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sábado, 12 de janeiro de 2013

Como é morrer (2ª parte)


Na semana passada, na 1ª parte de "Como é morrer", (lembre-se que este texto é uma tradução de um post do blog Theosophy Watch) terminámos com a história de George Ritchie, um soldado norte-americano que teve uma experiência de quase morte.

O relato de Ritchie foi o primeiro contacto que o Dr. Raymond Moody Jr. teve com EQM durante a sua licenciatura em filosofia pela Universidade da Virgínia.

Isto foi o que levou Moody a investigar mais de 150 casos de EQM no seu livro “Vida depois da Vida” e noutros dois livros que se seguiram.



O Dr. Raymond A. Moody, Jr., psiquiatra, reconhecido “pai” das Experiências de Quase Morte, é autor do clássico “Vida depois da Vida” que vendeu mais de dez milhões de cópias. O livro do Dr. Moody deu início à investigação no campo dos estudos de quase-morte. Professor de psicologia no Wes Georgia College, ele é também o autor de Laugh after Laugh [“O último a rir”, Ed. Pergaminho] e The Light Beyond [“A luz do além", Ed. Pergaminho].

“Ignoramos o além, porque esta ignorância é uma condição da nossa própria vida. Da mesma forma o gelo não pode saber do fogo exceto quando se derrete e desaparece”. [escreve Moody, Jr]

Existe um tipo de “conhecimento noético” que acompanha todos os EQM e EFC verdadeiros. A derradeira EFC é obviamente experienciada como um estado após a morte do corpo físico e até a subsequente reencarnação da alma individual. 


Quais as caraterísticas e que qualidades têm as experiências de quase morte? Representam estas experiências um encontro autêntico com o além, ou são apenas uma fabricação da atividade do nosso cérebro?

As qualidades comuns às experiências de quase-morte incluem sentimentos de profunda paz, sensação extra-corporal, encontros com “seres de luz” e com parentes falecidos, revisão de vida e relutância em voltar.

O Dr. Moody explora o significado destas experiências para o nosso próprio entendimento do inconsciente coletivo, enfatizando o valor da sabedoria e do amor como valores primários na vida humana.



Partilhando a eternidade

O livro do Dr. Moody “Instantes de Eternidade” [NT: já aqui abordado no Lua em Escorpião pela Luísa Garcês de Lima], sobre experiências de morte partilhadas foi publicado recentemente. Escrito em conjunto com Paul Perry, este livro fornece numerosos exemplos sobre experiências de morte partilhadas.



As pessoas presentes durante a morte de alguém próximo experienciam uma saída do seu próprio corpo, veem a revisão de vida da pessoa querida e viajam até meio-caminho em direção à Luz. Moody descreve sete elementos chave da experiência de morte partilhada [para mais sobre este pormenor, ver aqui] que são muito semelhantes aos das experiências de quase morte.

“No momento solene da morte, cada homem, mesmo quando a morte é súbita”, diz Blavatsky n’”A Chave para a Teosofia”, “vê toda a sua vida passar diante dos olhos, nos mais diminutos detalhes. Por um breve instante o Ego pessoal se torna uno com o Ego individual e omnisciente.” Ela refere-se à ilusão do tempo nas experiências de quase morte no seu artigo “Memory in the Dying”, desta forma:

“Uma vida longa, talvez, vivida outra vez, durante um curto segundo!”

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