Este texto é a primeira parte da tradução de mais um post do
blog de Odin Townley, “Theosophy Watch”.
O tema é bastante controverso e alguns
teosofistas não gostam de misturar este tipo de questões, relacionadas com
círculos nas plantações (em inglês “crop circles”) com a Teosofia. Townley,
pelo contrário, não tem problemas com isso, considerando o assunto bastante
inspirador. Sendo eu também um interessado neste tema, achei o texto de Townley
excelente, bem merecendo a sua tradução para português.
Aqui vai…
“Muitas testemunhas acreditam que os círculos nas plantações
são mitologia espiritual moderna, incorporando mensagens ocultas com símbolos
codificados.
Estes símbolos vivos aparecem misteriosamente todos os
Verões nos campos de Wiltshire, Reino Unido e noutros locais, o que constitui
uma presença enigmática passível de dar azo a várias interpretações.
Alguns observadores asseguram que as formações simbólicas
são “mandalas de esperança” para o nosso problemático mundo, conforme conclui
David Pratt no seu artigo “Os círculos nas plantações e a sua mensagem”.
“O elemento básico dos glifos nas plantações é o círculo”,
acreditando Pratt que isso simboliza “unidade, espaço ilimitado e o espírito
criativo espiritual ou força divina. Os círculos nas plantações com anéis e
satélites às vezes assemelham-se a diagramas de elementos químicos, com os seus
eléctrons em órbita.”
Admitindo “tacitamente a omnipresença do Círculo sem
Limites”, ele é “o Postulado universal sobre que se alicerça todo o Universo manifestado
” conforme H.P. Blavatsky explica n’ “A Doutrina Secreta” [vol IV, p.159 da edição em português da Editora Pensamento]
“Embora revoluções e mudanças pareçam ser precipitadas por
coisas externas que nos acontecem (…)
este processo está dependente de uma evolução interna, de uma manifestação
interior.”, assegura a teosofista Lauren Coleman, no seu blog de astrologia.
Geometria sagrada
“Ao anunciar o início do Verão e o mais longo dia do ano, o
solstício de Junho era chamado de pleno Verão [NT:Midsummer no original] pelos
Celtas”, escreve a astróloga Elaine Kalantarian.
Muitas pessoas acreditam que os círculos nas plantações que
aparecem no Verão em Wiltshire transportam uma mensagem simbólica codificada.
(Clique aqui ou na foto abaixo para ver os últimos círculos).
Os peritos em simbologia tal como o pesquisador Freddy Silva, sugerem que as formas enigmáticas nos campos de cultivo são geometria
sagrada e podem representar “mandalas de esperança” para o nosso problemático
mundo.
O erudito teosofista David Pratt, também pensa o mesmo. No seu entusiasmante artigo “Os círculos nas plantações e a sua mensagem”
ele teoriza: “O elemento básico dos glifos nas plantações é o círculo que pode
simbolizar unidade, espaço ilimitado e o espírito criativo espiritual ou força
divina.”
“Os círculos nas plantações com anéis e satélites às vezes
assemelham-se a diagramas de elementos químicos, com os seus eléctrons em
órbita”, acrescenta Pratt.
A magia do círculo
“Ao passo que admite
tacitamente a omnipresença do Círculo sem Limites e dela faz o Postulado
universal sobre que se alicerça todo o Universo manifestado ” conforme H.P. Blavatsky explica n’ “A Doutrina Secreta” [vol IV, p.159 da edição em português da Editora Pensamento],
“…o Sábio guarda um
silêncio reverencioso a respeito daquilo que não deve ser objecto das
especulações do homem mortal.”
“A ciência começou recentemente a provar aquilo que antigos
mitos e religião têm sempre defendido”, escreve Lynne Mctaggart no seu pioneiro
livro “The Field” [O Campo], admitindo que:
“…pode existir algo como a energia vital.”
Referindo-se a esta energia vital, H.P. Blavatsky baptizou-a
de “Fohat” – o termo tibetano para o movimento consciente e enérgico do
Espírito Supremo.
Blavatsky explica, que quando esta força cruzar “o Circulo
como duas linhas de chamas, (horizontal e verticalmente),” (notem a
similaridade com o desenho da foto acima na plantação), simboliza que “…as
Legiões de Seres Abençoados jamais deixaram de enviar os seus representantes aos
Planetas sobre os quais tiveram a missão de velar desde o começo.”
Que diabo?
Nunca quis ser uma realizadora de filmes”, admite Suzanne
Taylor. “Mas no momento em que pela primeira vez testemunhei o mistério e a beleza espantosas dos círculos nas plantações, tudo mudou. De algum modo, os
círculos e os seus segredos preencheram-me com um sentimento de espanto, de alegria
e de esperança (por mim própria, pela humanidade, pelo nosso mundo). Acima de
tudo, eu tinha o intenso desejo de partilhar esta experiência incrível. Com
todos. Em todo o lado.”
Um gigantesco
mistério
Deixando pouco espaço à imaginação, uma enorme cruz celta de
quase 200 metros de largura com espirais internas apareceu a 15 de Agosto de
2008 num campo de trigo perto de Devizes, Wiltshire, Reino Unido."
Continua na próxima semana...
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