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sábado, 21 de julho de 2012

Conhecendo o astral (2ª parte)


Continuamos com a tradução do post do blog Theosophy Watch, "Conhecendo o astral", iniciado na semana passada.

Traduzindo do astral


Quando se lida com os discursos dos psíquicos e dos médiuns, deve ser sempre lembrado conforme escreveu H.P. Blavatsky que “eles traduzem automaticamente e inconscientemente as suas experiências. ”Em qualquer plano da consciência", diz ela, há uma tradução “para a linguagem e experiência do nosso plano físico normal.”

O antigo astronauta Edgar Mitchell descreve a sua experiência no filme visionário de Renée Scheltema “Something Unknown is Doing We Don´t Know What".

Olhando para o infinito e escuro campo de estrelas, ele ficou completamente envolvido num sentido profundo de conectividade universal.

Ele descreve uma experiência que mudou a sua vida, às vezes chamada de Efeito Panorâmico. Mitchell, juntamente com o parapsicólogo Charles Tart, tentou interpretar os sentimentos e percepções não lineares para nós.


Um psíquico puro?


“E esta confusão só pode ser evitada pelo treino-estudo especial do ocultismo”, continua Blavatsky, “que ensina como rastrear e guiar a passagem das impressões de um plano a outro e fixá-las na memória…”

Mesmo destreinado, nota Blavatsky, “o Ego de um medium puro pode ser atraído e, por um instante, unir-se numa relação magnética com um espírito desencarnado verdadeiro”.

Um “médium impuro”, avisa ela, “só pode confabular com a alma astral, ou “casca” do falecido. Devemos então dizer que a moralidade pessoal do médium será um teste justo à genuinidade da manifestação.”

Um exemplo de alguém que parece encaixar na definição de um médium puro, foi Edgar Cayce.



Cayce nunca se lembrava de nada após as suas leituras, o que confirma o que Blavatsky disse sobre médiuns em transe, que  “eles traduzem automática e inconscientemente as suas experiências”.

A Voz de Cayce


De seguida temos um fascinante arquivo áudio de Cayce a dar uma leitura. Ele deu mais de 14 mil leituras durante a sua vida, enquanto em transe auto-induzido.



As verdades espirituais, alvo de chacota pela moderna ciência reducionista, foram reverenciadas nas culturas antigas. Os mistérios escondidos do homem e da Natureza, são uma parte integrante da Tradição-Sabedoria.

O Rig-Veda


Quem verdadeiramente conhece e quem pode aqui
declarar de onde nasceu e de onde veio essa criação?
Os deuses são posteriores a essa produção do mundo.
Quem sabe então como se originou?

Ele, a primeira origem da criação,
formou tudo ou não formou.
Na verdade, Ele, cujo olho vela pelo mundo nos altos céus,
sabe, ou talvez não saiba...

Visão Espiritual


“O mais alto grau de clarividência – o da visão espiritual – é muito rara,” explica William Q. Judge, colega de confiança de H. P. Blavatsky que a ajudou com ”A Doutrina Secreta”.

“ O clarividente normal lida apena com os aspectos e estratos comuns da matéria astral,” reafirma Judge, e “a visão espiritual surge apenas naqueles que são puros, devotados e firmes.”

“Toda a outra clarividência é transitória, inadequada e fragmentária, lidando apenas com a matéria e a ilusão.”

“Pode ser atingida pelo desenvolvimento especial de um órgão particular no corpo através do qual tal visão é possível”, afirma ele, “ e apenas depois de disciplina, longo treinamento, e o mais elevado altruísmo”

Como funciona


O “carácter fragmentário e inadequado [dos poderes psíquicos] resultam do facto”, nota W.Q.Judge, “de muito dificilmente qualquer clarividente ter o poder de ver para lá dos níveis inferiores da substância astral num determinado momento” e, que “os de mente pura e corajosos podem lidar com o futuro e com o presente muito melhor que qualquer clarividente.”

“A existência destes dois poderes” [clarividência e visão espiritual] conclui Judge, “prova a presença em nós dos sentidos internos, e do médium necessário – a Luz Astral.”

Na próxima semana será colocada a terceira e última parte de "Conhecendo o astral.

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