Projecção de consciência, viagem astral, desdobramento, experiência fora do corpo são algumas das designações utilizadas para definir a experiência pessoal de se sentir, conscientemente, fora do corpo físico.
O veículo imaterial através do qual a pessoa se manifesta numa outra dimensão é denominado de psicossoma, corpo emocional, ou corpo astral. Este, por sua vez, encontra-se ligado, energeticamente, ao corpo físico (soma) através do chamado cordão de prata, uma espécie de feixe luminoso que só se rompe no momento da morte.
Relatos e descrições deste tipo de experiências sempre existiram em diversas épocas, e culturas, ao longo dos séculos.
Entre os sintomas mais comuns, de uma projecção, encontramos:
Catalepsia projectiva – Sensação de não conseguir mexer-se. A pessoa fica paralisada, não consegue abrir os olhos, nem gritar.
Deslocamento energético – sensação de cair, ou de escorregar.
Ballonnement – Sensação de flutuar, de se dilatar como um balão.
,
Ruídos Intracranianos – Zumbidos, barulhos intensos dentro da cabeça
Estado Vibracional – sensação de vibrar. A pessoa sente que que o corpo é sacudido intensamente.
O estado de lucidez de um projector é variável. A pessoa pode projectar-se, sem que disso tenha consciência, durante o sono, o que é mais frequente. Segundo a Projeciologia, todos nós somos projectores inconscientes enquanto dormimos.
O sonho lúcido é um estado intermediário, uma projecção em que o individuo não tem uma consciência plena. É como se a pessoa sonhasse acordada fora do corpo, sendo difícil libertar-se das alucinações oníricas.
A projecção lúcida é menos comum, e ocorre quando o indivíduo permanece totalmente consciente durante a experiência.
O campo da consciência não é simples de ser estudado. É mais fácil entender o que se passa no cérebro, como objecto de análise. A Projeciologia representa um desafio ao velho paradigma materialista e abre uma porta para um vasto campo de possibilidades. Mesmo que se possam reunir indícios e evidências, torna-se complicado submeter estes dados a provas e medidas objectivas, que rebatam a explicação apenas neurofisiológica do processo. Não obstante as dificuldades, as vivências pessoais não deixam de ser importantes pelo seu carácter transformador e exploratório da consciência humana.
Sem comentários:
Enviar um comentário