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sábado, 1 de setembro de 2012

Mistério nos campos (1ª parte)


Este texto é a primeira parte da tradução de mais um post do blog de Odin Townley, “Theosophy Watch”

O tema é bastante controverso e alguns teosofistas não gostam de misturar este tipo de questões, relacionadas com círculos nas plantações (em inglês “crop circles”) com a Teosofia. Townley, pelo contrário, não tem problemas com isso, considerando o assunto bastante inspirador. Sendo eu também um interessado neste tema, achei o texto de Townley excelente, bem merecendo a sua tradução para português.

Aqui vai…

“Muitas testemunhas acreditam que os círculos nas plantações são mitologia espiritual moderna, incorporando mensagens ocultas com símbolos codificados.
Estes símbolos vivos aparecem misteriosamente todos os Verões nos campos de Wiltshire, Reino Unido e noutros locais, o que constitui uma presença enigmática passível de dar azo a várias interpretações.

Alguns observadores asseguram que as formações simbólicas são “mandalas de esperança” para o nosso problemático mundo, conforme conclui David Pratt no seu artigo “Os círculos nas plantações e a sua mensagem”.

“O elemento básico dos glifos nas plantações é o círculo”, acreditando Pratt que isso simboliza “unidade, espaço ilimitado e o espírito criativo espiritual ou força divina. Os círculos nas plantações com anéis e satélites às vezes assemelham-se a diagramas de elementos químicos, com os seus eléctrons em órbita.”

Admitindo “tacitamente a omnipresença do Círculo sem Limites”, ele é “o Postulado universal sobre que se alicerça todo o Universo manifestado ” conforme  H.P. Blavatsky explica n’ “A Doutrina Secreta” [vol IV, p.159 da edição em português da Editora Pensamento]

“Embora revoluções e mudanças pareçam ser precipitadas por coisas externas que nos acontecem  (…) este processo está dependente de uma evolução interna, de uma manifestação interior.”, assegura a teosofista Lauren Coleman, no seu blog de astrologia.


Geometria sagrada

“Ao anunciar o início do Verão e o mais longo dia do ano, o solstício de Junho era chamado de pleno Verão [NT:Midsummer no original] pelos Celtas”, escreve a astróloga Elaine Kalantarian.

Muitas pessoas acreditam que os círculos nas plantações que aparecem no Verão em Wiltshire transportam uma mensagem simbólica codificada. (Clique aqui ou na foto abaixo para ver os últimos círculos).


Os peritos em simbologia tal como o pesquisador Freddy Silva, sugerem que as formas enigmáticas nos campos de cultivo são geometria sagrada e podem representar “mandalas de esperança” para o nosso problemático mundo.

O erudito teosofista David Pratt, também pensa o mesmo.  No seu entusiasmante artigo  “Os círculos nas plantações e a sua mensagem” ele teoriza: “O elemento básico dos glifos nas plantações é o círculo que pode simbolizar unidade, espaço ilimitado e o espírito criativo espiritual ou força divina.”


“Os círculos nas  plantações com anéis e satélites às vezes assemelham-se a diagramas de elementos químicos, com os seus eléctrons em órbita”, acrescenta Pratt.

A magia do círculo

“Ao passo que  admite tacitamente a omnipresença do Círculo sem Limites e dela faz o Postulado universal sobre que se alicerça todo o Universo manifestado ” conforme  H.P. Blavatsky explica n’ “A Doutrina Secreta” [vol IV, p.159 da edição em português da Editora Pensamento],
 “…o Sábio guarda um silêncio reverencioso a respeito daquilo que não deve ser objecto das especulações do homem mortal.”


“A ciência começou recentemente a provar aquilo que antigos mitos e religião têm sempre defendido”, escreve Lynne Mctaggart no seu pioneiro livro “The Field” [O Campo], admitindo que:
“…pode existir algo como a energia vital.”



Referindo-se a esta energia vital, H.P. Blavatsky baptizou-a de “Fohat” – o termo tibetano para o movimento consciente e enérgico do Espírito Supremo.

Blavatsky explica, que quando esta força cruzar “o Circulo como duas linhas de chamas, (horizontal e verticalmente),” (notem a similaridade com o desenho da foto acima na plantação), simboliza que “…as Legiões de Seres Abençoados jamais deixaram de enviar os seus representantes aos Planetas sobre os quais tiveram a missão de velar desde o começo.”

Que diabo?

Nunca quis ser uma realizadora de filmes”, admite Suzanne Taylor. “Mas no momento em que pela primeira vez testemunhei o mistério e a beleza espantosas dos círculos nas plantações, tudo mudou. De algum modo, os círculos e os seus segredos preencheram-me com um sentimento de espanto, de alegria e de esperança (por mim própria, pela humanidade, pelo nosso mundo). Acima de tudo, eu tinha o intenso desejo de partilhar esta experiência incrível. Com todos. Em todo o lado.”



Um gigantesco mistério

Deixando pouco espaço à imaginação, uma enorme cruz celta de quase 200 metros de largura com espirais internas apareceu a 15 de Agosto de 2008 num campo de trigo perto de Devizes, Wiltshire, Reino Unido."


Continua na próxima semana...

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