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sábado, 11 de janeiro de 2014

O desaparecimento do terceiro olho (1ª parte)

Uma das primeiras traduções que o Lua em Escorpião apresentou foi de um texto do excelente blog Theosophy Watch, de Odin Townley. Depois dessa primeira vez, outras se seguiram, a última das quais há mais de um ano. Odin continua, à média de uma vez por semana a colocar ótimos artigos, sempre bem acompanhados por vídeos, fotos e ligações no seu blog. Infelizmente, no Lua em Escorpião não podemos traduzir todas as mensagens do Theosophy Watch que gostaríamos. Contudo, recentemente foi disponibilizado um texto que não podemos deixar de republicar em português chamado “O desaparecimento do terceiro olho”.


Odin Townley

Começa assim:

“A Teosofia ensina o desenvolvimento progressivo de tudo, “ tanto dos mundos como dos átomos” segundo “A Doutrina Secreta” [p.106 do vol.I da edição da Pensamento]. “Não é possível conceber o princípio desse maravilhoso desenvolvimento, nem tão pouco imaginar-lhe o fim”, dizem os sábios antigos.


Despertar


Para eles, o nosso “Universo não passa de uma unidade num número infinito de Universos, todos eles (…) elos da Grande Cadeia Cósmica de Universos.”

Nesta perspetiva, cada cosmos individual ou vida humana singular é o efeito da sua predecessora. Sob a lei kármica, “de causa com o que lhe sucede”.

Se as vidas e universos são como escolas, então as salas de aula são estádios de consciência, conduzindo-nos a uma cada vez maior autoconsciência e desenvolvimento espiritual, mas apenas se formos sábios o suficiente para perseguir esse caminho.

Desse modo, as nossas vidas são complexas criações, uma série de “despertares sucessivos”, ampliados gota a gota, pelos nossos karmas individual, familiar, racial, nacional e global.

Cada pessoa encaixa-se no seu ritmo particular cuja vida reflete uma mistura de karma passado e de escolhas presentes.

Estamos todos em pontos ligeiramente distintos de um arco evolucionário ascendente, pagando velhas dívidas, contraindo novas – avançando ou recuando, enquanto a mente desperta para novas realidades.




As escolhas que definem o nosso carácter em cada vida são autoescolhidas – um composto de energias físicas, sensoriais, emocionais, mentais, psíquicas e espirituais.

O antigo julgamento egípcio pós-morte pesava simbolicamente o coração do indivíduo contra “a pena da verdade”.

Pesando o coração

A Doutrina Secreta” realça que os desafios da vida são o resultado de ficar preso num plano pessoal da consciência, numa mundivisão. Qualquer que seja, “tanto nós como as coisas pertencentes ao mesmo plano, somos as únicas realidades do momento.”

Então, enquanto a nossa intuição espiritual cresce, “percebemos que nos estágios já percorridos, havíamos tomado sombras como realidades”.


“…e o progresso ascendente do Ego é um contínuo e sucessivo despertar, cada passo à frente levando consigo a ideia de que então alcançamos a “realidade”.


Consciência


“Há duas espécies de Siddhis”, diz “A Voz do Silêncio”, [p.45 da edição da Pensamento], “um grupo abrange as energias inferiores, grosseiras, psíquicas e mentais, enquanto o outro exige o mais elevado treino dos poderes espirituais.” O cientista Dean Radin, do IONS explica:




Mudanças

“A grande mudança psíquica e espiritual agora em curso no domínio da Alma humana “, escreveu H.P. Blavatsky em “The Tidal Wave” é notável”. Esta mudança afirma-se, diz Blavatsky, "por entre o forte ruído de línguas barulhentas e intrometidas, o confronto da opinião pública.”

"Este momento marcante iniciou-se no início do último quartel do século XIX", escreveu ela, “ e terá um fim, segundo uma profecia mística, para o bem ou para o mal da humanidade civilizada.”





“Mas a grande mudança não ocorre num silêncio solene, nem é percebida apenas por uma minoria”, escreveu HPB. “Por comparação, o barulho da mais ruidosa agitação política parece o agitar da folhagem da floresta num quente dia de Primavera.”

“Na verdade, o Espírito no homem, há tanto tempo escondido do olhar do público, tão cuidadosamente ocultado e até agora exilado da arena da aprendizagem moderna, finalmente despertou."





“Afirma-se agora e ruidosamente reclama novamente os seus legítimos, embora não reconhecidos direitos. Recusa-se a ser esmagado sob o pé brutal do Materialismo, alvo de especulação pelas Igrejas, e fonte insondável de rendimento por aqueles que se auto-constituíram como seus guardiões universais”.

Um caso misterioso

“Como o virar das páginas de um livro”,disse o hipnotista amador Morey Bernstein à sua jovem hipnotizada, a dona de casa Virginia Tighe, do Colorado, EUA. “Vou fazê-la recuar, recuar através do tempo e do espaço…e quando voltar a falar consigo, terá sete anos de idade”.





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