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sábado, 18 de janeiro de 2014

O desaparecimento do terceiro olho (2ª parte)


Continuamos com a tradução do artigo do Theosophy Watch, "O desaparecimento do terceiro olho", iniciada na semana passada.

O que é o Espírito?


“É este vácuo um vazio?”, pergunta Deepak Chopra, “ou poderá ser o ventre da criação, a fonte da própria Vida?”.

Blavatsky articulou o conceito do ponto zero ou da singularidade da origem do Cosmos, diz Christopher Holmes no seu livro “God, Science and The Secret Doctrine” [Deus, Ciência e a Doutrina Secreta].




Blavatsky apontava para os fundamentos espirituais do cosmos de um ponto de vista meta-científico: “Pontos materiais sem extensão [pontos-zero] são…os materiais com que os “Deuses”…e outros Poderes invisíveis formam os seus corpos. ..o Universo inteiro concentrando-se, por assim dizer, num só ponto”.






O Despertar

Tão frequentemente transformado pela ignorância num peregrino cego, ensurdecido pelo barulho da civilização e da cultura, o Espírito no homem, depois da  insanidade, regressou agora à sensatez, tal como o Rei Lear.

“E quem vencer nesta hora suprema tornar-se-á o mestre da situação e do futuro”.




“Esta era de materialismo crasso, da insanidade e cegueira da Alma, está rapidamente a morrer”, escreve Blavatsky. “Uma luta mortal”, observa ela, “…entre misticismo e materialismo, está já sendo travada.”

“Tornar-se-á o autocrata e único controlador dos milhões de homens já nascidos e por nascer. Se se puder confiar nos sinais dos tempos, não serão os materialistas e os ateístas que permanecerão conquistadores.” 




“A ciência moderna tem-nos ensinado muito sobre o mundo,“ mas pergunta o editor “tornará a ciência alguma vez a espiritualidade obsoleta?”

“Hoje, a necessidade de explicações espirituais permanece forte – cerca de 20 por cento da população descreve-se como “espiritual, mas não religiosa”, ou seja, não ligada a uma igreja ou sinagoga específica mas comprometida com uma procura espiritual.”




No seu artigo “The Tidal Wave”, Blavatsky escreveu:

“O Espiríto no homem – o raio direto do Espírito Universal – por fim despertou”.


Edgar Cayce

“Como ensinado por milhares de anos, reincarnação é o processo de viver através de uma série de vidas, com o propósito de desenvolver a alma.

Edgar Cayce abordou este processo nas quase duas mil leituras que fez em vida.

“De acordo com Cayce, as nossas vidas não começam no momento do nosso nascimento físico. O nosso estado natural é o Espírito – e neste estado, temos existido por muitos milénios.”






O capítulo final?

Mesmo a Terra reencarna. O capítulo final da vida na Terra, alega H.P. Blavatsky n’ “A Doutrina Secreta” [Vol.I , p.269 do original em inglês, p.301 da edição em português da Pensamento] está ainda em fase de projeto.

“A História da Criação e do Mundo, desde a sua origem até à época presente, compõe-se de sete capítulos. O capítulo sétimo ainda não foi escrito.”




Egoísmo espiritual

Será possível ser “espiritual” e “egoísta” ao mesmo tempo? Aparentemente sim. Os Budistas têm uma palavra para isso: “pratyeka”. “No Budismo do Norte”, escreve Blavatsky:

“Um Pratyeka Buda é sinónimo de Egoísmo espiritual.”

“Aquele que se torna um Pratyeka Buda”, diz “A Voz do Silêncio”, “só reverencia o seu Eu” - noutras palavras, egoísta e autocentrado.




De acordo com a Voz, os “Pratyeka Budas são os Boddhisattvas que se esforçam pela veste de Dharmakâya e frequentemente a obtêm após uma série de vidas. Nada cuidando das aflições da humanidade, ou de ajudá-la, mas apenas da sua própria bem-aventurança, eles entram no Nirvana, e desaparecem da vista e dos corações dos homens.”




Recordações da vida passada

De acordo com Blavatsky e também Cayce, em cada nova vida nós retomamos os nossos relacionamentos exatamente onde os deixámos. São os sentimentos que fazem as experiências de vidas passadas se tornarem realidade para nós.





O declínio da Atlântida

Paul Johnson escreve: “De acordo com HPB, a magia negra, ou o uso indevido de poderes espirituais conduziu à perda da visão espiritual no fim da quarta raça (Atlante), bem como ao desaparecimento gradual do terceiro olho, até às suas funções cessarem por completo, “devido à condição material e depravada da humanidade. Isto ocorreu anteriormente à submersão da parte principal do Continente Atlante.”




O Terceiro Olho

“Dizem-nos que os homens da Terceira Raça-Raíz”, escreve Blavatsky, “possuíam um Terceiro Olho, físico, que persistiu até cerca do período médio da terceira sub-raça da Quarta Raça-Raíz. [Mas], a consolidação e o aperfeiçoamento do organismo humano deram lugar a que desaparecesse da anatomia externa do homem."




“Contudo, psíquica e espiritualmente, a sua perceção mental e visual (…) devido à condição material e depravada da humanidade, [cessou] por completo. Isto ocorreu anteriormente à submersão da parte principal do Continente Atlante.”

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