bd7ZislUVJ8/UOjEU3bDMqI/AAAAAAAAAgI/og4OAXH_paUD3klV2PtDo_nbN7VweKl3w/s1600/DS_livro_capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-bd7ZislUVJ8/UOjEU3bDMqI/AAAAAAAAAgI/og4OAXH_paUD3klV2PtDo_nbN7VweKl3w/s1600/DS_livro_capa.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 115%;">A história completa até aqui ignorada pelos Orientalistas é
encontrada exotericamente nos Puranas e nos <i>Brahmanas</i>
e explicada e complementada com aquilo que as explicações esotéricas fornecem. <span class="apple-converted-space"> </span></span><i><span lang="EN-US" style="line-height: 115%;">[Letters of H.P. Blavatsky to A. P.
Sinnett,<span class="apple-converted-space"> </span></span></i><span lang="EN-US" style="line-height: 115%;">ed. </span><span style="line-height: 115%;">A. T.
Barker, p.195; também citado por de Zirkoff em<span class="apple-converted-space"> </span><i>SD<span class="apple-converted-space"> </span></i>Intro., p.26].<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 115%;">Boris de Zirkoff e Geoffrey Barborka (SD Intro., p.68-70)
acreditam que esta carta do mês de março descreve material que não está mais
disponível. Existem razões para uma opinião contrária. De Zirkoff (69) diz que
HPB na sua carta de 3 de março descreve “um enorme Capítulo Introdutório” e que
“cada Secção começa com uma página da tradução do Livro de Dzyan”. Isto, estou
em crer, é uma interpretação errónea do que HPB escreveu e que foi acima
citado:</span><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-qLuTeD6BE-Q/VvVawnOcUiI/AAAAAAAACLQ/kOySSkuOCaYnlX-wYZiV22gJ_qoBS7FHQ/s1600/250px-Geoffrey_Barborka.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-qLuTeD6BE-Q/VvVawnOcUiI/AAAAAAAACLQ/kOySSkuOCaYnlX-wYZiV22gJ_qoBS7FHQ/s1600/250px-Geoffrey_Barborka.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Geoffrey Barborka (1897-1982)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">“Terminei um enorme Capítulo Introdutório ou Preâmbulo, Prólogo,
chame-lhe o que quiser; apenas para mostrar ao leitor que o texto tal como é apresentado - cada Secção começando com uma página da tradução do Livro de Dzyan e do Livro
Secreto do “Buddha Maitreya” <i>Champai chhos Nga </i>(em prosa, não os
conhecidos cinco livros em verso indecifráveis) - não é ficção.”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
A chave para a interpretação desta passagem é a frase “tal como o texto<br />
é apresentado”, que se refere, estou em crer, ao texto central do segundo volume de A Doutrina Secreta (que lida com a cosmogonia), na <span style="font-family: inherit; line-height: 115%;">qual cada secção
começa com uma página da tradução do Livro de Dzyan. Por outras palavras, HPB havia escrito um
enorme “Livro Introdutório Preliminar”, “Capítulo Introdutório ou Preâmbulo,
Prólogo, chame-lhe o que quiser” (Volume I) de modo a mostrar ao leitor que o
texto principal no Volume II sobre cosmogonia “não era ficção”. Então HPB
prossegue explicando que o que estava no primeiro volume: “Foi-me
ordenado…fazer um rápido esboço daquilo que era conhecido.”</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/--P82xi4XMZw/UOigDjdNXjI/AAAAAAAAAes/XI6aBPKNE6E06qD8S_lb0dnarhsDEQn4A/s1600/250px-H.P.Blavatsky_1887.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/--P82xi4XMZw/UOigDjdNXjI/AAAAAAAAAes/XI6aBPKNE6E06qD8S_lb0dnarhsDEQn4A/s1600/250px-H.P.Blavatsky_1887.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">H.P. Blavatsky</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Continua na próxima semana.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-88697881232696977052016-06-18T11:11:00.000+01:002016-06-18T13:30:27.795+01:00A controvérsia sobre o quinto e sexto volumes de "A Doutrina Secreta" (2ª parte)<div style="text-align: left;">
Na segunda parte deste artigo é iniciada a tradução do texto de Daniel Caldwell sobre o terceiro volume de "A Doutrina Secreta". Para perceber o contexto é fundamental ler a <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2016/06/a-controversia-sobre-o-quinto-e-sexto.html">1ª parte publicada na passada semana</a>.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-hK-hFuIgEX4/UtHCrSjc-6I/AAAAAAAABK8/AZ-m9B_tAScIiU2qLAdJtcQRJyywhiWZg/s320/blav6.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Único livro de Daniel H. Caldwell<br />
editado em língua portuguesa.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
“<a href="http://www.blavatskyarchives.com/sdiiipt1.htm">O MITO DO TERCEIRO VOLUME DESAPARECIDO DE A DOUTRINA SECRETA</a>”, por Daniel H. Caldwell </div>
<br />
<br />
Parte 1 - Introdução<br />
<br />
Em 1897, Annie Besant publicou aquilo a que chamou de terceiro volume de “A Doutrina Secreta”, que tinha sido anunciado por H.P. Blavatsky mas deixado por publicar durante a vida da autora. Presentemente, o ponto de vista dominante é o de que o que Besant publicou não é o terceiro volume de Blavatsky, mas sim algo reunido a partir de vários documentos deixados por HPB.<br />
<div>
<br />
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-vXcpHcYyesg/U8Egc40VlbI/AAAAAAAABgY/ZzcCjbE2MfY6fPYIKYZ2-5fiUCzyIgueQ/s1600/besant8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-vXcpHcYyesg/U8Egc40VlbI/AAAAAAAABgY/ZzcCjbE2MfY6fPYIKYZ2-5fiUCzyIgueQ/s320/besant8.jpg" width="250" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Annie Besant (1847-1933)</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br />
<br />
Seguem-se alguns exemplos dessas opiniões:<br />
<br />
Um “Terceiro volume” espúrio [foi] lançado em 1897, seis anos após a morte de H.P. Blavatsky. Compilado a partir de uma miscelânea de papéis encontrados nos seus pertences, este volume não faz parte de A DOUTRINA SECRETA original escrita por H.P.B. [prefácio do editor (1947) na reimpressão <i>facsimile </i>da edição de “A Doutrina Secreta” pela Theosophy Company, Los Angeles, Califórnia].</div>
<div>
<br /></div>
<div>
O volume III de “A Doutrina Secreta”…foi publicado em Londres em 1897 com um prefácio escrito por Annie Besant. Deve ficar claro contudo, que este volume não é o terceiro volume idealizado por HPB [Geoffrey A. Barborka, H. P. Blavatsky, Tibet and Tulku, p. 159].</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-_74T0p_Uv60/ViFs9KuGOpI/AAAAAAAACA4/BoENHlHBRsASDd7k5U-YWm6AFWHMEK-pw/s1600/barborkahpbtibet3333.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-_74T0p_Uv60/ViFs9KuGOpI/AAAAAAAACA4/BoENHlHBRsASDd7k5U-YWm6AFWHMEK-pw/s1600/barborkahpbtibet3333.jpg" /></a></div>
<div>
<br />
<br />
O verdadeiro Volume III…desapareceu sem deixar rastro. [Boris de Zirkoff em H.P.B.'s Collected Writings, vol.7, p.226, nota de rodapé].<br />
<br />
O volume III em perspetiva…nunca viu a luz do dia. [de Zirkoff em DS vol. 1, p.679 (Collected Writings edition).<br />
<br />
É possível que HPB tivesse em mente um volume adicional [o terceiro] de “A Doutrina Secreta” que efetivamente nunca foi encontrado entre os seus papéis. [de Zirkoff em CW vol. 14, p.1] </div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-yR0SJfWi1YI/VvVHH8PJCcI/AAAAAAAACKE/TF7atGQDMZUQkbvF-7qqHTpfXgA3ZSPKQ/s1600/9780835671552-us-300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-yR0SJfWi1YI/VvVHH8PJCcI/AAAAAAAACKE/TF7atGQDMZUQkbvF-7qqHTpfXgA3ZSPKQ/s320/9780835671552-us-300.jpg" width="210" /></a></div>
<br />
<br />
No volume I, Blavatsky havia prometido um terceiro volume e projetado um quarto. Essa promessa foi repetida no fim do volume II… Algum material havia sobrado do volume I tal como ela originalmente o concebeu…mas relativamente pouco havia efetivamente sido escrito…Quando Annie Besant tentou encontrar o material não publicado, ela foi capaz de localizar apenas muito pouco daquilo que pertencia ao que HPB pretendia para a continuação do livro. O pouco que Besant encontrou, foi combinado com algumas instruções que Blavatsky tinha escrito para os membros da Secção Esotérica…e esse material, uma evidente mixórdia, foi publicado…como o “terceiro volume” do trabalho de HPB. O “terceiro volume” contém indubitavelmente algum material – sobre as vidas de ocultistas famosos – que havia sido eliminado do primeiro volume do trabalho original, mas também continha bastante material que certamente nunca foi suposto integrar A Doutrina Secreta. [John Algeo, <i>Getting Acquainted with The Secret Doctrine: A Study Course</i>, ed. 1990, p. 23-4]<br />
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><br /></span></div>
H.N. Stokes, editor de “The 0. E. Library Critic” defendia que os manuscritos do verdadeiro volume III desapareceram e nunca foram publicados. Ele escreveu cerca de dezassete artigos analisando as provas em relação aos manuscritos do volume III.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-M8cnlJ6osDA/VvVHvHYITHI/AAAAAAAACKI/SrX122nTD54jawdxyrRj_vy2NcXbMuzHQ/s1600/stokes2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-M8cnlJ6osDA/VvVHvHYITHI/AAAAAAAACKI/SrX122nTD54jawdxyrRj_vy2NcXbMuzHQ/s1600/stokes2.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">H.N. Stokes (1859-1942)</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br />
Podemos adicionar muitos outros nomes conhecidos à lista daqueles que têm opiniões semelhantes: Alice Cleather, Basil Crump, Charles J. Ryan, Victor Endersby, Walter A. Carrithers, Jr., Kirby Van Mater, Ted G. Davy, Richard Robb, Dara Eklund e muitos mais.<br />
<br />
Este ponto de vista dominante era também a minha opinião inicial, mas depois de um estudo aturado do manuscrito de Würzburg de “A Doutrina Secreta” e de todos os outros documentos de fonte primária relevantes (1886-1897) sobre o assunto, já não estou mais convencido de que os escritores teosóficos acima mencionados estão certos nos seus pontos de vista em relação ao volume III.<br />
<br />
De facto, estou inclinado a acreditar que as páginas 1-430 do volume III [NT: que correspondem ao volume V e volume VI até à pág. 75 da edição em língua portuguesa de “A Doutrina Secreta”] publicado em 1897 era o verdadeiro terceiro volume pretendido por HPB (as páginas 433-594 daquele volume [NT: correspondem às páginas seguintes à 79 no volume VI de língua portuguesa] consistem dos ensinamentos esotéricos dados por H.P. Blavatsky aos membros da Escola ou Secção Esotérica durante os anos de 1889-1891 e não estão em debate). As provas e o raciocínio para suportar esta posição serão de seguida apresentados.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-agC8W3FfiGU/VvVH-bI1oiI/AAAAAAAACKQ/uknwH0liuhkdwFTeQZFdQWapy3q_aQTAQ/s1600/hpb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-agC8W3FfiGU/VvVH-bI1oiI/AAAAAAAACKQ/uknwH0liuhkdwFTeQZFdQWapy3q_aQTAQ/s1600/hpb.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">H.P. Blavatsky</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
Continua na próxima semana.</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 139.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-53739241165709883782016-06-11T11:11:00.000+01:002016-06-11T12:57:58.063+01:00 A controvérsia sobre o quinto e sexto volumes de "A Doutrina Secreta" (1ª parte)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Outubro de 1888. Era lançado em Londres o primeiro volume de “A Doutrina Secreta”. Dois meses depois sairia o segundo volume. Escrita por <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2011/11/hpb.html">Helena Petrovna Blavatsky</a>, “A Doutrina Secreta” tornar-se-ia uma obra incontornável da chamada literatura esotérica. Traduzida em várias línguas, continua a ser alvo de intenso estudo por estudantes de Teosofia (e não só) em todo o mundo, que tentam encontrar respostas para as muitas perguntas sobre a origem do Cosmos e da Humanidade. Uma obra desta envergadura, não poderia, como é óbvio, estar livre de controvérsias. Não vamos falar das acusações de plágio que foram feitas a Blavatsky há mais de 120 anos. Este artigo destina-se sobretudo a explanar os argumentos a favor e contra em relação à legitimidade do quinto e sexto volumes da edição em língua portuguesa, editada pela Pensamento.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-kFVfIpgDgbM/VKWwyhZdg_I/AAAAAAAABzY/GGWHy8vLhzIkbs9YRmK7VQJXVNm6OX0sw/s1600/a-doutrina-secreta-vol-i.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-kFVfIpgDgbM/VKWwyhZdg_I/AAAAAAAABzY/GGWHy8vLhzIkbs9YRmK7VQJXVNm6OX0sw/s1600/a-doutrina-secreta-vol-i.jpg" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
Nas discussões que têm lugar entre os falantes de língua inglesa, discute-se o “terceiro volume” (e não o quinto e o sexto), porque aos dois volumes publicados durante a vida de Blavatsky, Annie Besant (a sua sucessora na Sociedade Teosófica, num processo também ele controverso) e G.R.S. Mead (o antigo secretário particular de Blavatsky) somaram-lhe um terceiro, em 1897.<br />
<br />
Foi a partir da chamada “versão de Adyar” publicada em 1938 (também esta com seis volumes), que a versão existente em língua portuguesa nasceu. A edição da Pensamento tem 6 volumes, correspondendo os dois primeiros ao volume I original em inglês, o terceiro e o quarto ao volume II e os dois últimos ao tal volume III publicado depois do falecimento da Velha Senhora. Sem ter isto presente, a leitura do artigo resultará numa manifesta confusão.<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-2liJYgfNFyw/VKWtoAriuyI/AAAAAAAAByw/ZpS2F5hw3jsD-ZWP6rjjLiVml26g-a1PQ/s1600/transferir.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-2liJYgfNFyw/VKWtoAriuyI/AAAAAAAAByw/ZpS2F5hw3jsD-ZWP6rjjLiVml26g-a1PQ/s1600/transferir.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />
<br />
O VOLUME "MALDITO"<br />
<br />
A Loja Unida de Teosofistas (LUT), uma das organizações que é uma das diversas ramificações que nasceram da sociedade matriz, fundada por Blavatsky, Olcott e Judge (e outros menos conhecidos) em 1875, em Nova Iorque, disponibiliza em na internet e publica em livro, a versão <a href="http://www.phx-ult-lodge.org/SDVolume_I.htm">fac-simile</a> de “A Doutrina Secreta”.<br />
<br />
No prefácio da <i>Theosophy Company</i>, a editora associada à LUT (para aqueles pouco familiarizados com a história do movimento teosófico e as diversas organizações teosóficas aproveito para sugerir a leitura de <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2014/07/a-teosofia-e-as-sociedades-teosoficas-1.html">“A Teosofia e as Sociedades Teosóficas”</a>, que o Lua em Escorpião publicou há cerca de dois anos) podemos ler o seguinte: <br />
<br />
“Além da versão original de 1888 – a única autorizada pela Senhora Blavatsky – várias outras edições deste trabalho surgiram. Uma delas, a chamada “Terceira Edição Revista” de 1893, é vítima de vários milhares de alterações, algumas delas triviais, outras verdadeiras mutilações do texto original. Incluída em impressões posteriores desta chamada “Edição Revista” está o espúrio “Terceiro volume” de A DOUTRINA SECRETA, lançado em 1897, seis anos após a morte de H.P. Blavatsky. Compilado a partir de uma miscelânea de papéis encontrados nos seus pertences, este volume não faz parte de A DOUTRINA SECRETA original escrita por H.P.B..<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-awkqyzaWFUM/VvU8zSBztJI/AAAAAAAACJo/5X3jZ6bDMGU5XDByWQfccH-c2MuwtaZUQ/s1600/blavatsky.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-awkqyzaWFUM/VvU8zSBztJI/AAAAAAAACJo/5X3jZ6bDMGU5XDByWQfccH-c2MuwtaZUQ/s320/blavatsky.jpg" width="238" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Helena Blavatsky (1831-1891)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
A “Terceira Edição Revista” foi seguida por outra de 1938, desta vez em 6 volumes, chamada a “Edição de Adyar”. Além dos índices remissivos, um retrato biográfico da autora, várias alterações tipográficas e a inclusão de material para tentar justificar a publicação do espúrio “terceiro volume”, esta edição de Adyar é substancialmente idêntica à anterior versão “revista”.<br />
<br />
Além dessa, outra edição de A DOUTRINA SECRETA foi lançada. Para além de “correções” sem fundamento do Sânscrito usado pela autora e a inclusão de material sectário irrelevante, esta edição é praticamente uma reprodução fiel do texto original. A sua exata autenticidade, contudo, não pode ser determinada sem uma laboriosa comparação com o original [NT: esta é uma referência à edição de Boris de Zirkoff].<br />
<br />
A DOUTRINA SECRETA genuína tem apenas dois volumes. Embora originalmente A DOUTRINA SECRETA fosse constituída por quatro volumes, apenas dois foram entregues à tipografia por H.P.B.. Os dois volumes remanescentes, embora completos, ou quase completos, foram retidos por motivos claramente indicados no final do segundo volume da edição original (v.798 [da edição em inglês original; vol. IV da versão em português, p.366]).”<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-pRQl-dL1IYA/UWiMqFApzrI/AAAAAAAAAuo/ZAYAm2uZdGU1PORu5XD1RIhk9Pa0FXTJg/s1600/bDez.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-pRQl-dL1IYA/UWiMqFApzrI/AAAAAAAAAuo/ZAYAm2uZdGU1PORu5XD1RIhk9Pa0FXTJg/s1600/bDez.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">Boris de Zirkoff (1902-1981)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
A edição de 1938 serviu de base à tradução para língua portuguesa, mas não só. A única tradução existente noutros idiomas é baseada nesta versão.<br />
<br />
Em 1979, a Sociedade Teosófica de Adyar abandonaria esta versão, passando a publicar a versão de Boris de Zirkoff e o “terceiro volume” passou a ser vendido separadamente. O seu conteúdo pode também ser encontrado no volume XIV dos <i>Collected Writings </i>(Escritos Reunidos) de HPB.<br />
<br />
Já no presente século, chegaram os primeiros ecos de protesto contra a “edição de Adyar” ao universo teosófico de língua portuguesa, pelas mãos de Carlos Aveline, o líder da LUT luso-brasileira. <a href="http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=1434#.VSBiWvkds_g">Neste</a> texto, é referido que:<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-H_JhnB2wRJo/UkhzimebbSI/AAAAAAAAA6M/Gqionsz1xaYwVwGkk8jnYbKuTfKfwtiLw/s1600/foto_aveline.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="308" src="https://2.bp.blogspot.com/-H_JhnB2wRJo/UkhzimebbSI/AAAAAAAAA6M/Gqionsz1xaYwVwGkk8jnYbKuTfKfwtiLw/s320/foto_aveline.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Carlos Cardoso Aveline<br />
(Foto: Jornal O tempo de Belo Horizonte)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
“Pouco depois da morte da Sra. Blavatsky, Annie Besant estava entre os principais líderes do movimento teosófico quando abandonou a ética e os ensinamentos originais da filosofia esotérica. Ela decidiu então adulterar o texto de “A Doutrina Secreta”, usando a desculpa de “revisá-lo”, e publicou uma edição ilegítima da obra, que foi preparada com ajuda de G. R. S. Mead e outros membros desorientados da Sociedade de Adyar.”<br />
<br />
Aveline também <a href="http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=913#.VSBiqPkds_g">“informa”</a> os teosofistas que entendem o inglês e seguindo a mesma linha encontramos o <a href="http://blavatskytheosophy.com/the-third-volume-of-the-secret-doctrine/">texto</a> do britânico Matthew Webb (também da LUT) no seu excelente site <a href="http://blavatskytheosophy.com/">Blavatsky Theosophy</a>.<br />
<br />
Durante o século XX a visão de que este 3º volume era espúrio foi predominante, em grande medida como resultado do que escreveu Boris de Zirkoff – possivelmente o teosofista mais importante do século passado – sobre esse volume.<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-RuOxPHcPg4Y/VvU_vQ0hArI/AAAAAAAACJ0/K-Zy_sMMkGYPJXUiFLE0bASLaLUeMKzbw/s1600/Secret-Doctrine-Volume-III.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-RuOxPHcPg4Y/VvU_vQ0hArI/AAAAAAAACJ0/K-Zy_sMMkGYPJXUiFLE0bASLaLUeMKzbw/s1600/Secret-Doctrine-Volume-III.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
Este artigo que o blogue Lua em Escorpião publica é composto de duas partes centrais. A primeira é o texto de Daniel Caldwell, “<a href="http://www.blavatskyarchives.com/sdiiipt1.htm">O Mito do Terceiro Volume desaparecido de A Doutrina Secreta</a>”, cuja tradução para português foi amavelmente autorizada pelo autor. A segunda parte é uma troca de argumentos bastante elucidativa, exatamente sobre este tema, que teve lugar no melhor fórum de discussão sobre Teosofia, o <a href="http://theosophynexus.com/">Theosophy Nexus</a>. Também neste caso um dos administradores da plataforma anuiu ao meu pedido de tradução do conteúdo desta discussão.</div>
<br />
Antes de avançarmos para o texto de Daniel Caldwell, queria referir que o objetivo deste artigo é dar ao leitor uma visão abrangente, que abarque os argumentos contra e a favor, para que o mesmo perceba também que é injustificável qualquer postura dogmática sobre este tema, bem como o tom de alguns ataques, absolutamente inaceitáveis entre (supostos) teosofistas.
<br />
<br />
Continua na próxima semana.<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-74588541779487440362016-05-14T11:11:00.000+01:002016-05-14T11:11:00.216+01:00ITC 2016 – Conferência Internacional de Teosofia deste ano decorrerá nos Estados Unidos<div class="MsoNormal">
Depois de dois anos na Europa, as Conferências
Internacionais de Teosofia (ITC) regressam aos EUA. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-HVYUPdfB6Tg/UwXzLux5CJI/AAAAAAAABPg/pRGq-IPkQAQGze0mtgfWhALwOU7Y46kFg/s1600/ITC%2BLogo%2B%2528247x350%2529%2B%2528174x173%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-HVYUPdfB6Tg/UwXzLux5CJI/AAAAAAAABPg/pRGq-IPkQAQGze0mtgfWhALwOU7Y46kFg/s1600/ITC%2BLogo%2B%2528247x350%2529%2B%2528174x173%2529.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 2013, a ITC teve lugar
em Nova Iorque, na costa leste do país, mas em 2016 a Conferência irá se realizar no extremo oposto do país, mais exatamente em Santa Barbara, na Califórnia. Terá
início a 11 de agosto, uma quinta-feira e terminará no dia 15, um domingo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um retiro espiritual que dá pelo nome de “La Casa de Maria” acolherá o evento e albergará muitos
dos participantes. Espera-se que a Conferência seja muito concorrida, pelo que
se está interessado em assistir à mesma, convém reservar lugar. As inscrições
estão já abertas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-w5B4GHlO4FU/Vu2VLywIUEI/AAAAAAAACII/VX8O4cnEnPocFhcXc1YHhZ1Ej-ZnMxMNg/s1600/Campus_Map_Casa_de_Maria_Page_groot.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="298" src="https://3.bp.blogspot.com/-w5B4GHlO4FU/Vu2VLywIUEI/AAAAAAAACII/VX8O4cnEnPocFhcXc1YHhZ1Ej-ZnMxMNg/s400/Campus_Map_Casa_de_Maria_Page_groot.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um mapa de "La casa de Maria"</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>"Teosofia e a
Responsabilidade Social" é o tema da ITC 2016<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
A ITC de 2014 que se realizou em Naarden e que teve um
recorde de participantes permanece como um marco importante destas conferências,
que nasceram de modo muito informal nos anos 90 do século passado. Na ITC 2014 foi
elaborada uma declaração, conhecida como a <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2014/09/a-versao-final-da-declaracao-de-naarden.html">declaração de Naarden</a> onde está
expresso o compromisso daqueles que suportam e participam nas ITC.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-jwbS46CCasM/Vu2Vb33HdmI/AAAAAAAACIM/Tnjq3eWF4x864kEusUl12frh5nQZhO3Nw/s1600/ITC2014group.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="139" src="https://1.bp.blogspot.com/-jwbS46CCasM/Vu2Vb33HdmI/AAAAAAAACIM/Tnjq3eWF4x864kEusUl12frh5nQZhO3Nw/s320/ITC2014group.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Perto de 140 pessoas estiveram presentes na ITC 2014</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A página oficial das Conferências salienta as seguintes
passagens como contendo os elementos centrais da declaração:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
“Comprometemo-nos através da aprendizagem, formação e da polinização-cruzada a popularizar e a preservar os ensinamentos vivos para as gerações futuras.”<br />
<div>
<br />
<div class="MsoNormal">
“O nosso objetivo principal e que todos partilhamos, é o de
manter vivo o espírito do ITC 2014.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-tAVJSB2zMso/Vu2WVICG7bI/AAAAAAAACIY/YEDexifUeNUefjMPur75o5YTFenIKo2OA/s1600/Q%2526A%2B2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="259" src="https://4.bp.blogspot.com/-tAVJSB2zMso/Vu2WVICG7bI/AAAAAAAACIY/YEDexifUeNUefjMPur75o5YTFenIKo2OA/s320/Q%2526A%2B2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Eugene Jennings, um associado da LUT (à direita) é o presidente <br />
da ITC. À esquerda está Herman Vermeulen, vice-presidente<br />
e líder da ST Point Loma. Tim Boyd, o segundo a contar da<br />
direita é o presidente da ST Adyar e a seu lado está Linda Oliveira,<br />
presidente da secção australiana.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A página oficial refere:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O passo seguinte no processo de polinização-cruzada e de
preservar os ensinamentos vivos é aprendendo uns com os outros. Como é que as
diferentes tradições olham e interpretam os ensinamentos teosóficos? Qual é o
posicionamento da Teosofia no mundo de hoje e como é que os teosofistas valorizam o seu compromisso na manutenção dos ensinamentos vivos para as gerações
futuras?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/A7urJ1rHuuE/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/A7urJ1rHuuE?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">No video acima, Tim Boyd mostra algumas fotos e fala sobre o ITC 2012</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O tema para 2016 é:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<u>Teosofia e responsabilidade social - Aplicando os
ensinamentos </u><u>de H.P. Blavatsky sobre</u><u> a mente e o coração </u></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A próxima Conferência será certamente tão enérgica e inspiradora
como as anteriores. Os teosofistas estão cientes do desafio que enfrentam,
dando um passo ou mesmo um salto em frente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No verdadeiro espírito de fraternidade eles podem consegui-lo
através da partilha e colaboração, e ao terem mentes abertas.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br /></o:p></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-oqOnOjdXGsg/Vu2aL_aqCZI/AAAAAAAACIk/-pfUxbSIcc0kOLMMkTwh5c8V5oPu5KJxg/s1600/12400487_1646594548926725_2695823897160718685_n.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="313" src="https://1.bp.blogspot.com/-oqOnOjdXGsg/Vu2aL_aqCZI/AAAAAAAACIk/-pfUxbSIcc0kOLMMkTwh5c8V5oPu5KJxg/s320/12400487_1646594548926725_2695823897160718685_n.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Busto de Helena Blavatsky, fundadora do movimento<br />
teosófico moderno</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Mais detalhes na <a href="http://www.theosconf.org/">página oficial do ITC</a></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na <a href="http://www.theosconf.org/">página oficial do ITC</a> são dadas indicações de como chegar
a La casa de Maria. Alguns voluntários irão também estar disponíveis para
ajudar a transportar os participantes para o local, mas para isso é necessário preencher um <a href="http://www.theosconf.org/pdf/ITC_TRANSPORTATION_FORM.pdf">formulário </a>e enviar um e-mail
para <a href="mailto:coordinator@theosophysb.org">Carolyn Dorrance</a>, uma associada da Loja Unida de Teosofistas, organização
que aliás tem um dos seus núcleos mais ativos exatamente em Santa Barbara. Relembre-se que além de
teosofistas da Sociedade Teosófica de Adyar , da Loja Unida de Teosofistas e da
Sociedade Teosófica de Point Loma – Blavatskyhouse também habitualmente
assistem ao evento teosofistas independentes. A Sociedade Teosófica de Pasadena
abandonou as ITC há alguns anos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No que diz respeito ao alojamento cerca de 40 quartos estão
disponíveis. Cada quarto tem três camas individuais e uma casa de banho com duche.
O preço dependerá se a ocupação é feita por um, duas ou três pessoas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-JQqeJmO5Q5o/Vu2jl7t1AjI/AAAAAAAACI0/QNBYP1sUeE4AMuqneBAIyT2IKPY1LqYrw/s1600/04_ddpanosliderreception.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="126" src="https://2.bp.blogspot.com/-JQqeJmO5Q5o/Vu2jl7t1AjI/AAAAAAAACI0/QNBYP1sUeE4AMuqneBAIyT2IKPY1LqYrw/s320/04_ddpanosliderreception.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As refeições são vegetarianas. Para outro tipo de preferências
alimentares deverá ser contactada previamente a organização.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A organização também aceita donativos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-pcHRBcPBxEY/Vu2mSbxJ_BI/AAAAAAAACJA/sl9n4pBDa-0hSpMxZO2Y6rs33zuwIeyWA/s1600/Herman_Gene_Jan.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://3.bp.blogspot.com/-pcHRBcPBxEY/Vu2mSbxJ_BI/AAAAAAAACJA/sl9n4pBDa-0hSpMxZO2Y6rs33zuwIeyWA/s320/Herman_Gene_Jan.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vermeulen, Jennings (centro) e à direita Jan Kind, o outro<br />
vice-presidente das ITC</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Lua em Escorpião já acompanha as ITC desde 2013. Pode
rever posts antigos sobre estes eventos clicando nas ligações abaixo</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
ITC 2013 <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2013/07/conferencia-internacional-de-teosofia.html">aqui</a> e <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2013/09/best-of-da-conferencia-internacional-de.html">aqui </a>(mais informações e videos <a href="http://www.theosconf.org/itc2013">aqui</a>)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
ITC 2014 <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2014/02/mais-novidades-sobre-conferencia.html">aqui</a>, <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2014/06/conferencia-internacional-de.html">aqui</a>, <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2014/09/itc-2014-construcao-de-pontes-solidas.html">aqui</a> e <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2014/09/a-versao-final-da-declaracao-de-naarden.html">aqui</a> (mais informações e videos <a href="http://www.theosconf.org/itc2014">aqui</a>)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
ITC 2015 <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2015/02/inscricoes-abertas-para-itc2015.html">aqui </a>, <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2015/07/contagem-decrescente-para-itc-2015.html">aqui </a>e <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2015/10/itc2015-um-balanco-distancia.html">aqui</a> (mais informações e videos <a href="http://www.theosconf.org/itc2015">aqui</a>)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-8Lb0hc8Uzt4/UDVTnaTQW4I/AAAAAAAAAyQ/1tveeacB7rUqdO4bMHEXd9mRyfa-j9aoQ/s1600/st.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-8Lb0hc8Uzt4/UDVTnaTQW4I/AAAAAAAAAyQ/1tveeacB7rUqdO4bMHEXd9mRyfa-j9aoQ/s320/st.gif" width="301" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
A colaboração entre as diversas tradições do movimento é fundamental
para a renovação do movimento teosófico e para que este se torne uma força mais
coesa para a transformação espiritual que o nosso mundo necessita.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-51376967556288442302016-04-16T11:11:00.000+01:002016-04-16T11:11:00.633+01:00Como provar a Teosofia? - H.P. Blavatsky e os seus sucessores (5ª parte)Terminamos hoje a publicação do artigo "Como provar a Teosofia? - H.P. Blavatsky e os seus sucessores" da autoria de Barend Voorham e Herman Vermeulen. Este último é o líder da Sociedade Teosófica de Point Loma-Blavatskyhouse, que tem sede na Holanda sendo uma das ramificações da Sociedade Teosófica original. Voorham é um dos teosofistas mais proeminentes desta mesma organização.<br />
<br />
Para mais informações sobre a STPL deverá consultar a <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2016/03/como-provar-teosofia-hp-blavatsky-e-os.html">1ª parte</a> deste artigo, recomendando-se naturalmente a leitura das quatro partes anteriores a quem não o fez.<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<b>A Teosofia depois de Blavatsky <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
De modo
algum queremos minimizar o papel de H.P. Blavatsky na divulgação da Teosofia, antes
pelo contrário. Ela foi aquela que, depois de muitos séculos, levantou a ponta
do véu. Só alguém que sabe alguma coisa sobre ensinar <i>Theosophia</i>, percebe que enorme tarefa isto é. Ela era o elo com os
Mestres.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-k85S5__UJHw/Voh7jgaplII/AAAAAAAACEQ/Sk2WCOZ0eEo/s1600/Como%2Bprovar%2B_Teosofia2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-k85S5__UJHw/Voh7jgaplII/AAAAAAAACEQ/Sk2WCOZ0eEo/s1600/Como%2Bprovar%2B_Teosofia2.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Três
modos de expressar os sete aspetos da consciência no que se refere à
constituição do Homem. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em cima: a classificação conforme dada por H.P.
Blavatsky em “A Chave para a Teosofia” <sup>(9)</sup>; </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">no meio: o “diagrama
oval” de G. de Purucker <sup>(10)</sup>; em baixo: o “modelo do piano”. Não se
contradizem </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">mutuamente: o diagrama oval refina a classificação de Blavatsky. O
modelo do piano foi recentemente </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">utilizado para ilustrar o ensinamento
teosófico de que cada centro de consciência na nossa constituição</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> transporta
todas as faculdades em si mesmo, e é assim capaz de fazer contacto com cada um
dos </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">centros de consciência mais elevados ou inferiores (por “ressonância”).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Quando,
depois da sua morte, alguns supostos ensinamentos espirituais são proclamados, sendo
contrários ao que Blavatsky ensinou, temos simplesmente de determinar o
seguinte: ou Blavatsky e os seus Instrutores estavam errados e existe
aparentemente uma outra doutrina que contém mais verdade; ou então eles tinham
razão. Neste caso, aquilo que é contrário a Blavatsky não é verdade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas
isto não significa que depois dela não existiram outros representantes dos
Mestres, que pudessem clarificar os textos de Blavatsky e ao fazerem-no
pudessem levantar um pouco mais o véu e mostrar um pouco mais da verdade.
Devemos abordar os seus ensinamentos da mesma forma que abordamos os de
Blavatsky. Se os seus textos refletirem as nossas ideias que já experienciámos
como verdadeiras, então podemos confiar razoavelmente nos seus ensinamentos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De
facto, cada ser pensante, quando está num estado altamente intuitivo e
compassivo é capaz de encontrar um caminho para uma explicação mais profunda.
Se negarmos esta possibilidade, então estamos a tornar Blavatsky num ícone. A
colocá-la num pedestal. E isto será tão injusto para ela, como rebaixá-la ou
ignorá-la. Em ambos os casos, isso conduz à degeneração.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A
tendência para venerar a fundadora de um movimento espiritual pode ser
encontrada em quase todos os movimentos espirituais. Nasce de uma sincera, mas
muitas vezes cega devoção. Para dar um exemplo: embora o Buda tenha
enfaticamente proclamado que o homem deve alcançar a sua própria salvação,
existem Budistas que rezam a Gautama e imploram-lhe por saúde e felicidade. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-ZIpH4YYKhX8/Voh89jQgi0I/AAAAAAAACEc/XhRTmh3NZCQ/s1600/Buddha_in_Sarnath_Museum_%2528Dhammajak_Mutra%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-ZIpH4YYKhX8/Voh89jQgi0I/AAAAAAAACEc/XhRTmh3NZCQ/s320/Buddha_in_Sarnath_Museum_%2528Dhammajak_Mutra%2529.jpg" width="250" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Uma imagem do Buda Gautama</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Existem
pessoas que têm uma imagem de Blavatsky em sua casa e em cada decisão
importante “consultam” essa imagem. Blavatsky certamente não ficaria agradada.
E isto é um eufemismo! Paradoxalmente, esta grande instrutora e principal
fundadora da Sociedade Teosófica, é neste caso mais um obstáculo do que um
auxílio para a vida teosófica, pois um teosofista deve aprender a tomar
decisões de modo independente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A verdadeira prova é a aplicação<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
Acreditamos
que depois de Blavatsky, outros foram também ajudados e apoiados pelos Mestres.
É sabido que existem cartas dos Mestres, escritas depois da morte de Blavatsky.
Annie Besant da Sociedade Teosófica de Adyar recebeu em 1900, nove anos depois
do falecimento de Blavatsky, uma carta de um Mestre. <sup>(11)</sup> W.Q. Judge
também recebeu cartas de Mestres depois da morte de Blavatsky, o que por sinal,
originou muitos problemas, porque nem toda a gente acreditou nele. Katherine
Tingley e Gottfried de Purucker estiveram, por assim dizer, também em contacto
com os Mahâtmas, anos após o falecimento de Blavatsky.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-gjxWv3hxDe4/U8EkfJFMN3I/AAAAAAAABhA/WbneP_H-6VE/s1600/purucker13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-gjxWv3hxDe4/U8EkfJFMN3I/AAAAAAAABhA/WbneP_H-6VE/s320/purucker13.jpg" width="227" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Gottfried de Purucker (1874-1942)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seria
ilógico se os Mestres virassem as costas à S.T.. Mesmo um homem ”mediano” não
iria, a meio da sua missão, atirar a toalha ao chão. Iriam estes grandes e
compassivos sábios agir dessa forma? Julgamos que não. É por isto que estamos
convencidos que depois de Blavatsky, outros estudantes avançados explicaram e
desenvolveram a <i>Theosophia</i> com a
ajuda dos Mestres.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Existe
uma pedra-de-toque que sirva para avaliar os mensageiros? Com certeza que sim. Acima
de tudo e antes de mais, eles devem ser exemplos vivos dos seus ensinamentos.
Devem praticar o que apregoam. Além disso, reconhece-se a árvore pelos seus frutos.
O mensageiro proporcionou mesmo uma maior perceção? Em que medida ele
contribuiu para moldar a fraternidade em termos práticos? </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E finalmente: a
doutrina que ele veicula, conflitua com a da Tradição Esotérica, de quem
Blavatsky foi a última e grande representante, e não nos referimos às suas
palavras (que são apenas ferramentas) mas ao conjunto integrado de
ensinamentos? Isso não significa que um novo mensageiro não possa explicar e
desenvolver os seus ensinamentos. Claro que pode: o propósito da missão dele é
fazer isso. Não deve apenas repetir as palavras de Blavatsky. Se compararmos o
primeiro grande trabalho de Blavatsky “Ísis sem Véu” com “A Doutrina Secreta”,
notaremos que o último livro não se contradiz com o primeiro, mas explica-o e complementa-o
em vários pontos. Quando Gottfried de Purucker apresenta o seu famoso diagrama
oval, <sup>(10)</sup> ele certamente não contradiz a divisão setenária da
consciência humana dada por Blavatsky. <sup>(9)</sup> Mas, vai um passo
adiante. Quando se apreende a ideia do digrama oval, é-se capaz de melhor
perceber o significado mais profundo de Blavatsky. Leia-se por exemplo a
estância 7 do volume I de “A Doutrina Secreta” e o comentário de Blavatsky
sobre esta estância, especialmente o primeiro verso com a frase do Livro Egípcio
dos Mortos. <sup>(12)</sup> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-r-6Q08oJboo/U8EgJGJxy6I/AAAAAAAABgQ/Eygg9HZHRHQ/s1600/sd7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-r-6Q08oJboo/U8EgJGJxy6I/AAAAAAAABgQ/Eygg9HZHRHQ/s320/sd7.jpg" width="215" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Combine-se isto com o diagrama oval e
compreender-se-á o que Blavatsky tentava comunicar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Mesmo
nós, editores da presente revista “Lucifer”, inspirados por uma citação de H.P.
Blavatsky, desenvolvemos este diagrama oval de algum modo, ao desenhar em cada
ego, uma oitava de um piano; uma modesta tentativa de tornar o ensinamento um
pouco mais claro. Em resumo, quando a Teosofia é-nos realmente provada, devemos
aplicá-la. Porque, ao fazê-lo mostramos que realmente a entendemos. Digerimos
os ensinamentos e novo alimento espiritual pode ser ingerido.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="EN-US">Notas:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">9.
Ver: H.P. Blavatsky, <i>A Chave para a Teosofia</i>, capítulo 6, secção 5.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">10. G. de Purucker <i>Fundamentals
of the Esoteric Philosophy</i>, Point Loma Publications, San Diego 1990, p.
225.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">11. http://www.katinkahesselink.net/lastkh.htm<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">12.
Ver ref. 7, Vol. 1, p. 213-222 [p.250-258 da edição em português]. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">13. H.P. Blavatsky,‘Psychic and
Noetic Action’. <i>Collected Writings</i>, The Theosophical Publishing House,
Wheaton 1990, Vol.12, p. 368-369.</span><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-24817097183471330532016-04-09T11:11:00.000+01:002016-04-09T13:11:03.404+01:00Como provar a Teosofia? - H.P. Blavatsky e os seus sucessores (4ª parte)Esta semana continuamos com a publicação da quarta e penúltima parte do artigo de Barend Voorham e Herman Vermeulen saído na edição de março de 2015 da revista Lucifer, da Sociedade Teosófica de Point Loma- Blavatskyhouse. Recomenda-se naturalmente a leitura das anteriores partes (<a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2016/03/como-provar-teosofia-hp-blavatsky-e-os.html">1ª</a> <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2016/03/como-provar-teosofia-hp-blavatsky-e-os_26.html">2ª</a> <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2016/04/como-provar-teosofia-hp-blavatsky-e-os.html">3ª</a>).<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<b>Confiança nos instrutores<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
A
Teosofia moderna foi dada à humanidade pela Sociedade Teosófica (S.T.), fundada
em 1875 em Nova Iorque por H.P. Blavatsky, Henry Steel Olcott, W.Q. Judge e mais
outros treze. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-3XSzGGXtSu0/U8Eemdk9WTI/AAAAAAAABf8/rDGfaOcoeAg/s1600/hso4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-3XSzGGXtSu0/U8Eemdk9WTI/AAAAAAAABf8/rDGfaOcoeAg/s320/hso4.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Henry Steel Olcott, um dos fundadores<br />
da Sociedade Teosófica (1832-1907)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Contudo,
estes pioneiros – pelo menos três deles – alegavam que os <i>verdadeiros</i> fundadores eram os Mestres de Sabedoria e Compaixão.
Nos últimos 150 anos, existiram as especulações mais rebuscadas sobre quem eram
estes Mestres. Poucos os conheceram. De acordo com Blavatsky, são seres humanos
que estão muito acima da média dos humanos em termos de capacidades, sabedoria
e especialmente compaixão. Desde 1875, houve um dilúvio de ensinamentos
teosóficos, e apesar da maior parte destes ensinamentos poder ser encontrado
nos textos religiosos e filosóficos da Antiguidade, não raras vezes em
linguagem velada, são tão novos e estranhos para muita da moderna humanidade,
que para a parte maior dela será muito difícil compreender alguma coisa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Viver
em 2015, 140 anos depois da fundação da S.T., torna muito mais fácil entender
alguns dos ensinamentos teosóficos. O karma e a reencarnação, por exemplo, são
hoje em dia, mais ou menos familiares e portanto muito mais fáceis de entender.
Mas no fim do século XIX tudo era novo e estranho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fazer
um estudo dos primeiros anos da Sociedade Teosófica pode ser muito inspirador.
As dificuldades que os pioneiros enfrentavam eram enormes. Existiam ataques
hostis do mundo externo: cientistas que alegavam que os ensinamentos teosóficos
eram superstição ultrapassada; a igreja Cristã, que não suportava o facto de a
S.T. ter muita estima pelo Budismo e pelo Hinduísmo; os espiritualistas, a quem
Blavatsky não negava os fenómenos, explicando-os contudo de forma muito diferente.
Os maiores confrontos e problemas nasceram porém de antigos colaboradores que
se opunham à S.T. e especialmente à sua principal fundadora, H.P. Blavatsky. O
facto de a S.T. ter sobrevivido a todas estas dificuldades é para muitos
estudiosos uma evidência de que a mesma foi de facto preservada pelos Mestres.
Durante esses primeiros anos foi também claro que Blavatsky foi o elo entre os
Mestres e a S.T.. É evidente que outras pessoas contribuíram significativamente
para o trabalho. Henry Steel Olcott, presidente-fundador, desempenhou um papel
muito importante na organização. Mas no que respeitava aos ensinamentos, H.P.
Blavatsky era a autoridade. Graças a ela, algumas pessoas ligadas à Teosofia
podiam se corresponder com os Mestres. Ela era conhecida como a “carteira
oculta”. Quando ela deixava de estar num certo local, a influência dos Mestres
perdia também vigor. Quando, forçada pelas circunstâncias, deixou a sede na
Índia, a influência dos Mestres desapareceu também. <sup>(4)</sup><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<sup><br /></sup></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-YWasRH2bsdI/UVTGjH60tJI/AAAAAAAAAtw/csaHz_KxtR8/s1600/adyarc.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="214" src="https://1.bp.blogspot.com/-YWasRH2bsdI/UVTGjH60tJI/AAAAAAAAAtw/csaHz_KxtR8/s320/adyarc.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sede da Sociedade Teosófica matriz - Adyar, Chennai, Índia</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<sup><br /></sup></div>
<div class="MsoNormal">
Embora,
depois da sua morte, o seu trabalho não tenha sido devidamente estudado por
todos os teosofistas, ela permanecia como uma referência. Era a portadora da
luz. Mas serão os seus escritos a palavra definitiva?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Méritos intrínsecos <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
A
própria Blavatsky afirma num artigo que a Teosofia deve-se apoiar nos seus
méritos intrínsecos. <sup>(5)</sup> Fez esta declaração no contexto da
realização de fenómenos ocultos, com os quais ela tinha inicialmente tentado
suscitar interesse nos ensinamentos teosóficos. A certa altura ela deixou de
produzir estes fenómenos, porque não estimulavam o estudo da Teosofia, mas
apenas despertavam o sensacionalismo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Esta
afirmação pode ser interpretada no sentido muito mais amplo: todos os
ensinamentos, todos os textos, os de H.P. Blavatsky bem como os de outros
autores teosóficos, devem provar-se por si mesmos. Não são verdade porque o
autor pode produzir fenómenos ocultos ou porque foram inspirados por um Mestre. A
prova é a convicção do pensamento. Chegamos a ela por pensar independentemente,
não por acreditar nos outros! Quando testamos os ensinamentos com as nossas verdades
já experienciadas e o teste confirma a doutrina, então podemos ter <i>confiança</i> na sua verdade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A
Teosofia é por definição não dogmática. Não obstante estimemos e amemos
elevadamente H.P. Blavatsky, os seus textos devem ser abordados de modo tão
crítico como qualquer outro texto. A Teosofia apenas é benéfica para o ser
humano, se ele entender a verdade nela. Por outras palavras, uma atitude
crítica perante um ensinamento e o teste permanente, com as suas próprias
faculdades internas, é uma responsabilidade que não deve ser subestimada,
porque se assim não for, em quê é que estamos a basear a nossa confiança de que
Blavatsky era <i>a</i> mensageira dos
Mestres?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-QwvHNadzuTw/UDVPgjyU3oI/AAAAAAAAAMU/i5kdwh-uIj8/s1600/hpbsarony2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-QwvHNadzuTw/UDVPgjyU3oI/AAAAAAAAAMU/i5kdwh-uIj8/s320/hpbsarony2.jpg" width="239" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Helena P. Blavatsky (1831-1891)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Claro
que H.P. Blavatsky não forneceu a completa e absoluta verdade. Ela indicou os <i>princípios</i> da Teosofia aos buscadores da
verdade, e deu um grande número de formulações dos mesmos com respeito à
humanidade e ao planeta, mas nunca pretendeu dar “A Sabedoria dos Deuses” na
totalidade, o que para já seria impossível. No final de “A Doutrina Secreta”
ela escreve que as suas “exposições estão longe de ser completas” e que apenas
quis “preparar o terreno”. <sup>(6)</sup> Os volumes III e IV de “A Doutrina
Secreta” já haviam sido planeados e a sua publicação dependeria da receção dos
volumes I e II, embora estivessem <i>quase</i>
completos. Nunca foram publicados [NT: Na sua versão original, “A Doutrina
Secreta” foi publicada em dois volumes, que correspondem, grosso modo, aos
primeiros quatro volumes da edição em língua portuguesa. Esta controvérsia sobre os volumes III e IV será em breve abordada no Lua em Escorpião]. <sup>(7)</sup><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<sup><br /></sup></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Portanto
Blavatsky nunca deu a última palavra, mas antes a primeira, pelo menos no
impulso de 1875 da Loja da Sabedoria e da Compaixão. Os ensinamentos que ela
trouxe podem ser mais desenvolvidos e explicados. Ela também disse que no
século XX “algum discípulo mais bem informado e com qualidades mui superiores
poderá ser enviado pelos Mestres de Sabedoria para fornecer provas definitivas
e irrefutáveis de que existe uma Ciência chamada Gupta-Vidyâ; e de que, como as
nascentes do Nilo, outrora envoltas em mistério, a fonte de todas as religiões
e filosofias atualmente conhecidas permaneceu esquecida e perdida para a
Humanidade durante muitos séculos, mas foi finalmente encontrada.” <sup>(8)</sup><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<sup><br /></sup></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="EN-US">Notas:</span></b><b><span lang="EN-US" style="font-family: "agaramondpro-bold" , "serif"; font-size: 13.0pt;"> </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">4. Ver: H.P. Blavatsky, ‘Why I do
not return to India’. </span><i><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Collected Writings,
</span></i><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">The Theosophical Publishing House, Wheaton 1990, Vol. 12, p. 157-158. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">5. H.P. Blavatsky, ‘What of Phenomena’. <i>Collected Writings</i>, Theosophical
Publishing House, Wheaton 1990, Vol. 9, p. 50.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">6.
H.P. Blavatsky sempre foi muito clara sobre este assunto. Ver por exemplo: <i>A
Doutrina Secreta</i>, Vol I, p. viii [na versão original, p. 12 da edição em
português], onde ela escreve que a Doutrina Secreta merece ser considerada, não
porque invoque alguma autoridade dogmática, mas por se manter em íntima relação
com os factos da Natureza e seguir as leis da uniformidade e da analogia; e:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<i><span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">A Doutrina Secreta</span></i><span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">,
Vol. I, p. 20 [p.86 da edição em português], onde afirma que quando o leitor as
tiver compreendido claramente [às três proposições fundamentais], e percebido a
luz que espargem sobre todos os problemas da vida, mais nenhuma identificação
se tornará necessária; pois a verdade lhe saltará aos olhos, tão evidente como
a luz do Sol. <i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">7. H.P. Blavatsky,<i>The Secret
Doctrine</i>, Vol. 2, p. 797-798 [vol. </span><span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">IV
da edição em português, p.365-366].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;">8.
Ver ref. 7, Vol. 1, p. xxxviii [p.61 da ed. portuguesa].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: AGaramondPro-Regular;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
Continua na próxima semana.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6872511738475842779.post-54829669417727108622016-04-02T11:11:00.000+01:002016-04-21T22:13:51.696+01:00Como provar a Teosofia? - H.P. Blavatsky e os seus sucessores (3ª parte)Nas duas semanas anteriores, publicamos a <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2016/03/como-provar-teosofia-hp-blavatsky-e-os.html">1ª</a> e <a href="http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2016/03/como-provar-teosofia-hp-blavatsky-e-os_26.html">2ª</a> partes deste artigo de Barend Voorham e Herman Vermeulen publicado na revista Lucifer, da Sociedade Teosófica de Point Loma- Blavatskyhouse.<br />
<br />
Esta semana, prosseguimos com a 3ª parte, recomendando-se naturalmente a leitura das anteriores.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-TSELBuCa8q0/VZgWZ-SqyVI/AAAAAAAAB8M/T2rgOf0VXQo/s1600/HermanCVermeulen20130801222630.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://2.bp.blogspot.com/-TSELBuCa8q0/VZgWZ-SqyVI/AAAAAAAAB8M/T2rgOf0VXQo/s320/HermanCVermeulen20130801222630.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Herman Vermeulen-um dos autores do artigo e líder da ST<br />
Point Loma-Blavatskyhouse</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b>Prova<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
Podem
estas ideias teosóficas centrais ser provadas? Podemos estar convencidos da sua
verdade?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Neste ponto
temos de ser realistas. A forma mais elevada de prova é perceber, reconhecer,
entender e experienciar a verdade por nós próprios. A maior parte das pessoas
não é ainda capaz de experienciar muita da Teosofia. O PRINCÍPIO Omnipresente,
Eterno, Ilimitado e Imutável, que é o ponto de partida de todo o sistema
teosófico, não pode ser experienciado nem mesmo pelos deuses. Se algum ser <i>experienciar</i> o Ilimitado, dá expressão a
ISSO e não é mais um ser ou em ego, porque um ser, por maior que possa ser, é
sempre limitado. É por essa razão que nenhuma entidade é por definição capaz de
entender completamente o Ilimitado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A
maioria das pessoas também não é capaz de experienciar a reencarnação
conscientemente. Quando caímos no sono perdemos a nossa autoconsciência. Tal
como quando adormecemos, passamos pelo processo de morrer e nascer
inconscientemente e não podemos adquirir conhecimento em primeira mão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas no
domínio da <i>confiança </i>nós<i> </i>podemos conseguir completamente um
certo grau de prova. Podemos considerar os princípios teosóficos como hipóteses
e testá-las com as verdades que já experienciámos. Além disso, podemos examinar
se eles coincidem com aquilo que percecionamos à volta de nós. Avaliamos de
modo crítico se as ideias teosóficas são consistentes e lógicas e respondemos a
todo o tipo de questões.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Desta forma,
com base na razão e na lógica, podemos formar a ideia do Ilimitado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É claro
que esta ideia não é perfeita. Como seria isso possível? Mas ao menos iremos
entender que a finitude é ilógica por natureza e contrária às observações
humanas, pois nem no microcosmos, nem no grande universo nos deparamos com
limites. Não apontam os factos científicos sobre o átomo e o universo na
direção da infinitude? Ficamos portanto confiantes de que o conceito do
ilimitado esteja correto?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-hVXF6NyokhE/UxcR9RJ34uI/AAAAAAAABQ0/cebHovK1mMA/s1600/Simbolo%2Bdo%2BMovimento%2BTeos%25C3%25B3fico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-hVXF6NyokhE/UxcR9RJ34uI/AAAAAAAABQ0/cebHovK1mMA/s320/Simbolo%2Bdo%2BMovimento%2BTeos%25C3%25B3fico.jpg" width="283" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Com
respeito à reincarnação, também podemos dizer que é uma doutrina lógica. Em
toda a natureza existem ciclos. Podemos encontrá-los ciclicamente quer na nossa
vida quer nas civilizações humanas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Além disso, muitos fenómenos psicológicos
são elucidados e explicados com o conceito da ciclicidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Também
podemos <i>acreditar</i> na Teosofia. Não
raciocinamos por nós próprios, mas cremos nos outros. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Talvez tenhamos fé nela
porque o nosso companheiro diz-se teosofista, ou porque achamos os teosofistas
boas pessoas e de confiança. Esta crença é obviamente a forma mais fraca de
convicção, porque se nosso o companheiro nos desiludir ou se perdermos os
nossos amigos teosofistas, a base da nossa crença desaparece também.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pistis: confiança espiritual<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
As
provas efetivas de uma doutrina devem portanto ser encontradas na nossa própria
consciência. Não podem ser fornecidas por outrem, por mais sábio que seja. Não
obstante, podemos ter uma enorme confiança naquele que proclama uma doutrina.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Talvez
pareça que chegámos tortuosamente ao ponto em que devemos aceitar uma doutrina
baseada na autoridade de outrem. Estamos aqui a nos contradizer? Antes de mais,
temos de entender que todos nós assumimos certas posições porque confiamos
noutras pessoas. Poucos leitores já alguma vez pisaram o Pólo Norte. Contudo, a
maior parte assume que o mesmo existe. Têm confiança nos relatos sobre esta
região inóspita e assumem que as imagens daqueles mantos de gelo não são
manipuladas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Contudo,
esta confiança não é uma crença cega. É mais um reconhecimento, baseado na
lógica e na nossa própria experiência, da correção da perspetiva de outros, que
aplicamos como uma hipótese útil.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A nossa
sociedade não pode existir sem esta confiança. Afinal, se não confiássemos no
eletricista, no condutor de autocarros, no médico e no padeiro não poderíamos
viver juntos harmoniosamente. Pela mesma razão podemos ter fé nos instrutores
espirituais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Quando
esta confiança tem mais a ver com temas espirituais, pode ser chamada, tal como
na Grécia antiga de <i>Pistis</i>. Esta
palavra pode ser traduzida como “fé” ou às vezes como “crença”. Contudo, é
baseada na razão e em saber intuitivamente que algo é verdade. Não é crença
cega. É um conhecimento interno, livre de preferências pessoais. É-nos
familiar, porque corresponde com as nossas próprias experiências e identifica-se
com o fundamento do nosso ser.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A<i> Pistis</i> pode certamente ser útil para
nós na nossa busca pela verdade. Como dissemos, as provas são a convicção do
nosso pensamento. Portanto, a verdade não vem do exterior, mas deve ser
desenvolvida a partir do interior. Ou melhor, deve ser reconhecida ou <i>re</i>lembrada. A <i>Pistis</i> é a confiança em nós próprios. Somos capazes de encontrar a
verdade, porque ela está <i>dentro</i> de
nós. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Platão escreveu sobre isso. Qualquer conhecimento, qualquer verdade, dizia
este antigo filósofo grego, está dentro de nós. Para prová-lo, reflete em “Fédon”
da seguinte maneira. Vendo um objeto – uma lira, por exemplo - podemos nos
recordar de outra coisa. Ver uma rosa, pode evocar a consciência do belo.
Portanto, o conceito de “belo” – Platão fala da <i>ideia</i> do belo – já está dentro de nós, mas nós não nos apercebemos.
A rosa externa foi o que espoletou a recordação do conhecimento interno da
ideia de belo. <sup>(3)</sup> De facto, este é um despertar; a nossa fé em algo
é sublimada até à compreensão da verdade. Vamos desde a “cabeça” ao “coração”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-N8FS05fqAiE/VbQZfAOPImI/AAAAAAAAB-k/H-mf3ZQ2Vsc/s1600/Plato.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-N8FS05fqAiE/VbQZfAOPImI/AAAAAAAAB-k/H-mf3ZQ2Vsc/s1600/Plato.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Platão (427 (?) a.C-347 (?) a.C)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Isto
também funciona com certos ensinamentos. O conhecimento já está dentro de nós.
Através de um mito, de um símbolo, de um argumento ou de uma dissertação
ficamos conscientes da verdade no nosso Eu. Somos parte de um todo infinito e
um pouco mais de infinito também é infinito.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span lang="EN-US">Notas:<o:p></o:p></span></b><br />
<b><span lang="EN-US"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9pt;">3. Platão, </span><i><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Fédon</span></i><span lang="EN-US" style="font-size: 9pt;">, 72e-77a.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 9pt;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Continua na próxima semana.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0